terça-feira, 16 de maio de 2017

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim


“E  a  caridade  é  esta:  que  andemos  segundo  os  seus  mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o principio  ouvistes; que andeis nele.”  - João -  ( II João, 6 )




Amados irmãos, bom dia!
"Quem dá o pão ao faminto e água ao sedento, remédio ao enfermo e luz ao  ignorante, está colaborando na edificação do Reino Divino, em qualquer setor da existência ou da fé religiosa a que foi chamado.   Antes, porém, da caridade que se manifesta exteriormente nos variados setores da vida, pratiquemos a caridade essencial, sem o que não poderemos efetuar  a edificação e a redenção de nós mesmos. Trata­-se da caridade de pensarmos, falarmos e agirmos, segundo  os ensinamentos do Divino Mestre, no Evangelho. É a caridade de vivermos verdadeiramente n’Ele para que Ele viva em nós. Sem esta, poderemos levar  a efeito grandes serviços externos, alcançar  intercessões valiosas em nosso benefício, espalhar notáveis obras de pedra, mas, dentro de nós mesmos, nos instantes de supremo testemunho na fé, estaremos vazios e desolados, na condição de mendigos de luz." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






Interpretação do texto evangélico:

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim (Jo 14:1). 

"Tais palavras foram proferidas durante a última ceia de Jesus, antes do seu martírio e crucificação. Fazem parte do conjunto das derradeiras instruções que o Mestre prestou aos discípulos, cuja tônica é despedir-se dos irmãos e irmãs que lhe compartilharam a existência durante os três anos em que pregou o seu Evangelho, e também firmar, mais uma vez, seu amor e compaixão por toda a Humanidade. 

No discurso de despedida, suas palavras estão saturadas de compaixão por todos os discípulos, do presente e do futuro, que em seu nome deveriam submeter-se aos mais ásperos testemunhos. O inequívoco sentimento de esperança, presente na exortação de Jesus, segundo o registro de João, manifesta-se na forma de um apelo que solicita aos seus seguidores manterem a fé na assistência do Criador Supremo e, também, nele, o Messias celestial. A confiança em Deus se torna dinâmica, atuante, renovadora, no momento em que depositamos fé no Cristo, pela aplicação em nossa vida prática dos postulados que nos legou, capazes de nos aproximar da Divindade; consoante a Sua afirmativa: “ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João, 14:6) 

Os verbos turbar — que significa “causar ou sofrer perturbação, desequilíbrio, alteração da ordem”  e crer são empregados de forma incisiva, no texto, porque há intenção de atingir diretamente os sentimentos dos ouvintes, não apenas o raciocínio, tendo em vista a necessidade de levantar-lhes o bom ânimo. Refletindo sobre esse ensinamento de Jesus (“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”) e trazendo-o para os dias atuais, fazemos nossas as seguintes palavras do Espírito André Luiz: A tempestade espanta. Entretanto, acentuar-nos-á a resistência, se soubermos recebê- la. A dor dilacera. Mas aperfeiçoar-nos-á o coração, se buscarmos aproveitá-la. A incompreensão dói. Contudo, oferece-nos excelente oportunidade de compreender. A luta perturba. Todavia, será portadora de incalculáveis benefícios, se lhe aceitarmos o concurso. O desespero destrói. Diante dele, porém, encontramos ensejo de cultivar a serenidade. O ódio enegrece. No entanto, descortina bendito horizonte à revelação do amor. A aflição esmaga. Abre-nos, todavia, as portas da ação consoladora. O choque assombra. Nele, contudo, encontraremos abençoada renovação. A prova tortura. Sem ela, entretanto, é impossível a aprendizagem. O obstáculo aborrece. Temos nele, porém, legítimo produtor de elevação e capacidade." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






470. Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade? 

“A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às consequências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois, repeli-lo.” 



Que a graça e a paz sejam conosco!

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