sábado, 18 de março de 2017

Ele vive


“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos.”  - Jesus - ( Mateus, 5:44 )




Amados irmãos, bom dia!
"Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-­nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência. São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-  






E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel; mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que Ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e acharam ser assim como as mulheres haviam dito, porém, não o viram. E Ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (Lc 24:21-27). 

"Independentemente das motivações de Jesus de manter-se em anonimato, o texto de Lucas registra algo efetivamente relevante: os sentimentos de afeto e ternura, atenção e cuidados do Mestre para com os dois viajantes, como bem nos esclarece Emmanuel. 

Os discípulos, a caminho de Emaús, comentavam, amargurados, os acontecimentos terríveis do Calvário. Permaneciam sob a tormenta da angústia. A dúvida penetrava-lhes a alma, levando-os ao abatimento, à negação. Um homem desconhecido, porém, alcançou-os na estrada. Oferecia o aspecto de mísero peregrino. Sem identificar-se, esclareceu as verdades da Escritura, exaltou a cruz e o sofrimento. Ambos os companheiros, que se haviam emaranhado no cipoal de contradições ingratas, experimentaram agradável bem-estar, ouvindo a argumentação confortadora. Somente ao termo da viagem, em se sentindo fortalecidos no tépido ambiente da hospedaria, perceberam que o desconhecido era o Mestre. Ainda existem aprendizes na “estrada simbólica de Emaús”, todos os dias. Atingem o Evangelho e espantam-se em face dos sacrifícios necessários à eterna iluminação espiritual. Não entendem o ambiente divino da cruz e procuram “paisagens mentais” distantes. Entretanto, chega sempre um desconhecido que caminha ao lado dos que vacilam e fogem. Tem a forma de um viandante incompreendido, de um companheiro inesperado, de um velho generoso, de uma criança tímida. Sua voz é diferente das outras, seus esclarecimentos mais firmes, seus apelos mais doces. Quem partilha, por um momento, do banquete da cruz, jamais poderá olvidá-la. Muitas vezes, partirá mundo afora, demorando-se nos trilhos escuros; no entanto, minuto virá em que Jesus, de maneira imprevista, busca esses viajores transviados e não os desampara enquanto não os contempla, seguros e livres, na hospedaria da confiança." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






411. Estando desprendido da matéria e atuando como Espírito, sabe o Espírito encarnado qual será a época de sua morte? 

“Acontece pressenti-la. Também sucede ter plena consciência dessa época, o que dá lugar a que, em estado de vigília, tenha a intuição do fato. Por isso é que algumas pessoas prevêem com grande exatidão a data em que virão a morrer.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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