sábado, 12 de agosto de 2017

Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus


"Aquele que ama a correção, ama a ciência, mas o que detesta a reprimenda é um insensato." -( Provérbios, 12: 1 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Em matéria de auxílio aos semelhantes, urge não esquecer a função poderosa do verbo. As palavras beneficentes são os alicerces fundamentais da beneficência sempre que estejamos acordados para a edificação do Reino do Amor. Verifica, desse modo, o que fazes com as próprias palavras. Por elas e com elas, é que operas em ti e por ti mesmo, em teu favor ou em teu prejuízo, a paz ou a discórdia, o bem ou o mal, a treva ou a luz." -( Mãos Unidas - Chico Xavier / Emmanuel )-






Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. (Mt 4:17). 

"Nesta exortação de Jesus há um alerta-convite: “Arrependei-vos!” e um anúncio: “é chegado o Reino dos céus”. “Arrependei-vos!” é expressão portadora do convite que tem percorrido os séculos, aguardando o despertar e a disposição de cada um. Muitos, pelos percalços e provações existenciais, aproximam-se desse momento decisório. Não basta apenas o remorso dos erros cometidos nem o simples desejo de se  tornar criatura melhor. Muitos indivíduos iniciam o trabalho renovador, não porque estejam esclarecidos da importância do progresso espiritual, mas porque sofrem remorso. Submetidos à tutela do arrependimento, buscam então alívio para a consciência culpada. 

Vemos, assim, que o remorso tem conduzido muitos Espíritos ao arrependimento que, por sua vez, oferece bases para programar a reparação dos erros cometidos perante a Lei de Deus. A conquista do Reino de Deus, ou dos céus, apresenta, em síntese, as seguintes características, transmitidas pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos), através da mediunidade de Chico Xavier:  Está substanciado no Evangelho, transmitido por Jesus, o mensageiro da Vida Eterna.  Tem como finalidade construir um mundo renovado, onde não exista «[...] nem opressores, nem vítimas, e, sim, irmãos, filhos do mesmo Pai...»  

Obedece ao seguinte lema: «O amor a Deus, acima de tudo, e ao próximo como a nós mesmos.»  

A norma de trabalho é: «Bondade para com todos os seres, inclusive os próprios inimigos.» O programa se fundamenta na cooperação «[...] com o Pai Supremo, sob todos os aspectos, em favor do mundo regenerado.» 

O objetivo é garantir:«Felicidade para todas as criaturas.» 

São diretrizes da conquista do Reino de Deus: Perdão extenso e sincero, esquecimento do mal, auxílio mútuo, fraternidade legítima, oração pelos adversários e perseguidores, serviço desinteressado e ação altruística sem recompensa, com absoluta perseverança no bem, até ao fim da luta. 

A implantação do Reino ocorrerá sem a presença de homens armados: «O Mestre confia no concurso dos homens de boa-vontade, na salvação da Terra. [...] Nossa batalha é da luz contra a sombra; dispensa a competição sangrenta.» Além das qualidades ou virtudes morais comuns, o candidato deve demonstrar: «Extrema fidelidade a Deus, num coração valoroso e fraterno,  disposto a servir na Terra em nome do Céu.» 

Para que tais condições sejam atendidas, o candidato deve estar informado a respeito destas instruções: 

- Os alicerces da nova ordem estão estabelecidos nas «[...] obrigações do trabalho para todos.» 
- Há uma organização hierárquica de Espíritos na qual os mais evoluídos auxiliam os que se encontram em situação pior, e a ocupação dos mais inteligentes é instruir os ignorantes. - Os homens bons ajudarão «[...] aos maus, a fim de que estes se façam igualmente bons.» - Os ricos deverão amparar «[...] os mais pobres para que também se enriqueçam de recursos e conhecimentos.» 

Todas essas normas serão ditadas conforme «[...] amor pelo sacrifício, que florescerá em obras de paz no caminho de todos.»  Da mesma forma, a fiscalização desse novo regime contará com o nível de compreensão da responsabilidade de cada colaborador.  A implantação do Reino dos céus no coração dos homens dispensará imposições, prisões, impostos, castigos e lutas armadas, mas reclamará de todos nós dedicação constante, pois a «[...] atividade divina jamais cessa e justamente no quadro da luta benéfica é que o discípulo insculpirá a própria vitória.» 

O [...] espírito de renúncia, de serviço, de humildade, de paciência, de fraternidade, de sinceridade e, sobretudo, do amor de que somos credores, uns para com os outros, e a nossa vitória permanecerá muito mais na ação incessante do bem com o desprendimento da posse, na esfera de cada um, que nos próprios fundamentos da Justiça, até agora conhecidos no mundo." -( FEB - EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos



558. Alguma outra coisa incumbe aos Espíritos fazer, que não seja melhorarem-se pessoalmente? 

“Concorrem para a harmonia do Universo, executando as vontades de Deus, cujos ministros eles são. A vida espírita é uma ocupação contínua, mas que nada tem de penosa, como a vida na Terra, porque não há a fadiga corporal, nem as angústias das necessidades.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!




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