domingo, 11 de dezembro de 2016

Nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire


“Todavia, digo-­vos a verdade: a vós convém que eu vá.”  - Jesus - ( João, 16:7 )




Amados irmãos, bom dia!
"O Mestre precisava ausentar-­se para que o esforço de cada um se fizesse visível no plano divino da obra mundial.  Quantas vezes surgirá a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor por elevada conveniência ao bem comum? Recordai a presente passagem do Evangelho, quando a separação vos faça chorar, porque se a morte do corpo é renovação  para quem parte é também vida nova para os que ficam." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








Nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa (Mt 5:15). 


"Jesus compara os seus ensinamentos como a luz que afugenta as trevas. É a luz que ilumina, que dá significado à Vida e a valoriza, mas, se procurarmos em suas lições apenas conforto e bem-estar para nós, sem compreender o seu apelo maior, convocando-nos à Fraternidade, então sua claridade ficará aprisionada no vaso do egoísmo e de nada valerá, pois, apesar de detê-la continuaremos na escuridão de nossas mazelas.

A luz simboliza o esclarecimento, a orientação, o processo educativo, capazes de nos transformar para melhor, nos libertando do vale de lágrimas e de dores onde, usualmente, estamos relegados. A candeia deve ser colocada, não debaixo do alqueire, encoberta pela indiferença ou interesse pessoais, mas no velador, para que possa oferecer luz a todos. É óbvio que cada um assimila de acordo com a sua percepção e com o seu piso evolutivo. A plena capacidade de irradiação da luz indica, também, o espírito de solidariedade, amor e cooperação que deve estar presente nas relações humanas. Neste sentido, os núcleos espíritas vêm oferecendo, ao lado dos programas de estudo, oportunidade de se viver a mensagem cristã com simplicidade e modéstia, “[...] uma vez que o luzir do Evangelho em nós está condicionado à prática do Bem. Por isso, o verdadeiro cristão é alguém cujo comportamento é invariavelmente edificante [...].” -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






314. Aquele que deu começo a trabalhos de vulto com um fim útil e, que os vê interrompidos pela morte, lamenta, no outro mundo, tê-los deixado por acabar? 

“Não, porque vê que outros estão destinados a concluí-los. Trata, ao contrário, de influenciar outros Espíritos humanos, para que os ultimem. Seu objetivo, na Terra, era o bem da Humanidade: o mesmo objetivo continua a ter no mundo dos Espíritos.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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