quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Seu rosto resplandeceu como o sol


"Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti." -( Provérbios, 23: 1 )-





Amados irmãos, bom dia!
"Se aspiras a obter solução adequada às provas que te firam, não te guies pela rota do desespero. Tens contigo uma chave bendita: - A chave da humildade, cunhada no metal puro da paciência. Perante quaisquer tropeços da estrada, usa semelhante talento do espírito e alcançarás para logo a equação de harmonia e segurança a que se pretendes chegar." -( Mãos Unidas - Chico Xavier / Emmanuel )- 







Interpretação do texto evangélico:

Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. -( Mt 17: 1-2 )-.

Verificamos, mais uma vez, a presença dos três apóstolos Pedro, João e Tiago, seu irmão. É possível que, entre os demais colegas do colégio apostolar, tenham sido poderosos médiuns de efeitos físicos, doadores incomuns de energias magnéticas. Eles se encontram presentes nos mais importantes acontecimentos relatados no Evangelho, a ponto de Paulo denominá-los “colunas da comunidade” (Gl 2:9).

É importante considerar que as transfigurações podem ser classificadas como de natureza mediúnica — se um Espírito imprime no médium mudanças fisionômicas — ou de natureza anímica, como aconteceu com o Cristo. Trata-se de um fenômeno que revela o nível evolutivo do Espírito, encarnado ou desencarnado.
As transfigurações “[...] refletem sempre qualidades e sentimentos predominantes no Espírito”.

A transfiguração de Jesus demonstra a grandiosidade do seu Espírito: “e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz” -( Mt 17: 2 )-.

As transfigurações são consideradas variedades das manifestações visuais; fazem parte dos fenômenos naturais, nada apresentando de excepcionais, no sentido de milagrosos, quando se conhece as leis que regem as suas ocorrências.
“A transfiguração, em certos casos, pode originar-se de uma simples contração muscular, capaz de dar à fisionomia expressão muito diferente da habitual, ao ponto de tornar quase irreconhecível a pessoa.” De qualquer forma, independentemente de ser o efeito de origem mediúnica ou anímica, sabe-se que a transformação da aparência está fundamentada nas alterações perispirituais. Para melhor entender o fenômeno, admitamos os seguintes princípios:
Que [...] o Espírito pode dar ao seu perispírito todas as aparências; que, mediante uma modificação na disposição molecular, pode dar-lhe a visibilidade, a tangibilidade e, conseguintemente, a opacidade; que o perispírito de uma pessoa viva [reencarnada], isolado do corpo, é passível das mesmas transformações; que essa mudança de estado se opera pela combinação dos fluidos.

Na situação de uma pessoa reencarnada, seu perispírito não se encontra livre, mas preso ao corpo físico. Nestas condições, por ação do próprio encarnado (fenômeno anímico) ou de um Espírito comunicante (fenômeno mediúnico), o perispírito é envolvido por energias irradiantes, uma espécie de “vapor fluídico”, denso e tangível, que se deposita sobre e ao redor do corpo físico, escondendo-o ou tornando-o invisível, momentaneamente. O corpo físico fica como que mergulhado numa bruma. Poderá então o perispírito mudar de aspecto, fazer-se brilhante, se tal for a vontade do Espírito e se este dispuser de poder para tanto.
Um outro Espírito, combinando seus fluidos com os do primeiro, poderá, a essa combinação de fluidos, imprimir a aparência que lhe é própria, de tal sorte, que o corpo real desapareça sob um envoltório fluídico exterior, cuja aparência pode variar à vontade do Espírito.

Esta parece ser a verdadeira causa do estranho fenômeno e raro, cumpra se diga, da transfiguração.

Com o Cristo o fenômeno se revela sublime. A “[...] pureza do perispírito de Jesus permitiu que seu Espírito lhe desse excepcional fulgor”. De todas faculdades que Jesus revelou, nenhuma se pode apontar estranha às condições da Humanidade e que se não encontre comumente nos homens, porque estão todas na ordem da Natureza. Pela superioridade, porém, da sua essência moral e de suas qualidades fluídicas, aquelas faculdades atingiam nele proporções muito acima das que são vulgares. Posto de lado o seu envoltório carnal, Ele nos patenteava o estado dos puros Espíritos." -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos






569. Em que consistem as missões de que podem ser encarregados os Espíritos errantes?

“São tão variadas que impossível fora descrevê-las. Muitas há mesmo que não podeis compreender. Os Espíritos executam as vontades de Deus e não vos é dado penetrar-lhe todos os desígnios.”

As missões dos Espíritos têm sempre por objeto o bem. Quer como Espíritos, quer como homens, são incumbidos de auxiliar o progresso da Humanidade, dos povos ou dos indivíduos, dentro de um círculo de idéias mais ou menos amplas, mais ou menos especiais e de velar pela execução de determinadas coisas.
Alguns desempenham missões mais restritas e, de certo modo, pessoais ou inteiramente locais, como sejam assistir os enfermos, os agonizantes, os aflitos, velar por aqueles de quem se constituíram guias e protetores, dirigi-los, dando-lhes conselhos ou inspirando-lhes bons pensamentos. Pode dizer-se que há tantos gêneros de missões quantas as espécies de interesses a resguardar, assim no mundo físico, como no moral. O Espírito se adianta conforme à maneira por que desempenha a sua tarefa.




Que a graça e a paz sejam conosco!


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