“Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.” - Paulo - ( Efésios, 6:13 )
Amados irmãos, bom dia!
"Em todos os templos do pensamento religioso elevado, o Pai está
oferecendo armaduras aos seus filhos. Os crentes, num impulso louvável, podem entregar-se naturalmente às
melhores expansões afetivas, mas não se esqueçam de que o Senhor lhes oferece
instrumentos espirituais para a fortaleza de que necessitam, dentro da luta redentora;
somente de posse de semelhantes armaduras pode a alma resistir, nos maus dias da
experiência terrestre, sustentando a serenidade própria, nos instantes dolorosos e
guardando-se na couraça da firmeza de Deus." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o
meu próximo? (Lc 10: 29).
"Esta é, em geral, a posição mental do religioso que desperta do sono das
práticas ritualísticas, por julgá-las estéreis e sem sentido, e que se abre para
as verdades espirituais. Assim, se nos depararmos com tais companheiros em
nosso caminho, devemos exercitar a tolerância, uma vez que o despertamento
espiritual nem sempre se realiza abrupto, mas aos poucos.
Vive a tolerância na base de todo o progresso efetivo. As peças de qualquer máquina
suportam-se umas às outras para que surja essa ou aquela produção de benefícios determinados.
Todas
as bênçãos da Natureza constituem larga sequência de manifestações
da abençoada virtude que inspira a verdadeira fraternidade. Tolerância, porém, não é
conceito de superfície. É reflexo vivo da compreensão que nasce, límpida, na fonte da
alma, plasmando a esperança, a paciência e o perdão com esquecimento de todo o mal.
Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse
aos nossos caprichos, quando é nossa obrigação adaptar-nos, com dignidade, ao mundo,
dentro da firme disposição de ajudá-lo.
A Providência Divina reflete, em toda parte, a
tolerância sábia e ativa. Deus não reclama da semente a produção imediata da espécie
a que corresponde. Dá-lhe tempo para germinar, crescer, florir e frutificar. Não solicita
do regato improvisada integração com o mar que o espera. Dá-lhe caminhos no solo,
ofertando-lhe o tempo necessário à superação da marcha. Assim também, de alma para
alma, é imperioso não tenhamos qualquer atitude de violência." -( FEB -- EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
485. É exclusivamente moral a afeição que os Espíritos
votam a certas pessoas?
“A verdadeira afeição nada tem de carnal; mas, quando
um Espírito se apega a uma pessoa, nem sempre o faz só por afeição. À estima que essa pessoa lhe inspira pode
agregar-se uma reminiscência das paixões humanas.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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