sexta-feira, 24 de junho de 2016

Dados biográficos dos apóstolos - Filipe


"Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram." -( Mateus, 26: 56 )-




Amados irmãos, bom dia!
Devemos ser responsáveis quanto ao nosso livre arbítrio. Quando planejamos nossa encarnação, viemos para cumprir as necessárias mudanças para nossa evolução, mas, nem sempre conseguimos e, assim, abandonamos mais uma vez, a oportunidade de nos tornarmos melhores. Que nosso Mestre Jesus e os bons Espíritos nos auxiliem nessa tão necessária tarefa.










“Aparece rapidamente nos Evangelhos, não nos deixando muitas informações sobre ele. As referências evangélicas sobre o apóstolo são as seguintes: Mateus, 10:3; Marcos, 3:18; Lucas, 6:14; João, 1:40; Atos dos Apóstolos, 1:13. É citado também nos Atos dos Apóstolos, 21:1-9, quando Paulo e Lucas o encontram na cidade de Cesareia, juntamente com as suas quatro filhas, todas possuidoras da mediunidade de profecia. Nasceu em Betsaida, Galileia. Era pescador. “Depois do desencarne do Mestre ficou em Jerusalém até a dispersão dos Apóstolos, indo, segundo a tradição, pregar o Evangelho na Frígia, recanto da Ásia Menor, ao sul de Bitínia. Foi Filipe que apresentou a Jesus Natanael (Bartolomeu), um homem ilustre e de caráter lapidado que residia na Galileia.”

Parece que evangelizou na Itureia, reunindo-se a André, no Mar Negro, sendo morto, já muito idoso, na Frígia, em Hierápolis. Há uma lenda que vincula o apóstolo Filipe à França. Alguns escritores cristãos do passado falam da presença de Filipe na Gália (antigo nome da França). Um deles é Isidoro, bispo de Sevilha, que, entre os anos 600 e 636 d.C., escreveu, em seu livro De Ortu et Orbitu Patrum, cap. 73: Filipe, de Betsaida, de onde também provinha Pedro, apregoou Cristo nas Gálias e nas nações vizinhas, trazendo seus bárbaros, que estavam em trevas, à luz do entendimento e ao porto da fé. Mais tarde, foi apedrejado, crucificado e morto em Hierápolis, uma cidade da Frígia, onde foi sepultado de cabeça para baixo, ao lado de suas filhas. Filipe era muito ligado aos apóstolos Bartolomeu, João, Pedro e Tiago Maior (os três últimos apóstolos formavam uma espécie de estado-maior do colégio apostolar). É importante não confundir Filipe, um dos doze apóstolos, com Filipe, o evangelista, companheiro de Paulo de Tarso. Este [...] não compunha o rol dos doze discípulos, entra em cena num momento em que a Igreja de Jerusalém se debate com a delicada questão da discriminação sofrida por judeus-cristãos, de língua grega e provenientes da Diáspora, também conhecidos como helenistas. [...] Diante da possibilidade de uma divisão sem precedentes, os doze [apóstolos] sugeriram à congregação local a escolha de sete varões cheios de Espírito Santo e de sabedoria, que pudessem solucionar aquela questão de cunho administrativo, enquanto eles próprios se dedicariam ao ensino e a pregação da Palavra. Dessa forma, Filipe, assim como Estêvão e mais cinco judeus da Dispersão (Diáspora) ficaram responsáveis pelas tarefas administrativas da congregação (Atos dos Apóstolos, 6:5; 8:5-40 e 21:8-9). Os [...] necessitados que procuravam valer-se da obra assistencial dos discípulos [...]. O serviço de cada dia consistia não só nas pregações evangélicas, mas também na distribuição de sopa e alimentos aos pobres, dentre os quais dedicavam especial atenção às viúvas desamparadas. O apóstolo Filipe deve também ser distinguido de Filipe, o Tetrarca (Lucas, 3:1).” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos






143. Por que todos os Espíritos não definem do mesmo modo a alma? 

“Os Espíritos não se acham todos esclarecidos igualmente sobre estes assuntos. Há Espíritos de inteligência ainda limitada, que não compreendem as coisas abstratas. São como as crianças entre vós. Também há Espíritos pseudo-sábios, que fazem alarde de palavras, para se imporem, ainda como sucede entre vós. Depois, os próprios Espíritos esclarecidos podem exprimir-se em termos diferentes, cujo valor, entretanto, é, substancialmente, o mesmo, sobretudo quando se trata de coisas que a vossa linguagem se mostra impotente para traduzir com clareza. Recorrem então a figuras, a comparações, que tomais como realidade.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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