“A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá.” - Jesus - ( João, 14:27 )
Amados irmãos, bom dia!
"É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo. Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o
sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede
o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da
consciência e no santuário do coração." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
"Considerando o período de tempo que a mensagem cristã se encontra
entre nós, entende-se que um esforço maior deva ser levado avante pelos cristãos
— notadamente o espírita que detém maiores esclarecimentos sobre as
consequências dos seus atos —, no sentido de vivenciá-la, tendo em vista esta
orientação do apóstolo Tiago: “E sede cumpridores da palavra e não somente
ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1:22).
Falsos discursos enganaram indivíduos, famílias e nações. Acreditaram alguns em
promessas vãs, outros em teorias falaciosas, outros, ainda, em perspectivas de liberdade
sem obrigações. E raças, agrupamentos e criaturas, identificando a ilusão, atritam-se,
mutuamente, procurando a paternidade das culpas. [...] No turbilhão de lutas, todavia, o
amigo do Cristo pode valer-se do tesouro evangélico, em proveito de sua esfera individual.
Cumprir a palavra do Mestre em nós é o programa divino. Sem a execução desse plano de
salvação, os demais serviços sob nossa responsabilidade constituirão sublimada teologia,
raciocínios brilhantes, magnífica literatura, muita admiração e respeito do campo inferior
do mundo, mas nunca a realização necessária. Eis o motivo pelo qual é sempre perigoso
estacionar, no caminho, a ouvir quem foge à realidade de nossos deveres.
Fazendo uma reflexão mais apurada, percebemos que não conseguimos
nos furtar de certo constrangimento, de vergonha mesmo, quando deparamos
com a interrogação do Mestre: “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não
fazeis o que eu digo?”
Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, a fim de ouvirem
as sublimes palavras do Cristo. Não se compreende, porém, o motivo de semelhante
propósito. O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz. É desnecessário
aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos sublimes e claros.[...]
Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal. Ignoram
que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes lhes pareçam
as atividades a que se ajustam. Na qualidade de político ou de varredor, num palácio
ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus. É por isso
que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de maneira indelével em todos os templos, para que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de
atender, sinceramente, às recomendações do seu verbo sublime." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem
ao mal?
“Para que sofrais como eles sofrem.”
a) — E isso lhes diminui os sofrimentos?
“Não; mas fazem-no por inveja, por não poderem
suportar que haja seres felizes.”
b) — De que natureza é o sofrimento que procuram
infligir aos outros?
“Os que resultam de ser de ordem inferior a criatura e
de estar afastada de Deus.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário