quarta-feira, 3 de maio de 2017

O meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.


“Mas  o  que  sai  da  boca  procede  do  coração,  e  isso  contamina o homem.”  - Jesus - ( Mateus, 15:18 )




Amados irmãos, bom dia!
"O ensinamento do  Mestre, sob  o  véu  da letra, consubstancia profunda advertência. Indispensável cuidar do coração, como fonte emissora do verbo, para que não percamos a harmonia necessária à própria felicidade. O que sai do coração e da mente, pela boca, é força viva e palpitante, envolvendo a criatura para o bem ou para o mal, conforme a natureza da emissão. próximo ou remoto, de acordo com as nossas intenções mais secretas. É imprescindível vigiar a boca, porque o verbo  cria, insinua, inclina, modifica, renova ou destrói, por dilatação viva de nossa personalidade. Em todos os dias e acontecimentos da vida, recordemos com o  Divino  Mestre de que a palavra procede do coração e, por isso mesmo, contamina o homem." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






"É importante não nos submetermos às pseudonecessidades alimentadas pelo ego que, por serem fictícias e transitórias, atordoam os sentidos, envenenam os sentimentos, obliteram o raciocínio, interpondo obstáculos à melhoria espiritual. O atraso moral torna o Espírito escravo de paixões inferiores, onde o orgulho e o egoísmo estabelecem reinado desolador. Libertos, porém, dos seus apelos inferiores, fazendo opção pelo amor do Cristo, constata-se e que o seu jugo liberta e ampara por estar fundamentado no amor. Os versículos 29 e 30, do registro de Mateus, trazem uma promessa de Jesus que deve ser considerada com muita seriedade: 

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” 

Importa destacar que se o Cristo fala do seu jugo é porque existem outros jugos, como o das paixões inferiores, anteriormente assinaladas. Nessas condições, a pessoa corre o risco de ficar indiferente ao bem. Preferindo manter-se à margem da vida, indolente, é então subjugada pelas oscilações dos interesses egoísticos que lhe alimentam a existência. Presa às manifestações do egocentrismo, passa a ignorar o valor do sacrifício em benefício do próximo, incapaz que se encontra de renunciar às atrações impostas por posições e cargos existentes na vida em sociedade. É necessário ficarmos atentos ao real sentido destas palavras de Jesus, evitando-se qualquer tipo de equívoco: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” 

Não existe, na transcrição, estímulo à falta de compromisso moral quando Jesus anuncia: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”; nem à ociosidade quando afirma: “encontrareis descanso para a vossa alma”; ou, ainda, desprezo pelo esforço e pelo trabalho, quando alega que o seu jugo é suave e que o seu fardo é leve. Recordemos que o processo de renovação no bem exige dedicação e persistência, obtido, em geral, à custa de suor e de lágrimas. Neste contexto, orienta o benfeitor Emmanuel com propriedade: Dirigiu-se Jesus à multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito de aliviá-los. — “Vinde a mim! — clamou o Mestre — tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração! 

Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo. Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite. É que o Mestre no “Vinde a mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz. A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas. Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior. Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro das próprias paixões pelo jugo suave de Jesus-Cristo? Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a renovação indispensável." -( FEB - EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos






457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos pensamentos? 

“Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular.” 

a) — Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa depois de morta? 

“Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos observam.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário