"Vós, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade." -( Paulo aos Colossenses, 3: 12 )-
Amados irmãos, bom dia!
Percebemos claramente que nosso Pai transborda seu amor por nós e nos orienta a isso. Para tanto nos sugere que nos revistamos de "entranhas de misericórdia" para que também transbordemos o amor e que ele alcance os nossos irmãos. É a verdadeira prática da fé. Que nosso Mestre Jesus e os bons Espíritos sejam conosco a nos intuir a direção para que o bem seja uma realidade em nós.
“O amor aos semelhantes é um
dos princípios basilares do Cristianismo, incessantemente exemplificado por
Jesus. Neste sentido, nos recorda o apóstolo João, citando Jesus,
respectivamente, em sua primeira epístola e no seu evangelho: “Amados,
amemo-nos uns aos outros” (1 João, 4:7). “Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João, 13:35).
Nem um só monumento do passado
revela o espírito de fraternidade nas grandes civilizações que precederam o
Cristianismo. Os restos do Templo de Carnaque, em Tebas, se referem à vaidade
transitória. Os resíduos do Circo Máximo, em Roma, falam de mentirosa
dominação. As ruínas da Acrópole, em Atenas, se reportam ao elogio da
inteligência sem amor. [...] Antes do Cristo, não vemos sinais de instituições
humanitárias de qualquer natureza, porque, antes dele, o órfão era pasto à
escravidão, as mulheres sem títulos, eram objeto de escárnio, os doentes eram
atirados aos despenhadeiros da imundície e os fracos e os velhos eram
condenados à morte sem comiseração. Aparece Jesus, porém, e a paisagem social
se modifica. O povo começa a envergonhar-se de encaminhar os enfermos ao lixo,
de decepar as mãos dos prisioneiros, de vender mães escravas, de cegar os
cativos utilizados nos trabalhos de rotina doméstica, de martirizar os anciãos
e zombar dos humildes e dos tristes. [...] Sem palácio e sem trono, sem coroa e
sem títulos, o gênio da fraternidade penetrou o mundo pelas mãos do Cristo, e,
sublime e humilde, continua, entre nós, em silêncio, na divina construção do
Reino do Senhor.
É por essa razão que Jesus
indica quais são os mandamentos mais importantes da sua Doutrina: “Amarás o
Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda tua alma, e de todo o teu
pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a
este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem
toda a lei e os profetas (Mateus, 22:37-40).
Entendemos, assim, que esse
ensino de Jesus representa “[...] a expressão mais completa da caridade, porque
resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia
mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos
outros, aquilo que para nós desejamos.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
A ALMA
134. Que é a alma?
“Um Espírito encarnado.”
a) — Que era a alma antes de se unir ao corpo?
“Espírito.”
b) — As almas e os Espíritos são, portanto, idênticos, a
mesma coisa?
“Sim, as almas não são senão os Espíritos. Antes de se
unir ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um
invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário