"E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecidos." -( Gálatas, 6: 9 )-
Amados irmãos, bom dia!
Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião que não podem ser abalados. Nosso Deus não é de dúvidas e não deixa de valer sempre a sua palavra. Devemos nos fiar nessa confiança e jamais desistir, pois, a colheita só vem com o tempo e, durante esse tempo é preciso regar. Que nosso Mestre Jesus e os bons Espíritos sejam conosco em nossa caminhada.
“O nascimento de João Batista
foi revestido de um clima de expectativas e surpresas, uma vez que Isabel, sua
mãe, encontrava-se numa idade em que, usualmente, as mulheres não engravidam.
Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da
ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; o nome dela era Isabel. E
eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os
mandamentos e preceitos do Senhor. E não tinham filhos, porque Isabel era
estéril, e ambos eram avançados em idade. E aconteceu que, exercendo ele o
sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma, segundo o costume sacerdotal,
coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. E toda a
multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso. Então, um anjo do
Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. E Zacarias,
vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não
temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um
filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se
alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá
vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de
sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá
adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais
aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao
Senhor um povo bem-disposto.
Disse, então, Zacarias ao
anjo: Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em
idade. E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de
Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. Todavia, ficarás
mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam, porquanto não
creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir. E o povo estava
esperando a Zacarias e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo. E,
saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tivera alguma visão no
templo. E falava por acenos e ficou mudo. E sucedeu que, terminados os dias de
seu ministério, voltou para sua casa. E, depois daqueles dias, Isabel, sua
mulher, concebeu e, por cinco meses, se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor
nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens
(Lucas, 1:5-25).
Foi necessário que ocorresse a
mudez de Zacarias, não como um castigo, mas para que se cumprisse as predições
anunciadas pelo anjo. O povo deveria perceber que alguém especial iria nascer,
um Espírito consagrado a Deus; um profeta enviado para anunciar a vinda do
Messias, previsto nas escrituras e ardentemente aguardado pelos judeus. E
completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho. E os seus
vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande
misericórdia e alegraram-se com ela. E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram
circuncidar o menino e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai. E, respondendo
sua mãe, disse: Não, porém será chamado João. E disseram-lhe: Ninguém há na tua
parentela que se chame por este nome. E perguntaram, por acenos, ao pai como
queria que lhe chamassem. E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu,
dizendo: O seu nome é João. E todos se maravilharam. E logo a boca se lhe
abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus. E veio temor sobre
todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judeia foram divulgadas
todas essas coisas. E todos os que as ouviam as conservavam em seu coração,
dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele (Lucas,
1:57-66).
João Batista desenvolvia-se
plenamente, preparando-se para a sua missão. O menino crescia e se robustecia
em espírito, e esteve nos desertos até o dia em que havia de mostrar-se a
Israel (Lucas, 1:80). As mãos de Deus, indiscutivelmente, pousavam sobre o seu
lar. Depois... Ao seguir para o deserto, vestiu-se como o antigo profeta Elias:
uma pele de camelo no corpo, em volta dos rins um cinto de couro... Iniciara o
ministério por volta do ano 15 do império de Tibério César, sendo Pôncio
Pilatos, governador da Judeia e Herodes Antipas tetrarca da Galileia...” -( FEB
- EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
126. Chegados ao grau supremo da perfeição, os Espíritos
que andaram pelo caminho do mal têm, aos olhos de
Deus, menos mérito do que os outros?
“Deus olha de igual maneira para os que se transviaram
e para os outros e a todos ama com o mesmo coração.
Aqueles são chamados maus, porque sucumbiram. Antes,
não eram mais que simples Espíritos.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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