domingo, 26 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Judas Iscariote ou Iscariotes


"E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos." - Paulo - ( I Coríntios, 12: 6 )



Amados irmãos, bom dia!
Como sabemos nada é por acaso e todas as coisas concorrem a um determinado propósito. Isso pode mudar de acordo com cada circunstância, mas, sempre nos remetendo ao fiel cumprimento do que nos foi dado a saber que, o que plantamos será o que iremos colher. Nosso Pai Celestial tem o controle de tudo e seja em que caminho for, ele sempre estará na chegada, pois, só um é o Senhor. 








Referências evangélicas sobre o apóstolo: Mateus, 10:4; Marcos, 3:19; Lucas, 6:16; João, 12:4; Atos dos Apóstolos, 1:16.

Originário de Kerioth (ou Carioth), localidade da Judeia, era filho de Simão Iscariote (João, 13:2). Era comerciante de pequeno negócio, em Cafarnaum. Segundo as tradições, este apóstolo foi designado para cuidar do dinheiro comum (espécie de tesoureiro) do colégio apostolar, “[...] cujos escassos recursos se destinavam a esmolas. Transportava o saco alongado (bolsa), que habitualmente israelitas atavam à cinta, para recolher pecúnia.” (João, 12:6; 13:29). Judas deixou-se conduzir pela [...] embriaguez de seus sonhos ilusórios. Entregaria o Mestre aos homens do poder, em troca de sua nomeação oficial para dirigir a atividade dos companheiros. Teria autoridade e privilégios políticos. Satisfaria às suas ambições, aparentemente justas, com o fim de organizar a vitória cristã no seio de seu povo. Depois de atingir o alto cargo com que contava, libertaria Jesus e lhe dirigiria os dons espirituais, de modo a utilizá-los para a conversão de seus amigos e protetores prestigiosos. O Mestre, a seu ver, era demasiadamente humilde e generoso para vencer sozinho, por entre a maldade e a violência. Judas representa o tipo de pessoa preocupada com a vida material. Não obstante amoroso, Judas era, muita vez, estouvado e inquieto. Apaixonara-se pelos ideais do Messias, e, embora esposasse os novos princípios, em muitas ocasiões surpreendia-se em choque contra Ele. Sentia-se dono da Boa Nova e, pelo desvairado apego a Jesus, quase sempre lhe tomava a dianteira nas deliberações importantes. Foi assim que organizou a primeira bolsa de fundos da comunhão apostólica e, obediente aos mesmos impulsos, julgou servir à grande causa que abraçara, aceitando perigosa cilada que redundou na prisão do Mestre.

Ao presenciar o sofrimento de Jesus, durante a prisão e posterior crucificação, o apóstolo entendeu, tardiamente, o seu lamentável equívoco. “De longe, Judas contemplou todas as cenas angustiosas e humilhantes do Calvário. Atroz remorso lhe pungia a consciência dilacerada. Lágrimas ardentes lhe rolavam dos olhos tristes e amortecidos. Malgrados à vaidade que o perdera, ele amava imensamente o Messias.” Desse momento em diante é que Judas começou a entender o caráter essencialmente espiritual da missão de Jesus. E sinceramente arrependido, confessa publicamente o seu crime. Mas era tarde. O Mestre já estava nas mãos de seus algozes, os quais eram inflexíveis. O suicídio de Judas (acontecido em seguida à condenação de Jesus) lhe custou séculos de sofrimentos nas zonas inferiores no mundo espiritual, porque tentou corrigir um erro com outro erro. Todavia, ajudado espiritualmente por Jesus e seus companheiros de apostolado, depois de inúmeras reencarnações na Terra, dedicadas ao trabalho de fazer triunfar o Evangelho, Judas conseguiu reabilitar-se; e hoje está irmanado com Jesus em sua tarefa esplendorosa (Mateus, 27:1-10). Entregue a profundo remorso, Judas Iscariotes se suicida quando percebe que a crucificação de Jesus seria irreversível. “Matias foi o substituto de Judas Iscariote no apostolado. Nada sabemos nos primeiros tempos sobre Matias, senão que ele foi um dos setenta e dois discípulos que o Senhor enviou, dois a dois, adiante de si a todas as cidades e lugares que pretendia visitar.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







145. Como se explica que tantos filósofos antigos e modernos, durante tão longo tempo, hajam discutido sobre a ciência psicológica e não tenham chegado ao conhecimento da verdade? 

“Esses homens eram os precursores da eterna Doutrina Espírita. Prepararam os caminhos. Eram homens e, como tais, se enganaram, tomando suas próprias idéias pela luz. No entanto, mesmo os seus erros servem para realçar a verdade, mostrando o pró e o contra. Demais, entre esses erros se encontram grandes verdades que um estudo comparativo torna apreensíveis.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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