“Da mesma boca procede bênção e maldição.” -( Tiago, 3:10 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de
pronunciálas. Da mesma boca procede bênção ou maldição para o caminho." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e
certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. E tinha esta
uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de
Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos
serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha
irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. E, respondendo
Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas
coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual
não lhe será tirada. (Lucas, 10: 38-42.)
Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava
Lázaro, o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos. Fizeram-lhe,
pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à
mesa com ele. Então, Maria, tomando uma libra de unguento de nardo
puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-lhe os pés com os
seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento. (João, 12:1-3.)
E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de
madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. Correu,
pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. [...] E
Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando,
abaixou-se para o sepulcro. [...] E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras?
Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. E,
tendo dito isso, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era
Jesus. Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando
que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste,
e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni
(que quer dizer Mestre)! (João, 20:1-2; 11; 13-16.)
"A tradição judaica mantinha a liberdade feminina semelhante à
dos homens, nos tempos antigos. “Israel vivia num mundo patriarcal, mas sua sociedade era sempre conformada por uma fé que dava
igualdade às mulheres aos olhos de Deus.” Antes do exílio babilônico
(587–586 a.C.), encontram-se mulheres profetisas, juízas, rainhas, sem
jamais serem excluídas do culto de Deus.
São, por vezes, veneradas como modelo de sabedoria. A honra das mães
é equivalente à dos pais na lei básica de Israel, os Dez Mandamentos.
Os direitos de família de viúvas e mães são protegidos por lei. A
mulher que se envolve em empreendimentos comerciais lucrativos,
que ensina com sabedoria, e que serve à comunidade mediante atos
de caridade é reverenciada como ideal. [...] Quando Israel foi levada
para o exílio babilônio, seus sacerdotes no exílio determinaram que
iriam traçar um plano para a vida de Israel que asseguraria que ela [a
nação judia] jamais seria de novo julgada por Deus. Assim, coletaram
e escreveram uma legislação sacerdotal que iria assegurar o ritual e a
pureza social de Israel. Ao mesmo tempo, enfatizaram a importância
da circuncisão como sinal de aliança. Essa ênfase levou a sexualidade
para o domínio do culto e relacionou as mulheres à comunidade da
aliança apenas através de seus homens.
As ordenações religiosas foram, aos poucos, limitando a ação da
mulher. Por exemplo: ao eliminar a prática de derramamento de sangue
na sinagoga, pelo sacrifício de animais, as mulheres foram excluídas do
culto no período de parto ou de menstruação; o marido podia anular
os votos a Deus pronunciados por sua esposa; não podiam aprender
ou ensinar a Torá etc. As ações de Jesus em relação às mulheres foram
consideradas revolucionárias, também neste sentido.
Ele não hesitou em envolver até mulheres estrangeiras impuras em
conversação pública. Ignorou todas as restrições de impureza ritual.
Ele próprio ensinou mulheres, deu-lhes uma posição igual às dos
homens [...] e conferiu-lhes o mais elevado respeito como pessoas.
Estas medidas foram mantidas pelos apóstolos e discípulos nos
tempos do Cristianismo primitivo: as mulheres podiam, entre outras
atividades, ser batizadas; praticar a caridade; ser ministras da Igreja;
pregar no culto; profetizar e ensinar. Marta era irmã de Maria que ungiu nosso Senhor pouco antes de sua
morte [Mt 26: 7; Mc 14: 3; Jo: 12: 3] [...]; e de Lázaro, a quem Jesus
ressuscitou dos mortos (Jo:11), que era irmão de ambas. Segundo Jo a família veio de Betânia, uma vila provavelmente cerca de 3 km
distante de Jerusalém, na estrada de Jericó. O nome Maria Madalena, outra importante personagem do
Evangelho, sugere que ela veio da aldeia galileia de Magdala.
Em Lucas, 8:2 [...] lemos que entre as mulheres curadas de possessão
demoníaca [isto é, subjugação], e que passaram a acompanhar o Senhor
e seus discípulos durante o ministério de evangelização dos mesmos,
estava também “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios”
[sete obsessores] (cf. Mc 16:9; na terminação mais longa)." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
549. Algo de verdade haverá nos pactos com os maus
Espíritos?
“Não, não há pactos. Há, porém, naturezas más que
simpatizam com os maus Espíritos. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como hás de fazer.
Chamas então por Espíritos inferiores que, como tu, só
querem o mal e que, para te ajudarem, exigem que também
os sirvas em seus maus desígnios. Mas, não se segue que o
teu vizinho não possa livrar-se deles por meio de uma conjuração
oposta e pela ação da sua vontade. Aquele que intenta
praticar uma ação má, pelo simples fato de alimentar
essa intenção, chama em seu auxílio maus Espíritos, aos
quais fica então obrigado a servir, porque dele também precisam
esses Espíritos, para o mal que queiram fazer. Nisto
apenas é que consiste o pacto.”
O fato de o homem ficar, às vezes, na dependência dos Espíritos inferiores nasce de se entregar aos maus pensamentos que
estes lhe sugerem e não de estipulações quaisquer que com eles
faça. O pacto, no sentido vulgar do termo, é uma alegoria representativa
da simpatia existente entre um indivíduo de natureza
má e Espíritos malfazejos.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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