quarta-feira, 15 de março de 2017

A caminho de Emaús


“Antes sede uns para com os outros benignos.”  - Paulo - ( Efésios, 4:32 )




Amados irmãos, bom dia!
"Grande massa de aprendizes queixa-­se, por vezes, da ausência de grandes oportunidades nos serviços do mundo. Sê benevolente para com aqueles que te rodeiam. Não menosprezes os servicinhos úteis. Neles repousa o bem­ estar do caminho diário para quantos se congregam na experiência humana." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-  







Texto evangélico: 

E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E Ele lhes disse: que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E Ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel; mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que tinham visto uma visão de anjos, que dizem que Ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e acharam ser assim como as mulheres haviam dito, porém, não o viram. E Ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e Ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu. Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram, e Ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles foi conhecido no partir do pão (Lc 24:13-35). 

"Os acontecimentos ocorridos na estrada de Emaús dizem respeito à aparição de Jesus a dois discípulos, após a sua crucificação, atestando, dessa forma, a sobrevivência do Espírito. Jesus apareceu aos seus discípulos, apóstolos e ou seguidores, em quatro diferentes ocasiões depois da crucificação, aparições que são denominadas ressurreição. Voltando no tempo, um pouco antes da ressurreição, sabemos que Jesus foi sepultado no dia do martírio na cruz, possivelmente no final da noite de sexta-feira (Lc 23:54), dia conhecido como da “Preparação” para a Páscoa judaica (Mc 15:42), por José, rico judeu da cidade de Arimateia (Mt 27:57-61, Mc 15:42-47, Lc 23: 50-55 e Jo 19:38-42), auxiliado por Nicodemos (Jo 19:39-40) e observados por Maria de Magdala e outra Maria, possivelmente mãe de Tiago, filho de Alfeu (Mt 27:61). No dia seguinte ao da “Preparação”, no sábado, um grupo de sacerdotes e fariseus procuraram Pilatos e solicitaram uma guarda para vigiar o sepulcro, justificando que Jesus afirmara que iria ressuscitar no domingo de Páscoa, três dias após a crucificação (Mt 27:62-64). Pilatos ordenou que a pedra do sepulcro fosse selada e que uma guarda ali permanecesse, ininterruptamente (Mt 27:65-66). 

Todo esse controle se revelou inútil porque, no raiar do dia de domingo, Jesus apareceu a Maria Madalena, a Salomé (esposa de Zebedeu), e a Maria (mãe de Tiago Menor) (Mc 16:1). Veja também nota de rodapé “c”, da Bíblia de Jerusalém referente à identidade das mulheres, citadas em Mc, 15:40 e outros evangelistas. Lucas fala também da presença de uma certa Joana (Lc 24:9-10).  Mais tarde, no mesmo dia, Jesus apareceu a dois discípulos na estrada para Emaús (Lc 24:13-35). Manifestou-se também aos apóstolos quando esses se encontravam à mesa (Mc 16:14), censurando-lhes a incredulidade a respeito da sua ressurreição. Tornou-se visível a Pedro, Tomé, Natanael, aos filhos de Zebedeu e a mais dois discípulos não identificados no Evangelho (Jo 21:1-17), junto ao lago de Tiberíades. A última aparição de Jesus, e a sua ascensão ao Céu, aconteceu em Betânia (Lc 24:50-53)." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






408. E qual a razão de ouvirmos, algumas vezes em nós mesmos, palavras pronunciadas distintamente e que nenhum nexo têm com o que nos preocupa? 

É fato: ouvis até mesmo frases inteiras, principalmente quando os sentidos começam a entorpecer-se. É, quase sempre, fraco eco do que diz um Espírito que convosco se quer comunicar.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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