quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

E vendo-o, passou de largo


“E sede agradecidos.” - Paulo - ( Colossenses, 3:15 )




Amados irmãos, bom dia!
"É curioso verificar que a multidão dos aprendizes está sempre interessada em receber graças, entretanto, é raro encontrar alguém com a disposição de ministrá­-las. Na comunidade dos trabalhadores fiéis a Jesus, agradecer significa aplicar  proveitosamente as dádivas recebidas, tanto ao próximo, quanto a si mesmo." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-







E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o, passou de largo (Lc 10: 31 a 32). 

"Apesar de ser detentor de vários recursos, o coração desse sacerdote se mantinha fechado à pratica da solidariedade, ensinada por todas as interpretações religiosas, cristãs e não cristãs. “Vendo-o” indica mera observação superficial, desinteresse de quem nada sente, porque não há sentimentos envolvidos. O [...] sacerdote e o levita significam os padres das religiões que, em vez de tratarem dos interesses da coletividade, tratam dos interesses dogmáticos e do culto de suas igrejas [...]. 

É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem. Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de fonte pura. [...] É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido. [...] Se nos entediarmos na prática do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão do mal de nós mesmos. Daí ser sempre atual a exortação de Paulo: “E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem” (II Ts 3:13).

“Passar de largo” reflete ociosidade mental, enfatiza postura de quem está acostumado a cultivar o interesse pessoal e a indiferença para com as necessidades dos que sofrem. Cedo ou tarde, esta atitude repercutirá no íntimo do ser, gerando processos de culpa. Quando fugimos ao dever, precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma. É nesse estado negativo que, martelados pelas vibrações de sentimentos e pensamentos doentios, atingimos o desequilíbrio parcial ou total da harmonia orgânica, enredando corpo e alma nas teias da enfermidade [...]. Cair em culpa demanda, por isso mesmo, humildade viva para o reajustamento tão imediato quanto possível de nosso equilíbrio vibratório, se não desejamos o ingresso inquietante na escola das longas reparações." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






353. Não sendo completa a união do Espírito ao corpo, não estando definitivamente consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto como dotado de alma? 

“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se. Achasse, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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