“Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos
outros.” - Jesus - ( João, 13:35 )
Amados irmãos, bom dia!
A cada manhã somos chamados ao exercício do amor. Temos oportunidades infinitas de experimentar essa sensação que, além do bem a que se destina, nos dá uma paz que só quando amamos podemos sentir. É a paz do Senhor. Como Deus é amor e somos chamados a ser sua imagem e semelhança, não percamos essas oportunidades, pois, só aquele que ama conhece a Deus.
Análise do texto de João: a unção dos pés de Jesus
Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava Lázaro,
o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos. Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia,
e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então, Maria,
tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés
de Jesus e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro
do unguento. (Jo12:1-3).
"Vemos, neste texto, situação semelhante à analisada no anterior: Marta que
serve a ceia, Maria que unge os pés de Jesus com um bálsamo. Ela está sempre
aos pés do Senhor, revelando atitude humilde e devotada. Marta encontra-se ao
lado de Jesus, atende-o com afeto e dedicação, mas não se desliga dos demais.
O quadro reflete duas modalidades de servidores: um que se abstrai de tudo
para estar com o Mestre, fervorosamente. Outro que é fiel e dedicado, também,
mas que faz uma ponte entre Jesus e os demais seres humanos.
Os dois comportamentos estão corretos e são necessários.
Em determinado
contexto, a atitude de Maria é a mais indicada, noutro é a de Marta. O desafio
é fazer o que é certo. «Fazer algo em Cristo é fazer sempre o melhor para todos:
sem expectativa de remuneração. Sem exigências. Sem mostrar-se. Sem exibir
superioridade. Sem tributos de reconhecimento. Sem perturbações.» Entre saber e fazer existe singular diferença. Quase todos sabem, poucos fazem. Todas as
seitas religiosas, de modo geral, somente ensinam o que constitui o bem. Todas possuem
serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma escasseiam cada
vez mais. Há sempre vozes habilitadas a indicar os caminhos. É a palavra dos que sabem.
Raras criaturas penetram valorosamente a vereda, muita vez em silêncio, abandonadas
e incompreendidas. É o esforço supremo dos que fazem.
Há outro ponto a considerar, útil na análise do comportamento das duas
irmãs: a liderança de Marta se justifica, no sentido de fornecer condições de
boa hospedagem, por indicar, segundo a tradição judaica, que ela era a dona
da casa — casada com certo Simão, o leproso — e a irmã mais velha, a quem
cabia as iniciativas de dirigir as atividades diárias, no lar. Em relação às unções a Jesus, o Evangelho relata que ocorreram duas: uma
administrada por uma pecadora penitente, na Galiléia (Lc 7:37-38), outra pela
piedosa Maria de Betânia, indicada neste roteiro. Em ambas as situações, o
sentido é o mesmo: devoção, atenção, cuidados, reverência ao Senhor. A ação
de ungir apresentava caráter sagrado para os judeus. Tratava-se de uma prática
considerada santa. Além disso, a unção simbolizava o “derramamento” do
Espírito de Deus sobre a criatura ungida. Assim, era comum ungir os doentes
com azeite (Tg 5:14) para que este recebesse benefícios de Deus, o doador da
vida." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
PODER OCULTO. TALISMÃS. FEITICEIROS
551. Pode um homem mau, com o auxílio de um mau Espírito
que lhe seja dedicado, fazer mal ao seu próximo?
“Não; Deus não o permitiria.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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