sábado, 5 de agosto de 2017

Quase todos sabem, poucos fazem


“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” - Jesus - ( João, 13:35 )




Amados irmãos, bom dia!
A cada manhã somos chamados ao exercício do amor. Temos oportunidades infinitas de experimentar essa sensação que, além do bem a que se destina, nos dá uma paz que só quando amamos podemos sentir. É a paz do Senhor. Como Deus é amor e somos chamados a ser sua imagem e semelhança, não percamos essas oportunidades, pois, só aquele que ama conhece a Deus.






Análise do texto de João: a unção dos pés de Jesus

Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos. Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então, Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento. (Jo12:1-3). 

"Vemos, neste texto, situação semelhante à analisada no anterior: Marta que serve a ceia, Maria que unge os pés de Jesus com um bálsamo. Ela está sempre aos pés do Senhor, revelando atitude humilde e devotada. Marta encontra-se ao lado de Jesus, atende-o com afeto e dedicação, mas não se desliga dos demais. O quadro reflete duas modalidades de servidores: um que se abstrai de tudo para estar com o Mestre, fervorosamente. Outro que é fiel e dedicado, também, mas que faz uma ponte entre Jesus e os demais seres humanos. Os dois comportamentos estão corretos e são necessários. 

Em determinado contexto, a atitude de Maria é a mais indicada, noutro é a de Marta. O desafio é fazer o que é certo. «Fazer algo em Cristo é fazer sempre o melhor para todos: sem expectativa de remuneração. Sem exigências. Sem mostrar-se. Sem exibir superioridade. Sem tributos de reconhecimento. Sem perturbações.»  Entre saber e fazer existe singular diferença. Quase todos sabem, poucos fazem. Todas as seitas religiosas, de modo geral, somente ensinam o que constitui o bem. Todas possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma escasseiam cada vez mais. Há sempre vozes habilitadas a indicar os caminhos. É a palavra dos que sabem. Raras criaturas penetram valorosamente a vereda, muita vez em silêncio, abandonadas e incompreendidas. É o esforço supremo dos que fazem. 

Há outro ponto a considerar, útil na análise do comportamento das duas irmãs: a liderança de Marta se justifica, no sentido de fornecer condições de boa hospedagem, por indicar, segundo a tradição judaica, que ela era a dona da casa — casada com certo Simão, o leproso — e a irmã mais velha, a quem cabia as iniciativas de dirigir as atividades diárias, no lar.  Em relação às unções a Jesus, o Evangelho relata que ocorreram duas: uma administrada por uma pecadora penitente, na Galiléia (Lc 7:37-38), outra pela piedosa Maria de Betânia, indicada neste roteiro. Em ambas as situações, o sentido é o mesmo: devoção, atenção, cuidados, reverência ao Senhor. A ação de ungir apresentava caráter sagrado para os judeus. Tratava-se de uma prática considerada santa. Além disso, a unção simbolizava o “derramamento” do Espírito de Deus sobre a criatura ungida. Assim, era comum ungir os doentes com azeite (Tg 5:14) para que este recebesse benefícios de Deus, o doador da vida." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






PODER OCULTO. TALISMÃS. FEITICEIROS 

551. Pode um homem mau, com o auxílio de um mau Espírito que lhe seja dedicado, fazer mal ao seu próximo? 

“Não; Deus não o permitiria.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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