“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso
contamina o homem.” - Jesus - ( Mateus, 15:18 )
Amados irmãos, bom dia!
"O ensinamento do Mestre, sob o véu da letra, consubstancia profunda
advertência.
Indispensável cuidar do coração, como fonte emissora do verbo, para que
não percamos a harmonia necessária à própria felicidade. O que sai do coração e da mente, pela boca, é força viva e palpitante, envolvendo a criatura para o bem ou para o mal, conforme a natureza da emissão. próximo ou remoto, de acordo com as nossas intenções mais secretas. É imprescindível vigiar a boca, porque o verbo cria, insinua, inclina, modifica, renova ou destrói, por dilatação viva de nossa personalidade. Em todos os dias e acontecimentos da vida, recordemos com o Divino
Mestre de que a palavra procede do coração e, por isso mesmo, contamina o homem." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
"É importante não nos submetermos às pseudonecessidades alimentadas
pelo ego que, por serem fictícias e transitórias, atordoam os sentidos, envenenam
os sentimentos, obliteram o raciocínio, interpondo obstáculos à melhoria
espiritual. O atraso moral torna o Espírito escravo de paixões inferiores, onde
o orgulho e o egoísmo estabelecem reinado desolador. Libertos, porém, dos
seus apelos inferiores, fazendo opção pelo amor do Cristo, constata-se e que o
seu jugo liberta e ampara por estar fundamentado no amor.
Os versículos 29 e 30, do registro de Mateus, trazem uma promessa de Jesus
que deve ser considerada com muita seriedade:
“Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso
para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”
Importa destacar que se o Cristo fala do seu jugo é porque existem outros
jugos, como o das paixões inferiores, anteriormente assinaladas. Nessas condições,
a pessoa corre o risco de ficar indiferente ao bem. Preferindo manter-se
à margem da vida, indolente, é então subjugada pelas oscilações dos interesses
egoísticos que lhe alimentam a existência. Presa às manifestações do egocentrismo, passa a ignorar o valor do sacrifício em benefício do próximo, incapaz que
se encontra de renunciar às atrações impostas por posições e cargos existentes
na vida em sociedade.
É necessário ficarmos atentos ao real sentido destas palavras de Jesus,
evitando-se qualquer tipo de equívoco: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei
de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para
a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”
Não existe,
na transcrição, estímulo à falta de compromisso moral quando Jesus anuncia:
“aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”; nem à ociosidade
quando afirma: “encontrareis descanso para a vossa alma”; ou, ainda, desprezo
pelo esforço e pelo trabalho, quando alega que o seu jugo é suave e que o seu
fardo é leve. Recordemos que o processo de renovação no bem exige dedicação
e persistência, obtido, em geral, à custa de suor e de lágrimas.
Neste contexto, orienta o benfeitor Emmanuel com propriedade:
Dirigiu-se Jesus à multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito
de aliviá-los.
— “Vinde a mim! — clamou o Mestre — tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei comigo,
que sou manso e humilde de coração!
Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo. Compacta
é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite.
É que o Mestre no “Vinde a mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o
procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem
renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra
para o encontro com a luz. A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de
caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas. Entretanto,
quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio
do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis
do campo inferior. Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro
das próprias paixões pelo jugo suave de Jesus-Cristo? Para esses foram pronunciadas
as santas palavras “Vinde a mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a
renovação indispensável." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos
pensamentos?
“Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar
de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes
podem dissimular.”
a) — Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa
viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma
pessoa depois de morta?
“Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum
terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que
vos observam.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário