quinta-feira, 11 de maio de 2017

E sede cumpridores da palavra


“A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-­la dou  como o mundo a dá.”  - Jesus - ( João, 14:27 )




Amados irmãos, bom dia!
"É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo. Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o  sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-








"Considerando o período de tempo que a mensagem cristã se encontra entre nós, entende-se que um esforço maior deva ser levado avante pelos cristãos — notadamente o espírita que detém maiores esclarecimentos sobre as consequências dos seus atos —, no sentido de vivenciá-la, tendo em vista esta orientação do apóstolo Tiago: “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1:22). 

Falsos discursos enganaram indivíduos, famílias e nações. Acreditaram alguns em promessas vãs, outros em teorias falaciosas, outros, ainda, em perspectivas de liberdade sem obrigações. E raças, agrupamentos e criaturas, identificando a ilusão, atritam-se, mutuamente, procurando a paternidade das culpas. [...] No turbilhão de lutas, todavia, o amigo do Cristo pode valer-se do tesouro evangélico, em proveito de sua esfera individual. 

Cumprir a palavra do Mestre em nós é o programa divino. Sem a execução desse plano de salvação, os demais serviços sob nossa responsabilidade constituirão sublimada teologia, raciocínios brilhantes, magnífica literatura, muita admiração e respeito do campo inferior do mundo, mas nunca a realização necessária. Eis o motivo pelo qual é sempre perigoso estacionar, no caminho, a ouvir quem foge à realidade de nossos deveres. 

Fazendo uma reflexão mais apurada, percebemos que não conseguimos nos furtar de certo constrangimento, de vergonha mesmo, quando deparamos com a interrogação do Mestre: “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, a fim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo. Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito. O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz. É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos sublimes e claros.[...] Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal. Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes lhes pareçam as atividades a que se ajustam. Na qualidade de político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus. É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de maneira indelével em todos os  templos, para que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações do seu verbo sublime." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal? 

“Para que sofrais como eles sofrem.” 

a) — E isso lhes diminui os sofrimentos? 

“Não; mas fazem-no por inveja, por não poderem suportar que haja seres felizes.” 

b) — De que natureza é o sofrimento que procuram infligir aos outros? 

“Os que resultam de ser de ordem inferior a criatura e de estar afastada de Deus.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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