“Por isso te lembro despertes o dom de Deus que existe em ti.” - Paulo - ( II Timóteo, 1:6 )
Amados irmãos, bom dia!
"Paulo aconselhava ao companheiro não olvidasse a
necessidade de acordar o “dom de Deus”, no altar do coração. Que o homem sofrerá tentações, que cairá muitas vezes, que se afligirá com
decepções e desânimos, na estrada iluminativa, não padece dúvida para nenhum de
nós, irmãos mais velhos em experiência maior; entretanto, é imprescindível
marcharmos de alma desperta, na posição de reerguimento e reedificação, sempre
que necessário. Que as sombras do passado nos fustiguem, mas jamais nos esqueçamos de
reacender a própria que luz." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
"Os apóstolos não sabiam, no momento da convocação, qual seria
a extensão do trabalho que teriam de realizar junto a Jesus, ignoravam
também que a missão do Mestre de Nazaré iria transformar o mundo,
estabelecendo um marco divisório de eras: antes e depois do Cristo.
Mesmo assim, sem nenhuma vacilação, seguiram-no.
O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral
evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens
e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a
caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar
a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a
habitam. É a lei do progresso, a que a natureza está submetida, que se
cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer
que a humanidade avance.
Conhecedor profundo da alma humana, Jesus aproveitava cada
momento no trato com as pessoas para preencher-lhes a existência com
sua sabedoria, sem se deter nos fatos ou em questões de menor importância,
mas procurando auxiliar um maior número de indivíduos,
por meio da disseminação do bem.
Em verdade, há dois mil anos, o povo acreditava que Jesus seria um
comandante revolucionário, como tantos outros, a desvelar-se por
reivindicações políticas, à custa da morte, do suor e das lágrimas de
muita gente. Ainda hoje, vemos grupos compactos de homens indisciplinados
que, administrando ou obedecendo, se reportam ao Cristo,
interpretando-o qual se fora patrono de rebeliões individuais, sedento
de guerra civil. Entretanto, do Evangelho não transparece qualquer
programa nesse sentido.
Que Jesus é o divino Governador do Planeta
não podemos duvidar. O que fará Ele do mundo redimido ainda não
sabemos, porque ao soldado humílimo são defesos os planos do general.
A Boa-Nova, todavia, é muito clara, quanto à primeira plataforma
do Mestre dos mestres. Ele não apresentava títulos de reformador dos
hábitos políticos, viciados pelas más inclinações de governadores e
governados de todos os tempos. Anunciou-nos a celeste revelação que
Ele viria salvar-nos de nossos próprios pecados, libertar-nos da cadeia
de nossos próprios erros, afastando-nos do egoísmo e do orgulho que
ainda legislam para o nosso mundo consciencial.
Devemos nos empenhar em sair do casulo do orgulho e do
egocentrismo aos quais nos recolhemos, procurando nos integrar num
sistema existencial caracterizado pela convivência, interação e auxílio
ao próximo. Não basta o esforço da aquisição ou do desenvolvimento
de virtudes. É preciso sair de nós mesmos e caminhar em direção aos
que necessitam de amparo.
A virtude é sempre grande e venerável, mas não de cristalizar-se
à maneira de jóia rara sem proveito. Se o amor cobre a multidão
dos pecados, o serviço santificante que nele se inspira pode dar aos pecadores convertidos ao bem a companhia dos anjos, antes que os
justos ociosos possam desfrutar o celeste convívio." -( FEB - EADE )-
O SONO E OS SONHOS
400. O Espírito encarnado permanece de bom grado no seu
envoltório corporal?
“É como se perguntasses se ao encarcerado agrada o
cárcere. O Espírito encarnado aspira constantemente à sua
libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro,
quanto mais grosseiro é este.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário