“Antes sede uns para com os outros benignos.” - Paulo - ( Efésios, 4:32 )
Amados irmãos, bom dia!
"Grande massa de aprendizes queixa-se, por vezes, da ausência de grandes
oportunidades nos serviços do mundo. Sê benevolente para com aqueles que te rodeiam. Não menosprezes os servicinhos úteis. Neles repousa o bem estar do caminho diário para quantos se congregam na
experiência humana." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia que
distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam
falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que,
indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo
Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que
fechados, para que o não conhecessem.
E Ele lhes disse: que palavras são essas que, caminhando, trocais
entre vós e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era
Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas
que nela têm sucedido nestes dias? E Ele lhes perguntou: Quais? E eles
lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um
profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram
à condenação de morte e o crucificaram.
E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel; mas, agora,
com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam,
as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo,
voltaram, dizendo que tinham visto uma visão de anjos, que dizem que
Ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e acharam
ser assim como as mulheres haviam dito, porém, não o viram.
E Ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que
os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse
essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés e por todos
os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e Ele fez como quem ia para
mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já
é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu
que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu. Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram, e Ele
desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura, não ardia
em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos
abria as Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para
Jerusalém e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles,
os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor, e já apareceu
a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como
deles foi conhecido no partir do pão (Lc 24:13-35).
"Os acontecimentos ocorridos na estrada de Emaús dizem respeito
à aparição de Jesus a dois discípulos, após a sua crucificação,
atestando, dessa forma, a sobrevivência do Espírito.
Jesus apareceu aos seus discípulos, apóstolos e ou seguidores,
em quatro diferentes ocasiões depois da crucificação, aparições que
são denominadas ressurreição.
Voltando no tempo, um pouco antes da ressurreição, sabemos
que Jesus foi sepultado no dia do martírio na cruz, possivelmente
no final da noite de sexta-feira (Lc 23:54), dia conhecido como da
“Preparação” para a Páscoa judaica (Mc 15:42), por José, rico judeu
da cidade de Arimateia (Mt 27:57-61, Mc 15:42-47, Lc 23: 50-55 e Jo
19:38-42), auxiliado por Nicodemos (Jo 19:39-40) e observados por
Maria de Magdala e outra Maria, possivelmente mãe de Tiago, filho
de Alfeu (Mt 27:61).
No dia seguinte ao da “Preparação”, no sábado, um grupo de
sacerdotes e fariseus procuraram Pilatos e solicitaram uma guarda para
vigiar o sepulcro, justificando que Jesus afirmara que iria ressuscitar
no domingo de Páscoa, três dias após a crucificação (Mt 27:62-64).
Pilatos ordenou que a pedra do sepulcro fosse selada e que uma guarda
ali permanecesse, ininterruptamente (Mt 27:65-66).
Todo esse controle se revelou inútil porque, no raiar do dia
de domingo, Jesus apareceu a Maria Madalena, a Salomé (esposa de
Zebedeu), e a Maria (mãe de Tiago Menor) (Mc 16:1). Veja também
nota de rodapé “c”, da Bíblia de Jerusalém referente à identidade das
mulheres, citadas em Mc, 15:40 e outros evangelistas. Lucas fala também
da presença de uma certa Joana (Lc 24:9-10). Mais tarde, no mesmo dia, Jesus apareceu a dois discípulos na
estrada para Emaús (Lc 24:13-35). Manifestou-se também aos apóstolos
quando esses se encontravam à mesa (Mc 16:14), censurando-lhes a
incredulidade a respeito da sua ressurreição. Tornou-se visível a Pedro,
Tomé, Natanael, aos filhos de Zebedeu e a mais dois discípulos não
identificados no Evangelho (Jo 21:1-17), junto ao lago de Tiberíades.
A última aparição de Jesus, e a sua ascensão ao Céu, aconteceu em
Betânia (Lc 24:50-53)." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
408. E qual a razão de ouvirmos, algumas vezes em nós
mesmos, palavras pronunciadas distintamente e que
nenhum nexo têm com o que nos preocupa?
É fato: ouvis até mesmo frases inteiras, principalmente
quando os sentidos começam a entorpecer-se. É, quase
sempre, fraco eco do que diz um Espírito que convosco se
quer comunicar.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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