"E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos." - Paulo - ( I Coríntios, 12: 6 )
Amados irmãos, bom dia!
Como sabemos nada é por acaso e todas as coisas concorrem a um determinado propósito. Isso pode mudar de acordo com cada circunstância, mas, sempre nos remetendo ao fiel cumprimento do que nos foi dado a saber que, o que plantamos será o que iremos colher. Nosso Pai Celestial tem o controle de tudo e seja em que caminho for, ele sempre estará na chegada, pois, só um é o Senhor.
Referências evangélicas sobre
o apóstolo: Mateus, 10:4; Marcos, 3:19; Lucas, 6:16; João, 12:4; Atos dos
Apóstolos, 1:16.
Originário de Kerioth (ou
Carioth), localidade da Judeia, era filho de Simão Iscariote (João, 13:2). Era
comerciante de pequeno negócio, em Cafarnaum. Segundo as tradições, este
apóstolo foi designado para cuidar do dinheiro comum (espécie de tesoureiro) do
colégio apostolar, “[...] cujos escassos recursos se destinavam a esmolas.
Transportava o saco alongado (bolsa), que habitualmente israelitas atavam à cinta,
para recolher pecúnia.” (João, 12:6; 13:29). Judas deixou-se conduzir pela
[...] embriaguez de seus sonhos ilusórios. Entregaria o Mestre aos homens do
poder, em troca de sua nomeação oficial para dirigir a atividade dos
companheiros. Teria autoridade e privilégios políticos. Satisfaria às suas
ambições, aparentemente justas, com o fim de organizar a vitória cristã no seio
de seu povo. Depois de atingir o alto cargo com que contava, libertaria Jesus e
lhe dirigiria os dons espirituais, de modo a utilizá-los para a conversão de
seus amigos e protetores prestigiosos. O Mestre, a seu ver, era demasiadamente
humilde e generoso para vencer sozinho, por entre a maldade e a violência.
Judas representa o tipo de pessoa preocupada com a vida material. Não obstante
amoroso, Judas era, muita vez, estouvado e inquieto. Apaixonara-se pelos ideais
do Messias, e, embora esposasse os novos princípios, em muitas ocasiões
surpreendia-se em choque contra Ele. Sentia-se dono da Boa Nova e, pelo
desvairado apego a Jesus, quase sempre lhe tomava a dianteira nas deliberações
importantes. Foi assim que organizou a primeira bolsa de fundos da comunhão
apostólica e, obediente aos mesmos impulsos, julgou servir à grande causa que
abraçara, aceitando perigosa cilada que redundou na prisão do Mestre.
Ao presenciar o sofrimento de
Jesus, durante a prisão e posterior crucificação, o apóstolo entendeu,
tardiamente, o seu lamentável equívoco. “De longe, Judas contemplou todas as
cenas angustiosas e humilhantes do Calvário. Atroz remorso lhe pungia a
consciência dilacerada. Lágrimas ardentes lhe rolavam dos olhos tristes e
amortecidos. Malgrados à vaidade que o perdera, ele amava imensamente o
Messias.” Desse momento em diante é que Judas começou a entender o caráter
essencialmente espiritual da missão de Jesus. E sinceramente arrependido,
confessa publicamente o seu crime. Mas era tarde. O Mestre já estava nas mãos
de seus algozes, os quais eram inflexíveis. O suicídio de Judas (acontecido em
seguida à condenação de Jesus) lhe custou séculos de sofrimentos nas zonas
inferiores no mundo espiritual, porque tentou corrigir um erro com outro erro.
Todavia, ajudado espiritualmente por Jesus e seus companheiros de apostolado,
depois de inúmeras reencarnações na Terra, dedicadas ao trabalho de fazer
triunfar o Evangelho, Judas conseguiu reabilitar-se; e hoje está irmanado com
Jesus em sua tarefa esplendorosa (Mateus, 27:1-10). Entregue a profundo
remorso, Judas Iscariotes se suicida quando percebe que a crucificação de Jesus
seria irreversível. “Matias foi o substituto de Judas Iscariote no apostolado.
Nada sabemos nos primeiros tempos sobre Matias, senão que ele foi um dos
setenta e dois discípulos que o Senhor enviou, dois a dois, adiante de si a
todas as cidades e lugares que pretendia visitar.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
145. Como se explica que tantos filósofos antigos e modernos,
durante tão longo tempo, hajam discutido sobre a
ciência psicológica e não tenham chegado ao conhecimento
da verdade?
“Esses homens eram os precursores da eterna Doutrina
Espírita. Prepararam os caminhos. Eram homens e, como
tais, se enganaram, tomando suas próprias idéias pela luz.
No entanto, mesmo os seus erros servem para realçar a
verdade, mostrando o pró e o contra. Demais, entre esses
erros se encontram grandes verdades que um estudo
comparativo torna apreensíveis.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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