"Que diremos pois à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" -( Paulo aos Romanos, 8: 31 )-
Amados irmãos, bom dia!
Temos visto irmãos que, ao menor sinal de fracasso, abandonam suas lutas e desistem de sua fé. Mas, aos que são legítimos seguidores do nosso Mestre Jesus, essa certeza os dirige e, por maior que sejam as dificuldades seguem com alegria na certeza da presença e aparo do Senhor. Que seja essa também a nossa postura.
“Aproximando Pedro de Jesus,
perguntou-lhe: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe
perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta
vezes sete” (Mateus, 18: 21-22).
O [...] ódio e o rancor
denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio
da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é
sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma,
toda mansidão e caridade. [...] Há, porém, duas maneiras bem diferentes de
perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto,
que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do
adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda
é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições
humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar;
se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a
fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso!
Nessas circunstâncias, é
impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí
generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Vemos, assim que o
perdão é, uma necessidade humana, caminho seguro da felicidade. Para a
convenção do mundo, o perdão significa renunciar à vingança, sem que o ofendido
precise olvidar plenamente a falta do seu irmão; entretanto, para o Espírito
evangelizado, perdão e esquecimento devem caminhar juntos, embora prevaleça
para todos os instantes da existência a necessidade de oração e vigilância.” -(
FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
136. A alma independe do princípio vital?
“O corpo não é mais do que envoltório, repetimo-lo
constantemente.”
a) — Pode o corpo existir sem a alma?
“Pode; entretanto, desde que cessa a vida do corpo, a
alma o abandona. Antes do nascimento, ainda não há união
definitiva entre a alma e o corpo; enquanto que, depois de
essa união se haver estabelecido, a morte do corpo rompe os laços que o prendem à alma e esta o abandona. A vida
orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não
pode habitar um corpo privado de vida orgânica.”
b) — Que seria o nosso corpo, se não tivesse alma?
“Simples massa de carne sem inteligência, tudo o que
quiserdes, exceto um homem.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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