“E perguntou-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou?” -( Lucas, 9:20 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Nas discussões propriamente do mundo, existirão sempre escritores e
cientistas dispostos a examinar o Mestre, na pauta de suas impressões puramente
intelectuais, sob os pruridos da presunção humana. Meditemos e renovemos aspirações em seu Evangelho de Amor, compreendendo a impropriedade de mútuas interpelações, com respeito ao Mestre, porque a interrogação sublime vem d’Ele a cada um de nós e todos necessitamos
conhecê-lo, de modo a assinalá-lo em nossas tarefas de cada dia." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico
"E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém
para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e,
espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente,
descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o,
passou de largo. Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé
dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se,
atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a
sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. E, partindo
ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe:
Cuida dele, e tudo o que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar
(Lc 10:30-35).
A parábola do Bom Samaritano é um exemplo que ilustra a
moral do Evangelho, fundamentada na prática da caridade.
Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é,
nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os
seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como as que conduzem à
eterna felicidade: Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é,
os humildes, porque deles é o reino dos Céus; bem-aventurados os que
têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos;
bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo
como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem;
amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados;
praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes
de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de
recomendar e o de que dá, Ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo,
eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a
caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição
absoluta da felicidade futura." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
351. No intervalo que medeia da concepção ao nascimento,
goza o Espírito de todas as suas faculdades?
“Mais ou menos, conforme o ponto, em que se ache,
dessa fase, porquanto ainda não está encarnado, mas apenas
ligado. A partir do instante da concepção, começa o
Espírito a ser tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea.
Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento.
Nesse intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono. À medida que a hora do
nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como
a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência
na condição de homem, logo que entra na vida. Essa lembrança,
porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao
estado de Espírito.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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