quinta-feira, 30 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Tiago Maior


"Não vos escrevi porque ignorásseis a verdade, mas porque a conheceis." -( I João, 2: 21 )-



Amados irmãos, bom dia!
A cada dia fica mais evidente o cuidado a nós dispensados pela espiritualidade. Estão sempre a nos intuir quanto ao que devemos fazer e para tanto, basta observar  no decorrer do nosso dia, como as coisas sempre acontecem para o nosso bem. A verdade da vida consiste em nos dispormos aos cuidados do Senhor. Que nossa confiança se renove a cada dia.










Referências evangélicas sobre o apóstolo: Mateus, 4:21 e 10:3; Marcos, 3:17; Lucas, 6:17; Atos dos Apóstolos, 1:13.

“Pescador, nascido em Betsaida (Galileia), irmão de João, o Evangelista, filho de Zebedeu, fazia parte do círculo mais íntimo de Jesus. Existem suposições, fundamentadas nos textos de Lucas, 6:16 e dos Atos dos Apóstolos, 1:13, de que Tiago Maior seja, também irmão de Judas Tadeu, por parte de mãe. Quatro pessoas no Novo Testamento têm o nome Tiago (grego Iakobos), que é uma de duas formas gregas do nome hebraico Jacó (a outra sendo a simples transliteração Iakob). Como Jacó era um ancestral referenciado em Israel, Tiago foi um nome comum entre os judeus no período romano. Tiago, filho de Zebedeu, era um pescador galileu na área de Cafarnaum no mar da Galileia, um sócio (juntamente com seu irmão João) de Simão Pedro. Estava trabalhando no negócio encabeçado por seu pai quando foi chamado por Jesus para ser seu discípulo. Tiago e João formaram, ao lado de Pedro, o núcleo mais estreito de três entre os Doze apóstolos: eles testemunharam a ressureição da filha de Jairo, estiveram presentes à transfiguração e observaram (e em parte dormiram enquanto ela ocorria) a agonia de Jesus em Getsemâni. Ao que parece, Tiago e João expressavam-se explosivamente, ou esperavam que Deus lançasse um súbito julgamento sobre os inimigos de Jesus, porque foram apelidados Boanerges (sons de trovões) [...].


Fora dos Evangelhos sinóticos, Tiago, filho de Zebedeu, aparece somente em Atos. Estava presente na sala superior com o grupo que esperava Pentecostes. A única outra referência a ele no Novo Testamento é a notícia enigmática de que Herodes (Agripa I) o havia matado. Ele foi, assim, o segundo mártir registrado da igreja (depois de Estêvão) e o primeiro do grupo apostólico a morrer (com exceção de Judas Iscariotes, que havia sido substituído como apóstolo). Os demais tiagos citados no Novo Testamento são: Tiago, filho de Alfeu ou Tiago Menor, apóstolo de Jesus; Tiago, pai do apóstolo Judas Tadeu, e um outro Tiago, chamado irmão de Jesus, citado por Mateus, 13:55 e Marcos, 6:3.” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos








A ALMA APÓS A MORTE 

149. Que sucede à alma no instante da morte? 

“Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.”



Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Pedro, Simão, Simão Pedro ou Cefas


"Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem." - Jesus - (Mateus, 15: 18 )



Amados irmãos, bom dia!
Cuidemos com elevada atenção, do que sai de nossas bocas. As palavras tem poderes que podem tanto edificar, quanto destruir.
O mau é o que sai da boca, pois, geralmente falamos do que está cheio o nosso coração. Portanto, instruiu-nos o Mestre Jesus: vigiai e orai! 
Busquemos sempre caminhar na presença do nosso Mestre Jesus e na companhia dos bons Espíritos, a fim de que não caiamos nas ciladas do mau.











Referências evangélicas sobre o apóstolo: Mateus, 4:18 e 10:2; Marcos, 1:16 e 3:16; Lucas, 6:14 e 9:20; João, 1:40; Atos dos Apóstolos, 1:13.

“Pescador em Cafarnaum, na Galileia, era irmão do apóstolo André (Mateus, 4:18; Lucas, 6:14; João, 1:40). Pedro, nome dado por Jesus, (Mateus, 4:18; 10:2) ou Cefas, são cognomes do apóstolo, palavras que significam pedra, em grego e hebraico, respectivamente. João (1:40-42) chama-o de Simão Pedro. É também conhecido como Simão Bar-Jonas, que significa Simão, filho de Jonas (Mateus, 16:18). Em suas epístolas apenas se autointitula apóstolo ou servo. Pedro, Tiago e João Evangelista faziam parte do círculo íntimo de Jesus, participando dos mais importantes atos do Mestre. Pedro é muito lembrado pelo episódio, anunciado por Jesus, de que ele o negaria por três vezes. A negação de Pedro sempre constitui assunto de palpitante interesse nas comunidades do Cristianismo. Enquadrar-se a queda moral do generoso amigo do Mestre num plano de fatalidade? Por que se negaria Simão a cooperar com o Senhor em minutos tão difíceis? Útil, nesse particular, é o exame de sua invigilância. O fracasso do amoroso pescador reside aí dentro, na desatenção para com as advertências recebidas. Grande número de discípulos modernos participam das mesmas negações, em razão de continuarem desatendendo. Informa o Evangelho que, naquela hora de trabalhos supremos, Simão Pedro seguia o Mestre “de longe”, ficou no “pátio do sumo sacerdote”, e “assentou-se entre os criados” deste, para “ver o fim”.

Leitura cuidadosa do texto esclarece-nos o entendimento e reconhecemos que, ainda hoje, muitos amigos do Evangelho prosseguem caindo em suas aspirações e esperanças, por acompanharem o Cristo a distância, receosos de perderem gratificações imediatistas; quando chamados a testemunho importante, demoram-se nas vizinhanças da arena de lutas redentoras, entre os servos das convenções utilitaristas, assentando binóculos de exame, a fim de observarem como será o fim dos serviços alheios. A dolorosa experiência de Pedro não se resume às perseguições que sofreu, ou nas lutas que enfrentou na divulgação do Evangelho. Está, antes, relacionada ao fato de ter negado Jesus. A tradição evangélica nos informa que, replicando ao Mestre, Pedro lhe diz que seria capaz de dar a própria vida por Ele. Ouvindo essa afirmativa, observa o Cristo: “Pedro, a tua inquietação se faz credora de novos ensinamentos. A experiência te ensinará melhores conclusões, porque, em verdade, te afirmo que esta noite o galo não cantará sem que me tenhas negado por três vezes.” (Mateus, 26: 69-75).


A teologia católica afirma ser Pedro o fundador da igreja cristã de Roma, considerando-o o primeiro Papa. Simbolicamente pode-se admitir tal fato, porque, em termos históricos, Pedro não a poderia ter fundado. Depois da morte de Jesus, despontou como líder dos doze apóstolos, aparecendo, praticamente, em todas as narrativas evangélicas. Exerceu autoridade na recém-nascida comunidade cristã, tendo apoiado a iniciativa de Paulo de Tarso de incluir os não judeus na fé cristã. Foi morto em Roma, crucificado de cabeça para baixo, no ano de 64 d.C., durante a perseguição feita por Nero aos cristãos. A forma de crucificação do apóstolo foi, segundo a tradição, escolhida por ele mesmo, que não se julgava digno de morrer como Jesus morreu. Supõe-se que o seu túmulo se encontra sob a catedral de São Pedro, no Vaticano.” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos










148. Não é de lastimar que o materialismo seja uma consequência de estudos que deveriam, contrariamente, mostrar ao homem a superioridade da inteligência que governa o mundo? Deve-se daí concluir que são perigosos? 

“Não é exato que o materialismo seja uma conseqüência desses estudos. O homem é que deles tira uma consequência falsa, pela razão de lhe ser dado abusar de tudo, mesmo das melhores coisas. Acresce que o nada os amedronta mais do que eles quereriam que parecesse, e os espíritos fortes, quase sempre, são antes fanfarrões do que bravos. Na sua maioria, só são materialistas porque não têm com que encher o vazio do abismo que diante deles se abre. Mostrai-lhes uma âncora de salvação e a ela se agarrarão pressurosamente.” 

Por uma aberração da inteligência, pessoas há que só vêem nos seres orgânicos a ação da matéria e a esta atribuem todos os nossos atos. No corpo humano apenas vêem a máquina elétrica; somente pelo funcionamento dos órgãos estudaram o mecanismo da vida, cuja repetida extinção observaram, por efeito da ruptura de um fio, e nada mais enxergaram além desse fio. Procuraram saber se alguma coisa restava e, como nada acharam senão matéria, que se tornara inerte, como não viram a alma escapar-se, como não a puderam apanhar, concluíram que tudo se continha nas propriedades da matéria e que, portanto, à morte se seguia a aniquilação do pensamento. Triste conseqüência, se fora real, porque então o bem e o mal nada significariam, o homem teria razão para só pensar em si e para colocar acima de tudo a satisfação de seus apetites materiais; quebrados estariam os laços sociais e as mais santas afeições se romperiam para sempre. Felizmente, longe estão de ser gerais semelhantes idéias, que se podem mesmo ter por muito circunscritas, constituindo apenas opiniões individuais, pois que em parte alguma ainda formaram doutrina. Uma sociedade que se fundasse sobre tais bases traria em si o gérmen de sua dissolução e seus membros se entredevorariam como animais ferozes. O homem tem, instintivamente, a convicção de que nem tudo se lhe acaba com a vida. O nada lhe infunde horror. É em vão que se obstina contra a idéia da vida futura. Ao soar o momento supremo, poucos são os que não inquirem do que vai ser deles, porque a idéia de deixar a vida para sempre algo oferece de pungente. Quem, de fato, poderia encarar com indiferença uma separação absoluta, eterna, de tudo o que foi objeto de seu amor? Quem poderia ver, sem terror, abrir-se diante si o imensurável abismo do nada, onde se sepultassem para sempre todas as suas faculdades, todas as suas esperanças, e dizer a si mesmo: Pois que! depois de mim, nada, nada mais, senão o vácuo, tudo definitivamente acabado; mais alguns dias e a minha lembrança se terá apagado da memória dos que me sobreviverem; nenhum vestígio, dentro em pouco, restará da minha passagem pela Terra; até mesmo o bem que fiz será esquecido pelos ingratos a quem beneficiei. E nada, para compensar tudo isto, nenhuma outra perspectiva, além da do meu corpo roído pelos vermes! Não tem este quadro alguma coisa de horrível, de glacial? A religião ensina que não pode ser assim e a razão no-lo confirma. Mas, uma existência futura, vaga e indefinida não apresenta o que satisfaça ao nosso desejo do positivo. Essa, em muitos, a origem da dúvida. Possuímos alma, está bem; mas, que é a nossa alma? Tem forma, uma aparência qualquer? É um ser limitado, ou indefinido? Dizem alguns que é um sopro de Deus, outros uma centelha, outros uma parcela do grande Todo, o princípio da vida e da inteligência. Que é, porém, o que de tudo isto ficamos sabendo? Que nos importa ter uma alma, se, extinguindo-se-nos a vida, ela desaparece na imensidade, como as gotas dágua no Oceano? A perda da nossa individualidade não equivale, para nós, ao nada? Diz-se também que a alma é imaterial. Ora, uma coisa imaterial carece de proporções determinadas. Desde então, nada é, para nós. A religião ainda nos ensina que seremos felizes ou desgraçados, conforme ao bem ou ao mal que houvermos feito. Que vem a ser, porém, essa felicidade que nos aguarda no seio de Deus? Será uma beatitude, uma contemplação eterna, sem outra ocupação mais do que entoar louvores ao Criador? As chamas do inferno serão uma realidade ou um símbolo? A própria Igreja lhes dá esta última significação; mas, então, que são aqueles sofrimentos? Onde esse lugar de suplício? Numa palavra, que é o que se faz, que é o que se vê, nesse outro mundo que a todos nos espera? Dizem que ninguém jamais voltou de lá para nos dar informações. É erro dizê-lo e a missão do Espiritismo consiste precisamente em nos esclarecer acerca desse futuro, em fazer com que, até certo ponto, o toquemos com o dedo e o penetremos com o olhar, não mais pelo raciocínio somente, porém, pelos fatos. Graças às comunica- ções espíritas, não se trata mais de uma simples presunção, de uma probabilidade sobre a qual cada um conjeture à vontade, que os poetas embelezem com suas ficções, ou cumulem de enganadoras imagens alegóricas. É a realidade que nos aparece, pois que são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm descrever a situação em que se acham, relatar o que fazem, facultando-nos assistir, por assim dizer, a todas as peripécias da nova vida que lá vivem e mostrando-nos, por esse meio, a sorte inevitável que nos está reservada, de acordo com os nossos méritos e deméritos. Haverá nisso alguma coisa de anti-religioso? Muito ao contrário, porquanto os incrédulos encontram aí a fé e os tíbios a renovação do fervor e da confiança. O Espiritismo é, pois, o mais potente auxiliar da religião. Se ele aí está, é porque Deus o permite e o permite para que as nossas vacilantes esperanças se revigorem e para que sejamos reconduzidos à senda do bem pela perspectiva do futuro.




Que a graça e a paz sejam conosco!

terça-feira, 28 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Mateus ou Levi


"Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e o Cristo te esclarecerá." -( Paulo aos Efésios, 5: 14 )-



Amados irmãos, bom dia!
A todo instante somos chamados ao despertar da fé. Somente a verdade poderá nos libertar de nossas más tendências e nos transformar em Espíritos santificados. Nosso Mestre Jesus é a verdade. A única verdade, portanto, apressemos nosso passo e sigamos o seu caminho de luz.








Referências evangélicas sobre o apóstolo: Mateus, 10:3; Marcos, 2:14; Lucas, 5:27 e 6:15; Atos dos Apóstolos, 1:13.


“Era filho de Alfeu e de Cleofas, tendo como irmãos Tiago Menor. Nasceu na Galileia e era publicano (cobrador de impostos). “Os publicanos, conquanto gente de representação oficial, eram malvistos pelo povo, pois julgavam que extorquiam dinheiro dos contribuintes. Por isso se enriqueciam.” A escolha de Mateus, por Jesus, para compor o colégio apostolar provocou murmurações. Denominavam-se publicanos, no império dos Césares, os empresários de rendas públicas, membros da poderosa ordem dos cavaleiros (ordo equester); dominada pelos romanos a Palestina, também nesta se intitularam publicanos os cobradores de impostos, destinados ao patrimônio do invasor. Era um símbolo de vassalagem, inconciliável com a noção de povo eleito. Em linguagem atual, colaboracionismo com o vencedor. Escreveu o primeiro evangelho, no qual dá ênfase aos aspectos humano e genealógico de Jesus. Pregou no norte da África, depois da morte do Mestre, prosseguindo até a Etiópia, onde foi morto.” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos






MATERIALISMO 

147. Por que é que os anatomistas, os fisiologistas e, em geral, os que aprofundam a ciência da Natureza, são, com tanta freqüência, levados ao materialismo? 

“O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos homens, que julgam saber tudo e não admitem haja coisa alguma que lhes esteja acima do entendimento. A própria ciência que cultivam os enche de presunção. Pensam que a Natureza nada lhes pode conservar oculto.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Judas Tadeu ou Tadeu


"Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e o Cristo te esclarecerá." -( Paulo aos Efésios, 5: 14 )-



Amados irmãos, bom dia!
A todos nosso Mestre Jesus deseja seja revelada a verdade, mas, muitos preferem continuar dormindo o sono da cegueira espiritual. Sejamos conscientes de que, somente colheremos o que tivermos plantado e isso se aplica à todas as situações de nossas vidas. Que sejamos firmes em nosso propósito a fim de não atrasarmos, ainda mais, nossa reforma íntima que fará de nós seres muito melhores.











Referências evangélicas sobre o apóstolo: Mateus,10:3; Marcos, 3:18; João, 14:22; Lucas, 6:16; Atos dos Apóstolos, 1:13.

“É um dos doze citados nominalmente por Mateus e Marcos. Há indicações de que ele seria também filho de Alfeu e de Cleofas (parenta de Maria santíssima), portanto, irmão de Levi (Mateus) e de Tiago Menor, todos eram nazarenos e amavam Jesus desde a infância, sendo muitas vezes chamados de “os irmãos do Senhor”. Judas é identificado pela tradição antiga como o autor da epístola de Judas, que foi escrita a uma igreja ou grupo de igrejas desconhecido para combater o perigo representado por certos mestres carismáticos que estavam pregando e praticando libertinagem moral. O autor procura denunciar esses mestres como pessoas ímpias cuja condenação foi profetizada, e insta seus leitores a preservar o evangelho apostólico vivendo segundo as suas exigências morais. Contam as tradições que trabalhou na Mesopotâmia e na Pérsia.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos








146. A alma tem, no corpo, sede determinada e circunscrita? 

“Não; porém, nos grandes gênios, em todos os que pensam muito, ela reside mais particularmente na cabeça, ao  passo que ocupa principalmente o coração naqueles que muito sentem e cujas ações têm todas por objeto a Humanidade.”

a) — Que se deve pensar da opinião dos que situam a alma num centro vital? 

“Quer isso dizer que o Espírito habita de preferência essa parte do vosso organismo, por ser aí o ponto de convergência de todas as sensações. Os que a situam no que consideram o centro da vitalidade, esses a confundem com o fluido ou princípio vital. Pode, todavia, dizer-se que a sede da alma se encontra especialmente nos órgãos que servem para as manifestações intelectuais e morais.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

domingo, 26 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Judas Iscariote ou Iscariotes


"E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos." - Paulo - ( I Coríntios, 12: 6 )



Amados irmãos, bom dia!
Como sabemos nada é por acaso e todas as coisas concorrem a um determinado propósito. Isso pode mudar de acordo com cada circunstância, mas, sempre nos remetendo ao fiel cumprimento do que nos foi dado a saber que, o que plantamos será o que iremos colher. Nosso Pai Celestial tem o controle de tudo e seja em que caminho for, ele sempre estará na chegada, pois, só um é o Senhor. 








Referências evangélicas sobre o apóstolo: Mateus, 10:4; Marcos, 3:19; Lucas, 6:16; João, 12:4; Atos dos Apóstolos, 1:16.

Originário de Kerioth (ou Carioth), localidade da Judeia, era filho de Simão Iscariote (João, 13:2). Era comerciante de pequeno negócio, em Cafarnaum. Segundo as tradições, este apóstolo foi designado para cuidar do dinheiro comum (espécie de tesoureiro) do colégio apostolar, “[...] cujos escassos recursos se destinavam a esmolas. Transportava o saco alongado (bolsa), que habitualmente israelitas atavam à cinta, para recolher pecúnia.” (João, 12:6; 13:29). Judas deixou-se conduzir pela [...] embriaguez de seus sonhos ilusórios. Entregaria o Mestre aos homens do poder, em troca de sua nomeação oficial para dirigir a atividade dos companheiros. Teria autoridade e privilégios políticos. Satisfaria às suas ambições, aparentemente justas, com o fim de organizar a vitória cristã no seio de seu povo. Depois de atingir o alto cargo com que contava, libertaria Jesus e lhe dirigiria os dons espirituais, de modo a utilizá-los para a conversão de seus amigos e protetores prestigiosos. O Mestre, a seu ver, era demasiadamente humilde e generoso para vencer sozinho, por entre a maldade e a violência. Judas representa o tipo de pessoa preocupada com a vida material. Não obstante amoroso, Judas era, muita vez, estouvado e inquieto. Apaixonara-se pelos ideais do Messias, e, embora esposasse os novos princípios, em muitas ocasiões surpreendia-se em choque contra Ele. Sentia-se dono da Boa Nova e, pelo desvairado apego a Jesus, quase sempre lhe tomava a dianteira nas deliberações importantes. Foi assim que organizou a primeira bolsa de fundos da comunhão apostólica e, obediente aos mesmos impulsos, julgou servir à grande causa que abraçara, aceitando perigosa cilada que redundou na prisão do Mestre.

Ao presenciar o sofrimento de Jesus, durante a prisão e posterior crucificação, o apóstolo entendeu, tardiamente, o seu lamentável equívoco. “De longe, Judas contemplou todas as cenas angustiosas e humilhantes do Calvário. Atroz remorso lhe pungia a consciência dilacerada. Lágrimas ardentes lhe rolavam dos olhos tristes e amortecidos. Malgrados à vaidade que o perdera, ele amava imensamente o Messias.” Desse momento em diante é que Judas começou a entender o caráter essencialmente espiritual da missão de Jesus. E sinceramente arrependido, confessa publicamente o seu crime. Mas era tarde. O Mestre já estava nas mãos de seus algozes, os quais eram inflexíveis. O suicídio de Judas (acontecido em seguida à condenação de Jesus) lhe custou séculos de sofrimentos nas zonas inferiores no mundo espiritual, porque tentou corrigir um erro com outro erro. Todavia, ajudado espiritualmente por Jesus e seus companheiros de apostolado, depois de inúmeras reencarnações na Terra, dedicadas ao trabalho de fazer triunfar o Evangelho, Judas conseguiu reabilitar-se; e hoje está irmanado com Jesus em sua tarefa esplendorosa (Mateus, 27:1-10). Entregue a profundo remorso, Judas Iscariotes se suicida quando percebe que a crucificação de Jesus seria irreversível. “Matias foi o substituto de Judas Iscariote no apostolado. Nada sabemos nos primeiros tempos sobre Matias, senão que ele foi um dos setenta e dois discípulos que o Senhor enviou, dois a dois, adiante de si a todas as cidades e lugares que pretendia visitar.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







145. Como se explica que tantos filósofos antigos e modernos, durante tão longo tempo, hajam discutido sobre a ciência psicológica e não tenham chegado ao conhecimento da verdade? 

“Esses homens eram os precursores da eterna Doutrina Espírita. Prepararam os caminhos. Eram homens e, como tais, se enganaram, tomando suas próprias idéias pela luz. No entanto, mesmo os seus erros servem para realçar a verdade, mostrando o pró e o contra. Demais, entre esses erros se encontram grandes verdades que um estudo comparativo torna apreensíveis.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

sábado, 25 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - João


"Antes, vindo ele a Roma, com muito cuidado me procurou e me achou." - Paulo - ( II Timóteo, 1: 17 )



Amados irmãos, bom dia!
Para encontrarmos Jesus e aqueles que o servem, faz-se mister buscá-los zelosamente. Raros os aprendizes que assim o fazem e se revoltam quando não tem os seus desejos realizados. Saibamos plantar o que queremos colher, portanto, sejamos zelosos com as questões espirituais, assim como foram tantos que nos deixaram seus exemplos.








João ou João Evangelista

São referências evangélicas sobre o apóstolo: Mateus, 4:21, 10:3; Marcos, 3:17; Lucas, 6:14; Atos dos Apóstolos, 1:13. Era filho de Zebedeu e irmão de Tiago, o maior. Sua mãe, Salomé, é citada duas vezes, uma em Marcos(15:40 e 16:1), outra em Mateus (20:20 e 27:56).

“Alguns estudiosos suspeitam que Salomé tenha sido irmã de Maria santíssima (João,19:25). Dessa forma, Jesus seria primo dos filhos de Zebedeu, explicando, em parte, a fraterna intimidade existente entre eles. Nasceu em Betsaida, na Galileia. É autor do quarto Evangelho, de três cartas destinadas aos cristãos e do livro Apocalipse. O seu Evangelho difere dos outros três, chamados sinópticos ou semelhantes, porque a narrativa de João enfoca mais o aspecto espiritual da mensagem de Jesus. João considera-se o discípulo amado (João, 13:23; 20:2 e 26; 21:7 e 20), afirmação admissível, se generalizada. Era muito jovem à época do Mestre, e, na crucificação, foi designado por Jesus para tomar conta de Maria. João viveu o final de sua existência em Éfeso, onde teria escrito o seu evangelho e as suas epístolas. Durante o governo do imperador romano Domiciano, foi exilado na Ilha de Patmos, escrevendo aí o Apocalipse. Morreu idoso, tomando conta da igreja que ali existia, possivelmente no ano 100 da Era Cristã. João e seu irmão Tiago Maior foram chamados por Jesus de Boanerges (filhos do trovão). Integrava o núcleo inicialmente convocado por Jesus, participando destacadamente, junto a Tiago Maior e a Pedro, do principal grupo do colégio apostolar.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







144. Que se deve entender por alma do mundo? 

O princípio universal da vida e da inteligência, do qual nascem as individualidades. Mas, os que se servem dessa expressão não se compreendem, as mais das vezes, uns aos outros. O termo alma é tão elástico que cada um o interpreta ao sabor de suas fantasias. Também à Terra hão atribuí- do uma alma. Por alma da Terra se deve entender o conjunto dos Espíritos abnegados, que dirigem para o bem as vossas ações, quando os escutais, e que, de certo modo, são os lugares-tenentes de Deus com relação ao vosso planeta.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Filipe


"Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram." -( Mateus, 26: 56 )-




Amados irmãos, bom dia!
Devemos ser responsáveis quanto ao nosso livre arbítrio. Quando planejamos nossa encarnação, viemos para cumprir as necessárias mudanças para nossa evolução, mas, nem sempre conseguimos e, assim, abandonamos mais uma vez, a oportunidade de nos tornarmos melhores. Que nosso Mestre Jesus e os bons Espíritos nos auxiliem nessa tão necessária tarefa.










“Aparece rapidamente nos Evangelhos, não nos deixando muitas informações sobre ele. As referências evangélicas sobre o apóstolo são as seguintes: Mateus, 10:3; Marcos, 3:18; Lucas, 6:14; João, 1:40; Atos dos Apóstolos, 1:13. É citado também nos Atos dos Apóstolos, 21:1-9, quando Paulo e Lucas o encontram na cidade de Cesareia, juntamente com as suas quatro filhas, todas possuidoras da mediunidade de profecia. Nasceu em Betsaida, Galileia. Era pescador. “Depois do desencarne do Mestre ficou em Jerusalém até a dispersão dos Apóstolos, indo, segundo a tradição, pregar o Evangelho na Frígia, recanto da Ásia Menor, ao sul de Bitínia. Foi Filipe que apresentou a Jesus Natanael (Bartolomeu), um homem ilustre e de caráter lapidado que residia na Galileia.”

Parece que evangelizou na Itureia, reunindo-se a André, no Mar Negro, sendo morto, já muito idoso, na Frígia, em Hierápolis. Há uma lenda que vincula o apóstolo Filipe à França. Alguns escritores cristãos do passado falam da presença de Filipe na Gália (antigo nome da França). Um deles é Isidoro, bispo de Sevilha, que, entre os anos 600 e 636 d.C., escreveu, em seu livro De Ortu et Orbitu Patrum, cap. 73: Filipe, de Betsaida, de onde também provinha Pedro, apregoou Cristo nas Gálias e nas nações vizinhas, trazendo seus bárbaros, que estavam em trevas, à luz do entendimento e ao porto da fé. Mais tarde, foi apedrejado, crucificado e morto em Hierápolis, uma cidade da Frígia, onde foi sepultado de cabeça para baixo, ao lado de suas filhas. Filipe era muito ligado aos apóstolos Bartolomeu, João, Pedro e Tiago Maior (os três últimos apóstolos formavam uma espécie de estado-maior do colégio apostolar). É importante não confundir Filipe, um dos doze apóstolos, com Filipe, o evangelista, companheiro de Paulo de Tarso. Este [...] não compunha o rol dos doze discípulos, entra em cena num momento em que a Igreja de Jerusalém se debate com a delicada questão da discriminação sofrida por judeus-cristãos, de língua grega e provenientes da Diáspora, também conhecidos como helenistas. [...] Diante da possibilidade de uma divisão sem precedentes, os doze [apóstolos] sugeriram à congregação local a escolha de sete varões cheios de Espírito Santo e de sabedoria, que pudessem solucionar aquela questão de cunho administrativo, enquanto eles próprios se dedicariam ao ensino e a pregação da Palavra. Dessa forma, Filipe, assim como Estêvão e mais cinco judeus da Dispersão (Diáspora) ficaram responsáveis pelas tarefas administrativas da congregação (Atos dos Apóstolos, 6:5; 8:5-40 e 21:8-9). Os [...] necessitados que procuravam valer-se da obra assistencial dos discípulos [...]. O serviço de cada dia consistia não só nas pregações evangélicas, mas também na distribuição de sopa e alimentos aos pobres, dentre os quais dedicavam especial atenção às viúvas desamparadas. O apóstolo Filipe deve também ser distinguido de Filipe, o Tetrarca (Lucas, 3:1).” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos






143. Por que todos os Espíritos não definem do mesmo modo a alma? 

“Os Espíritos não se acham todos esclarecidos igualmente sobre estes assuntos. Há Espíritos de inteligência ainda limitada, que não compreendem as coisas abstratas. São como as crianças entre vós. Também há Espíritos pseudo-sábios, que fazem alarde de palavras, para se imporem, ainda como sucede entre vós. Depois, os próprios Espíritos esclarecidos podem exprimir-se em termos diferentes, cujo valor, entretanto, é, substancialmente, o mesmo, sobretudo quando se trata de coisas que a vossa linguagem se mostra impotente para traduzir com clareza. Recorrem então a figuras, a comparações, que tomais como realidade.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Bartolomeu


"Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, e dizendo que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus." -( Atos, 14: 22 )-




Amados irmãos, bom dia!
O Evangelho a ninguém engana pelos seus ensinamentos. Todavia, compete a cada um o esforço para o crescimento iluminativo. Busquemos nele e com a ajuda dos bons Espíritos nosso crescimento.








Mencionado em Mateus, 10:3; Marcos, 3:18; Lucas, 6:14; Atos dos Apóstolos, 1:13.

“É possível que Bartolomeu tenha nascido na cidade de Caná da Galileia. “Se Bartolomeu quer dizer filho de Ptolomeu (Bar-Ptolomeu), temos pelo menos presumível filiação [...]. Não se comprova nitidamente que o apóstolo se chamasse Natanael Bartolomeu. O nome de Natanael aparece em João sem indicações (1:45 a 51) e como “discípulo”, originário de “Caná da Galileia” (21:2)10”.

A origem familiar de Bartolomeu permanece, entretanto, obscura. Alguns escritores cristãos primitivos informam que o apóstolo seria descendente da família Naftali, embora outros autores, como São Jerônimo, acreditem que ele seja descendente dos Talmai, rei de Gesur (2 Salomão, 3:3). Como a maior parte dos discípulos, Bartolomeu parece ter sido um homem profundamente sintonizado com as expectativas messiânicas de sua época. O notável testemunho de Jesus a seu respeito (João, 1:47) deixa transparecer o perfil de alguém que serviu a Lei e aos profetas não apenas para orientar suas esperanças na gloria de Israel, mas também para desenvolver em seu íntimo uma espiritualidade frutífera, determinada pelas diretrizes da sabedoria divina, sobre o qual comenta o apóstolo Tiago1 (Tiago, 3:7). O seguinte relato de João, que Filipe teria falado sobre Jesus a Bartolomeu (ou Natanael), apresentando-o, posteriormente, ao Mestre: Temos achado aquele, de quem escreveu Moisés na lei, e de quem falaram os profetas, Jesus de Nazaré, filho de José. Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair coisa que seja boa? Respondeu Filipe: Vem e vê. Jesus vendo aproximar-se Natanael, disse: Antes de Filipe chamar-te, eu vi, quando estavas debaixo da figueira. Replicou-lhe Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel. Disse-lhe Jesus: Por eu te ver debaixo da figueira, crês? Maiores coisas do que esta verás. E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem. Natanael, após esse encontro com o Mestre, o seguia, tornando-se um dos seus discípulos.


Há indicações de que o apóstolo teria “pregado o Evangelho na Arábia, na Pérsia (atual Iraque), na Etiópia e depois na Índia, donde regressou para Liacônia, passando depois a outros países.” Conta-se que, ao desenvolver o trabalho apostolar na Armênia, junto do Mar Negro, teria sido esfolado vivo, antes de morrer.” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos






142. Que dizeis dessa outra teoria segundo a qual a alma, numa criança, se vai completando a cada período da vida? 

“O Espírito é uno e está todo na criança, como no adulto. Os órgãos, ou instrumentos das manifestações da alma, é que se desenvolvem e completam. Ainda aí tomam o efeito pela causa.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Dados bibliográficos dos apóstolos - André


"Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça." - Jesus - ( Lucas, 14: 35 )




Amados irmãos, bom dia!
Nosso Mestre Jesus nos mostra o quão nos é necessário aprender com as dificuldades e com as coisas que não nos parecem a primeira análise, úteis. Nas pedras do caminho encontramos grande sabedoria, cabe-nos buscar o discernimento. Assim foi que o Mestre foi preparando seus discípulos. Ele não os escolheu por sua capacidade e sim, foi capacitando-os. Ouçamos o seu chamado e deixemos que ele nos capacite também.








André

“Mencionado em Mateus, 4:18; 10:2; Marcos, 3:18; Lucas, 6:14; João, 1:40; Atos dos Apóstolos, 1:13.

Irmão de Pedro. Como Pedro ou Simão Barjona era filho de Jona, também seria André, a menos que ocorra uma das hipóteses: parente ou irmão por parte de mãe. Investigações de filiação materna carecem de apoio, pois nem sempre textos bíblicos retiram a mulher da penumbra, conservando anônimas a sogra de Pedro, a mãe dos filhos de Zebedeu, a mãe dos Macabeus etc. Pescador; integrante do grupo inicialmente convocado, isto é, um dos primeiros, entre os doze. Em geral, aceita-se que André era irmão de Pedro. Não existem dúvidas a respeito. A sua atitude, durante toda a vida de Jesus, foi de ouvir o Mestre, observar os seus atos, estudar os seus preceitos, seguindo-o sempre por toda parte. A não ser certa vez que saiu com outro companheiro para pregar a Boa Nova ao mundo, segundo ordem que o Mestre deu aos doze, nenhuma outra ação aparece de André, enquanto Jesus se achava na Terra. Poucas são as referências sobre André nas escrituras. Ele se destaca, porém, por ser um dos primeiros a fazer parte do colégio apostolar. Embora menos proeminente que seu irmão (Pedro), André está presente ao milagre da multiplicação dos pães de Jesus e à fala apocalíptica do monte das Oliveiras. [...] De acordo com a tradição medieval tardia, André foi martirizado pela crucificação numa cruz em forma de xis, que mais tarde aparece na bandeira da Grã-Bretanha representando a Escócia, de que André é o padroeiro. Celebrado pela tradição ortodoxa grega como Protocletos (o primeiro a ser chamado) dentre os doze (João,1:40), André cujo nome significa varonil, nasceu em Betsaida Julias, às margens do Mar da Galileia. Antes de seguir o Mestre, era discípulo de João Batista. “Aparentemente André ocupava-se mais dos assuntos da alma do que propriamente de suas pescarias, tanto que abandonou suas redes para seguir os passos de João Batista.” Segundo o historiador Eusébio (História eclesiástica III), André teria desenvolvido extenso apostolado na Palestina, Ásia Menor, Macedônia, Grécia e regiões próximas do Cáucaso. As antigas narrativas indicam que, supostamente, se encontram em Patras, cidade grega, os restos mortais do apóstolo, guardados numa igreja ortodoxa grega.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos








141. Há alguma coisa de verdadeiro na opinião dos que pretendem que a alma é exterior ao corpo e o circunvolve? 

“A alma não se acha encerrada no corpo, qual pássaro numa gaiola. Irradia e se manifesta exteriormente, como a luz através de um globo de vidro, ou como o som em torno de um centro de sonoridade. Neste sentido se pode dizer que ela é exterior, sem que por isso constitua o envoltório do corpo. A alma tem dois invólucros. Um, sutil e leve: é o primeiro, ao qual chamas perispírito; outro, grosseiro, material e pesado, o corpo. A alma é o centro de todos os envoltórios, como o gérmen em um núcleo, já o temos dito.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

terça-feira, 21 de junho de 2016

A missão dos apóstolos


"Não deis aos cães as coisas santas." - Jesus - ( Mateus, 7; 6  )



Amados irmãos, bom dia!
Nosso Mestre Jesus não se referia aos cães com descaso e sim, para que compreendessem a necessidade de não ser levianos no exercício da pregação da boa nova. A responsabilidade no serviço espiritual é enorme e ao enviar seus discípulos os fez conscientes da importância de bem fazê-lo. Que as palavras do Mestre sejam para nós também a direção do nosso comportamento e que os bons Espíritos nos auxiliem.








“De conformidade com a narrativa de Mateus, as recomendações iniciais do Messias definem a ação que os discípulos deveriam executar. 

— Amados — entrou Jesus a dizer-lhes, com mansidão extrema —, não tomareis o caminho largo por onde anda tanta gente, levada pelos interesses fáceis e inferiores; buscareis a estrada escabrosa e estreita dos sacrifícios pelo bem de todos. Também não penetrareis nos centros das discussões estéreis, à moda dos samaritanos, nos das contendas que nada aproveitam às edificações do verdadeiro reino nos corações com sincero esforço. Ide antes em busca das ovelhas perdidas da casa de nosso Pai que se encontram em aflição e voluntariamente desterradas de seu divino amor. Reuni convosco todos os que se encontram de coração angustiado e dizei-lhes, de minha parte, que é chegado o Reino de Deus. Trabalhai em curar os enfermos. Limpai os leprosos, ressuscitai os que estão mortos nas sombras do crime ou das desilusões ingratas do mundo, esclarecei todos os Espíritos que se encontram em trevas, dando de graça o que de graça vos é concedido. Não exibais ouro ou prata em vossas vestimentas porque o Reino dos céus reserva os mais belos tesouros para os simples. Não ajunteis o supérfluo em alforjes [...] porque digno é o operário do seu sustento. Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, buscai saber quem deseja aí os bens do Céu [...]. Quando penetrardes nalguma casa, saudai-a com amor. [...] Se ninguém vos receber, nem desejar ouvir as vossas instruções, retirai- -vos [...], sem conservardes nenhum rancor e sem vos contaminardes da alheia iniquidade. [...] É por essa razão que vos envio como ovelhas ao antro dos lobos, recomendando-vos a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes. Acautelai-vos, pois, dos homens, nossos irmãos, porque sereis entregues aos seus tribunais e sereis açoitados nos seus templos suntuosos, no qual está exilada a ideia de Deus. [...] No entanto, nos dias dolorosos da humilhação, não vos dê cuidado como haveis de falar, porque minha palavra estará convosco e sereis inspirados quanto ao que houverdes de dizer. Porque não somos nós que falamos; o Espírito amoroso de nosso Pai é que fala em todos nós.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







140. Que se deve pensar da teoria da alma subdividida em tantas partes quantos são os músculos e presidindo assim a cada uma das funções do corpo? 

“Ainda isto depende do sentido que se empreste à palavra alma. Se se entende por alma o fluido vital, essa teoria tem razão de ser; se se entende por alma o Espírito encarnado, é errônea. Já dissemos que o Espírito é indivisível. Ele imprime movimento aos órgãos, servindo-se do fluido intermediário, sem que para isso se divida.” 

a) — Entretanto, alguns Espíritos deram essa definição. 

“Os Espíritos ignorantes podem tomar o efeito pela causa.” 

 A alma atua por intermédio dos órgãos e os órgãos são animados pelo fluido vital, que por eles se reparte, existindo em maior abundância nos que são centros ou focos de movimento. Esta explicação, porém, não procede, desde que se considere a alma como sendo o Espírito que habita o corpo durante a vida e o deixa por ocasião da morte.




Que a graça e a paz sejam conosco!