domingo, 5 de junho de 2016

A infância de Jesus


"Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nessa parte." -( I Pedro, 4: 16 )-



Amados irmãos, bom dia!
Raros são os homens que aprendem a encontrar proveito em tribulações. Muitos padecem sem conseguir encontrar lições proveitosas nesses momentos de grandes oportunidades. Ante tais situações, busquemos o olhar compassivo do nosso Mestre Jesus e as boas orientações dos Espíritos amigos a fim de haurirmos ensinamentos para nossa reforma íntima.











“A infância de Jesus é marcada por percepções e revelações mediúnicas. Anteriormente, antes do seu nascimento, foram assinalados os sonhos de José e a aparição do anjo a Maria, anunciando-lhe a vinda do Senhor. Outros acontecimentos merecem destaque, como os que se seguem:

» E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido (Lucas, 2:21).

» E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor. Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E, pelo Espírito, foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos, luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel (Lucas, 2:22; 25-32).

» De modo semelhante, Ana, profetiza de idade avançada que vivia no Templo, deu graças a Deus quando viu Jesus, afirmando ser Ele o que todos esperavam para a redenção de Jerusalém (Lucas, 2:36-37).

A despeito da indiferença ou das críticas ferinas que o Cristo e os seus auxiliares diretos têm recebido, ao longo dos séculos, sabemos que o amor do Senhor por todos nós está acima dessas pequenas questões. Cedo ou tarde a Humanidade reconhecerá a excelsitude do seu Espírito, o seu extremado amor e a sua orientação maior. A propósito esclarece Emmanuel: Debalde os escritores materialistas de todos os tempos vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os altos fenômenos mediúnicos que o precederam. As figuras de Simeão, Ana, Isabel, João Batista, José, bem como a personalidade sublimada de Maria, têm sido muitas vezes objeto de observações injustas e maliciosas; mas a realidade é que somente com o concurso daqueles mensageiros da Boa Nova, portadores da contribuição de fervor, crença e vida, poderia Jesus lançar na Terra os fundamentos da verdade inabalável.

Aos 12 anos Jesus surpreende a todos, inclusive aos seus pais, quando dialoga com os doutores da Lei. “Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa. E, tendo Ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais. Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos. E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele. E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas” (Lucas, 2:41-47). “E sua mãe guardava no coração todas essas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lucas, 2:51-52). Permanece a incógnita, para os historiadores e para todos nós, os acontecimentos da vida de Jesus ocorridos entre os seus 13 e 30 anos. Existem muitas especulações, mas sem nenhuma comprovação efetiva. Há [...] quem o veja entre os essênios, aprendendo as suas doutrinas, antes do seu messianismo de amor e de redenção. As próprias esferas mais próximas da Terra, que pela força das circunstâncias se acercam mais das controvérsias dos homens que do sincero aprendizado dos espíritos estudiosos e desprendidos do orbe, refletem as opiniões contraditórias da Humanidade, a respeito do Salvador de todas as criaturas. O Mestre, porém, não obstante a elevada cultura das escolas essênicas, não necessitou da sua contribuição. Desde os seus primeiros dias na Terra, mostrou-se tal qual era, com a superioridade que o planeta lhe conheceu desde os tempos longínquos do princípio. Em todos os momentos da vida do Cristo, um fato se evidencia: Ele sempre dá “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus, 22:21). Neste sentido, submete-se ao batismo proposto por João Batista. Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por Ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. [...]

Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galileia. E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz: A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus (Mateus, 3:13-17; 4:12-17).” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos








124. Pois que há Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem absoluto e outros o do mal absoluto, deve haver, sem dúvida, gradações entre esses dois extremos. Não? 

“Sim, certamente, e os que se acham nos graus intermédios constituem a maioria.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário