segunda-feira, 20 de junho de 2016

O colégio apostolar


"Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas." -( I Pedro, 1: 9 )-




Amados irmãos, bom dia!
O chamado à salvação é o convite que nos faz o Senhor a nos elevarmos em todos os planos da vida. Busquemos em nosso Mestre Jesus a direção e nos bons Espíritos a força para assim procedermos.
Procurai e achareis, batei e abrir-se-vos-á as portas da vida.










“No cumprimento de sua missão, Jesus contou com a colaboração dos apóstolos e de outros discípulos. Apóstolo é uma palavra derivada do grego que significa enviado. Discípulo é um vocábulo de origem latina que significa aluno. Jesus escolheu doze apóstolos e os enviou a diversos lugares para pregarem a Boa Nova (Evangelho). Contou também com o apoio direto de cerca de setenta discípulos. Jesus chamou a equipe dos apóstolos que lhe asseguraram cobertura à obra redentora, não para incensar-se e nem para encerrá-los em torre de marfim, mas para erguê-los à condição de amigos fiéis, capazes de abençoar, confortar, instruir e servir ao povo que, em todas as latitudes da Terra, lhe constitui a amorosa família do coração.

A missão de Jesus, propriamente dita, começa com a organização do seu colégio apostolar. O evangelho de Mateus relata: “E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os. Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no” (Mateus, 4:18-22). Lucas nos esclarece que Levi ofereceu-lhe, após o convite, então uma grande festa em sua casa, e com eles estava à mesa numerosa multidão de publicanos e outras pessoas (Lucas, 5:29). O evangelista Marcos informa que, terminada a refeição, Jesus faz um debate sobre o jejum; alerta sobre a inconveniência de colocar remendo novo em roupa velha, ou vinho novo em odres velhos; explica que o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado, e cura um homem de mão atrofiada. Diante desses fatos, uma grande multidão passa a segui-lo, chamando-o filho de Deus.


Marcos nos fala também que, depois, Jesus “subiu à montanha, e chamou a si os que Ele queria, e eles foram até Ele. E constituiu Doze para que ficassem com Ele, para enviá-los a pregar, e terem autoridade para expulsar os demônios [Espíritos maléficos]. Ele constitui, pois, os Doze, e impôs a Simão o nome de Pedro; a Tiago, o filho de Zebedeu, e a João, o irmão de Tiago, impôs o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão; depois André, Filipe, Bartolomeu, Tiago, o filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o zelota, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu” (Marcos, 2:18-27; e 3, 1-19).” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos








139. Alguns Espíritos e, antes deles, alguns filósofos definiram a alma como sendo: “uma centelha anímica emanada do grande Todo”. Por que essa contradição? 

“Não há contradição. Tudo depende das acepções das palavras. Por que não tendes uma palavra para cada coisa?” 

O vocábulo alma se emprega para exprimir coisas muito diferentes. Uns chamam alma ao princípio da vida e, nesta acepção, se pode com acerto dizer, figuradamente, que a alma é uma centelha anímica emanada do grande Todo. Estas últimas palavras indicam a fonte universal do princípio vital de que cada ser absorve uma porção e que, após a morte, volta à massa donde saiu. Essa idéia de nenhum modo exclui a de um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva sua individualidade. A esse ser, igualmente, se dá o nome de alma e nesta acepção é que se pode dizer que a alma é um Espírito encarnado. Dando da alma definições diversas, os Espíritos falaram de acordo com o modo por que aplicavam a palavra e com as idéias terrenas de que ainda estavam mais ou menos imbuídos. Isto resulta da deficiência da linguagem humana, que não dispõe de uma palavra para cada idéia, donde uma imensidade de equívocos e discussões. Eis por que os Espíritos superiores nos dizem que primeiro nos entendamos acerca das palavras. 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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