“E quanto fizerdes, por palavras ou por obras, fazei tudo
em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus e Pai.” - Paulo - ( Colossenses, 3:17 )
Amados irmãos, bom dia!
"Ampara-se, todavia, na Providência Divina e trabalha sempre, a benefício
de todos. Cumpramos, assim, nossa tarefa, por mais alta ou mais humilde, operando
invariavelmente em nome de Jesus. Junto d’Ele, sejam para nós a glória de amar e o prazer de servir." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro:
Senhor, para quem iremos nós? (Jo, 6: 67-68).
Estas palavras de Jesus: “Quereis vós também retirar-vos?” devem ser
meditadas com mais profundidade. Elas nos fazem ver que perante as grandes
decisões que repercutem em nossa existência, somos convocados a agir como
espíritas. A despeito da pergunta ser dirigida aos apóstolos, que possuíam
melhor entendimento e maior capacidade de servir, aplica-se a nós, também,
já esclarecidos à luz dos princípios espíritas.
Independentemente dos desafios que iremos deparar, dos testemunhos ou
renúncias que exemplificaremos, não devemos sucumbir ao desespero e fugir aos deveres. Não é por acaso que o Espiritismo está presente na nossa vida. É
por esta razão que Jesus afirmou, em outra oportunidade: “E a qualquer que
muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais
se lhe pedirá” (Lc 12: 48).
Diante do sofrimento, sobretudo, jamais devemos
nos afastar do Cristo, mas estreitar mais os laços afetivos com ele.
À medida que o Mestre revelava novas características de sua doutrina de amor, os seguidores,
então numerosos, penetravam mais vastos círculos no domínio da responsabilidade.
Muitos deles, em razão disso, receosos do dever que lhes caberia, afastaram-se, discretos,
do cenáculo acolhedor de Cafarnaum. O Cristo, entretanto, consciente das obrigações de
ordem divina, longe de violar os princípios da liberdade, reuniu a pequena assembléia
que restava e interrogou aos discípulos:
- Também vós quereis retirar-vos?
Foi nessa circunstância que Pedro emitiu a resposta sábia, para sempre gravada no edifício
cristão.
Realmente, quem começa o serviço de espiritualidade superior com Jesus jamais
sentirá emoções idênticas, a distância d’Ele. [...] Quem comunga efetivamente no banquete
da revelação cristã, em tempo algum olvidará o Mestre amoroso que lhe endereçou o
convite. Por este motivo, Simão Pedro perguntou com muita propriedade:
Senhor, para quem iremos nós? Partindo do princípio de que a Doutrina Espírita é o Consolador prometido,
o Cristianismo redivivo, não podemos alegar ignorância a respeito dos
seus princípios quando as dificuldades da caminhada evolutiva se revelam mais
ásperas. Ao contrário, esse é o momento exato para revelarmos a firmeza da
nossa fé, sem temer os obstáculos que atracam no porto da nossa existência
sob a forma de provações. Armados do escudo da coragem, da perseverança e
da confiança irrestrita no Cristo, sairemos vitoriosos." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
478. Pessoas há, animadas de boas intenções e que, nada
obstante, não deixam de ser obsidiadas. Qual, então,
o melhor meio de nos livrarmos dos Espíritos
obsessores?
“Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às
sugestões, mostrar-lhes que perdem o tempo. Em vendo
que nada conseguem, afastam-se.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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