“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos.” - Jesus - ( Mateus, 5:44 )
Amados irmãos, bom dia!
"Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem
e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos
nos instantes mais graves da experiência. São eles que nos indicam as fraquezas, as
deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel; mas, agora,
com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam,
as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo,
voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que
dizem que Ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro
e acharam ser assim como as mulheres haviam dito, porém, não o
viram. E Ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o
que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse
essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés e
por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as
Escrituras (Lc 24:21-27).
"Independentemente das motivações de Jesus de manter-se em
anonimato, o texto de Lucas registra algo efetivamente relevante: os
sentimentos de afeto e ternura, atenção e cuidados do Mestre para com
os dois viajantes, como bem nos esclarece Emmanuel.
Os discípulos, a caminho de Emaús, comentavam, amargurados, os
acontecimentos terríveis do Calvário. Permaneciam sob a tormenta
da angústia. A dúvida penetrava-lhes a alma, levando-os ao abatimento,
à negação. Um homem desconhecido, porém, alcançou-os na
estrada. Oferecia o aspecto de mísero peregrino. Sem identificar-se,
esclareceu as verdades da Escritura, exaltou a cruz e o sofrimento.
Ambos os companheiros, que se haviam emaranhado no cipoal de
contradições ingratas, experimentaram agradável bem-estar, ouvindo
a argumentação confortadora. Somente ao termo da viagem, em se
sentindo fortalecidos no tépido ambiente da hospedaria, perceberam
que o desconhecido era o Mestre.
Ainda existem aprendizes na “estrada simbólica de Emaús”, todos
os dias. Atingem o Evangelho e espantam-se em face dos sacrifícios
necessários à eterna iluminação espiritual. Não entendem o ambiente
divino da cruz e procuram “paisagens mentais” distantes. Entretanto,
chega sempre um desconhecido que caminha ao lado dos que vacilam
e fogem. Tem a forma de um viandante incompreendido, de um companheiro
inesperado, de um velho generoso, de uma criança tímida. Sua voz é diferente das outras, seus esclarecimentos mais firmes, seus
apelos mais doces.
Quem partilha, por um momento, do banquete da cruz, jamais poderá
olvidá-la. Muitas vezes, partirá mundo afora, demorando-se nos trilhos
escuros; no entanto, minuto virá em que Jesus, de maneira imprevista,
busca esses viajores transviados e não os desampara enquanto não os
contempla, seguros e livres, na hospedaria da confiança." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
411. Estando desprendido da matéria e atuando como Espírito,
sabe o Espírito encarnado qual será a época de
sua morte?
“Acontece pressenti-la. Também sucede ter plena consciência
dessa época, o que dá lugar a que, em estado de
vigília, tenha a intuição do fato. Por isso é que algumas
pessoas prevêem com grande exatidão a data em que virão
a morrer.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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