sexta-feira, 10 de junho de 2016

A mensagem cristã


"Nós somos de Deus," -( I João, 4: 6 )-




Amados irmãos, bom dia!
Ao abrirmos os olhos espirituais começamos a perceber em todas as circunstancias que somos de Deus. Quando compreendemos em cada momento de alegria, de apreensão ou de dor, percebemos que em tudo nos fala o Senhor. Ele sempre está a nos mostrar lições que precisamos aprender. Por qual razão ele faz isso? Simplesmente porque nos ama e que ver a todos nós vivendo a verdadeira vida para a qual nos criou.. Portanto, em tudo dai graças e lembremos sempre que, nós somos de Deus.








“Jesus tem por missão encaminhar a humanidade terrestre ao bem, disponibilizando condições para que o ser humano evolua em conhecimento e em moralidade.
“Tendo por missão transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Por isso foi que Ele disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.”
A vinda de Jesus foi assinalada por uma época especial. Os historiadores do Império Romano sempre observaram com espanto os profundos contrastes da gloriosa época de Augusto (Caio Júlio César Otávio), o primeiro imperador romano, com os períodos anteriores e posteriores. É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza.
Jesus chegou ao Planeta no reinado do sobrinho de Júlio César, Otávio, também conhecido como Augusto César. Acercavam-se de Roma e do mundo não mais Espíritos belicosos [...], porém outros que se vestiriam dos andrajos dos pescadores, para servirem de base indestrutível aos eternos ensinos do Cordeiro. Imergiam nos fluidos do planeta os que preparariam a vinda do Senhor e os que se transformariam em seguidores humildes e imortais dos seus passos divinos. É por essa razão que o ascendente místico da era de Augusto se traduzia na paz e no júbilo do povo que, instintivamente, se sentia no limiar de uma transformação celestial. Ia chegar à Terra o sublime Emissário. Sua lição de verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bênçãos magníficas e confortadoras. A Humanidade vivia, então, o século da Boa Nova. A vinda do Cristo mostra que a Humanidade estava em condições de receber ensinamentos superiores. “Começava a era definitiva da maioridade espiritual da humanidade terrestre, uma vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.”

Jesus nasceu num momento em que o mundo estava mergulhado numa miscelânea de ideias religiosas, predominantemente politeístas. O “[...] mundo era um imenso rebanho desgarrado. Cada povo fazia da religião uma nova fonte de vaidades, salientando-se que muitos cultos religiosos do Oriente caminhavam para o terreno franco da dissolução e da imoralidade [...].”
O [...] Cristo vinha trazer ao mundo os fundamentos eternos da verdade e do amor. Sua palavra, mansa e generosa, reunia todos os infortunados e todos os pecadores. Escolheu os ambientes mais pobres e mais desataviados para viver a intensidade de suas lições sublimes, mostrando aos homens que a verdade dispensava o cenário suntuoso dos areópagos, dos fóruns e dos templos, para fazer-se ouvir na sua misteriosa beleza. Suas pregações, na praça pública, verificam-se a propósito dos seres mais desprotegidos e desclassificados, como a demonstrar que a sua palavra vinha reunir todas as criaturas na mesma vibração de fraternidade e na mesma estrada luminosa do amor. Combateu pacificamente todas as violências oficiais do Judaísmo, renovando a Lei Antiga com a doutrina do esclarecimento, da tolerância e do perdão. Espalhou as mais claras visões da vida imortal, ensinando às criaturas terrestres que existe algo superior às pátrias, às bandeiras, ao sangue e às leis humanas. Sua palavra profunda, enérgica e misericordiosa, refundiu todas as filosofias, aclarou o caminho das ciências e já teria irmanado todas as religiões da Terra, se a impiedade dos homens não fizesse valer o peso da iniquidade na balança da redenção.

A mensagem cristã causa impacto por ser límpida e cristalina, livre de fórmulas iniciáticas ou de manifestações de culto externo. Não se reveste o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas. Guardando embora o devido respeito a todas as escolas de revelação da fé com os seus colégios iniciáticos, notamos que o Senhor desce da Altura, a fim de libertar o templo do coração humano para a sublimidade do amor e da luz, através da fraternidade, do amor e do conhecimento. Para isso, o Mestre não exige que os homens se façam heróis ou santos de um dia para outro. Não pede que os seguidores pratiquem milagres, nem lhes reclama o impossível. Dirige-se a palavra dele à vida comum, aos campos mais simples do sentimento, à luta vulgar e às experiências de cada dia.

A despeito do caráter reformador que Jesus imprimiu à Lei de Deus, recebida mediunicamente por Moisés e conhecida como os Dez Mandamentos, na verdade o Cristo ensinou como compreendê-la e demonstrou como praticá-la. Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, os princípios dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. [...] combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







129. Os anjos hão percorrido todos os graus da escala? 

“Percorreram todos os graus, mas do modo que havemos dito: uns, aceitando sem murmurar suas missões, chegaram depressa; outros, gastaram mais ou menos tempo para chegar à perfeição.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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