quarta-feira, 31 de maio de 2017

E quem é o meu próximo?


“Portanto  tomai  toda  a  armadura  de  Deus,  para  que  possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.”  - Paulo - ( Efésios, 6:13 )




Amados irmãos, bom dia!
"Em todos os templos do pensamento religioso elevado, o Pai está oferecendo armaduras aos seus filhos. Os crentes, num impulso louvável, podem entregar-­se naturalmente às melhores expansões afetivas, mas não se esqueçam de que o Senhor lhes oferece instrumentos espirituais para a fortaleza de que necessitam, dentro da luta redentora; somente de posse de semelhantes armaduras pode a alma resistir, nos maus dias da experiência terrestre, sustentando a serenidade própria, nos instantes dolorosos e guardando-­se na couraça da firmeza de Deus." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-







Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? (Lc 10: 29). 

"Esta é, em geral, a posição mental do religioso que desperta do sono das práticas ritualísticas, por julgá-las estéreis e sem sentido, e que se abre para as verdades espirituais. Assim, se nos depararmos com tais companheiros em nosso caminho, devemos exercitar a tolerância, uma vez que o despertamento espiritual nem sempre se realiza abrupto, mas aos poucos. Vive a tolerância na base de todo o progresso efetivo. As peças de qualquer máquina suportam-se umas às outras para que surja essa ou aquela produção de benefícios determinados.

Todas as bênçãos da Natureza constituem larga sequência de manifestações da abençoada virtude que inspira a verdadeira fraternidade. Tolerância, porém, não é conceito de superfície. É reflexo vivo da compreensão que nasce, límpida, na fonte da alma, plasmando a esperança, a paciência e o perdão com esquecimento de todo o mal. Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse aos nossos caprichos, quando é nossa obrigação adaptar-nos, com dignidade, ao mundo, dentro da firme disposição de ajudá-lo. 

A Providência Divina reflete, em toda parte, a tolerância sábia e ativa. Deus não reclama da semente a produção imediata da espécie a que corresponde. Dá-lhe tempo para germinar, crescer, florir e frutificar. Não solicita do regato improvisada integração com o mar que o espera. Dá-lhe caminhos no solo, ofertando-lhe o tempo necessário à superação da marcha. Assim também, de alma para alma, é imperioso não tenhamos qualquer atitude de violência." -( FEB -- EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos






485. É exclusivamente moral a afeição que os Espíritos votam a certas pessoas? 

“A verdadeira afeição nada tem de carnal; mas, quando um Espírito se apega a uma pessoa, nem sempre o faz só por afeição. À estima que essa pessoa lhe inspira pode agregar-se uma reminiscência das paixões humanas.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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