sábado, 4 de junho de 2016

O nascimento de Jesus


"Ainda não resististes até o sangue, combatendo contra o pecado." -( Hebreus, 12: 4 )-



Amados irmãos, bom dia!
O bom combate a que somos chamados só nos conduz à verdadeira felicidade, portanto, resistamos a tudo que não nos convém e assim, tenhamos a certeza de que o Senhor se alegra por nós.








“A gestação de Maria aproximava-se do final quando o imperador César Augusto ordenou se realizasse o recenseamento do povo judeu. E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. (Este primeiro alistamento foi feito sendo Cirênio governador da Síria). E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem (Lucas, 2:1-7).

O momento do nascimento de Jesus foi percebido por pastores que se encontravam nas proximidades de Belém. Ora, havia, naquela mesma comarca, pastores que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho. E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita (Lucas, 2:8-17). Jesus nos fornece inestimável lição quando escolhe a manjedoura como local do seu nascimento. A manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes.

Começava a era definitiva da maioridade da humanidade terrestre, de vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.
Os textos sagrados nos relatam como ocorreu o nascimento de Jesus e as primeiras implicações daí decorrentes. E, tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém, com ele. E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá, porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel (Mateus, 2:1-6)

A presença dos magos em Jerusalém, à procura do Messias aguardado, provocou temor ao rei Herodes, supondo que poderia ser despojado do cargo. “Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo” (Mateus, 2:7-8). Os magos seguiram, então, para Belém. E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande júbilo. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra. E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho (Mateus, 2:9-12).

Percebe-se claramente que os sábios do Oriente, ou magos, desconheciam as profecias no Velho Testamento sobre a vinda e local de nascimento de Jesus. A tradição da existência dos três magos baseia-se em seus três presentes: ouro, olíbano (espécie de incenso feito de resina aromática) e mirra (unguento usado como balsâmico e em perfumes). Como são guiados por uma estrela, os magos parecem ter sido astrólogos, possivelmente da Pérsia. Magos, como são chamados, é o plural de magus, palavra grega para feiticeiro ou mágico. Só muito tempo depois, foram os sábios chamados de reis e receberam os nomes de Gaspar, Melquior e Baltazar. Após a partida dos magos, José recebe em sonho a visita do anjo do Senhor, que lhe adverte: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito. E esteve lá até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho. Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos (Mateus, 2:13-16). A matança das crianças foi uma entre muitas atitudes insanas de Herodes. Ávido pelo poder e pelos benefícios materiais, não vacilou em praticar ações criminosas, ignorando que, em consequência, enfrentaria nas futuras reencarnações dolorosos processos reparadores, assinalados pela lei de causa e efeito.

Em relação às origens familiares de Jesus, o evangelista Mateus elaborou uma genealogia que, partindo de Abraão, soma-se 42 gera- ções até José. Mateus começa afirmando que Jesus é o Messias, ou Cristo, um título que significa “o ungido”. Este refere-se à acalentada esperança dos judeus de que um dia enviaria um rei ungido, descendente do rei Davi, para restaurar Israel como nação e cumprir a promessa feita por Deus de que a dinastia de Davi “será firme para sempre” (2 Samuel, 7:16). A primeira afirmação do Evangelho de Mateus é que na verdade Jesus cumpre essa promessa feita há longa data: Ele é o Messias. Mateus teve que sacrificar um pouco a exatidão de sua genealogia, omitindo várias gerações e incluindo alguns nomes duas vezes. Mas para o autor a importância simbólica do padrão, expressando a verdade de que Deus se envolveu nos acontecimentos que levaram ao nascimento de Jesus, era mais significativa do que a lista exata de nomes, que, em sua maioria, qualquer pessoa poderia consultar nas genealogias do Primeiro Livro das Crônicas.

Fato curioso é que as genealogias da época eram elaboradas a partir de ancestrais do sexo masculino. Mateus, entretanto, introduz uma inovação quando inclui na sua lista nomes das mulheres Tamar, Raab, Rute e Betsabée, esposa de Urias. Tal fato se revela especialmente singular porque essas mulheres não eram israelitas. Lucas refere-se às particularidades que rodearam o seu nascimento [de Jesus] em Belém de Judá, num estábulo abandonado, tendo por berço tosca e rude manjedoura. Marcos apresenta o Mestre já em contato com o Batista, iniciando a sua missão exemplificadora. João deixa de parte tudo o que se liga à parte material com que o Messias se apresenta no cenário do mundo, para considerar o seu Espírito, isto é, o “ser” propriamente dito, sede da inteligência, do sentimento e de todas as faculdades psíquicas, dizendo: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (João, 1:1) Verbo é a palavra por excelência, visto que anuncia ação. Jesus é Verbo, paradigma por onde todos os verbos serão conjugados. É o modelo, é o exemplo, é o caminho cujo percurso encerra o destino de toda a infinita criação.  

A história da humanidade terrestre está dividida em dois grandes períodos: antes e depois do Cristo, indicativos de que, com Jesus, o ser humano inicia, efetivamente, a sua caminhada evolutiva em termos de aprendizado moral. Com o nascimento de Jesus, há como que uma comunhão direta do Céu com a Terra. Estranhas e admiráveis revelações perfumam as almas e o enviado oferece aos seres humanos toda a grandeza do seu amor, da sua sabedoria e da sua misericórdia. Ao término do reinado de Herodes Antipas, Maria, José e Jesus retornam do Egito, onde se haviam refugiado. Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu, num sonho, a José, no Egito, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel, porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino. Então, ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. E, ouvindo que Arquelau reinava na Judeia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas, avisado em sonhos por divina revelação, foi para as regiões da Galileia. E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno (Mateus, 2:19-23).” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos








123. Por que há Deus permitido que os Espíritos possam tomar o caminho do mal? 

“Como ousais pedir a Deus contas de seus atos? Supondes poder penetrar-lhe os desígnios? Podeis, todavia, dizer o seguinte: A sabedoria de Deus está na liberdade de escolher que ele deixa a cada um, porquanto, assim, cada um tem o mérito de suas obras.”





Que a graça e a paz sejam conosco!

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