sábado, 11 de março de 2017

A força do bem


“E  logo  viu,  e  o  foi seguindo,  glorificando  a  Deus.  E  todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.” -( Lucas, 18:43 )-




Amados irmãos, bom dia!
"A atitude do cego de Jericó representa padrão elevado a todo  discípulo  sincero do Evangelho. O enfermo de boa ­vontade procura primeiramente o Mestre, diante da multidão. Em seguida à cura, acompanha Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, observando o benefício, a gratidão e a fidelidade reunidos, volta-­se para a confiança no Divino Poder. É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver  simplesmente; os que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons narradores, excelentes estatísticos, entretanto, para ver e glorificar o Senhor é indispensável marchar nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a montanha do  trabalho e do testemunho." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-  








Interpretação do texto evangélico: 

E o servo de um certo centurião, a quem este muito estimava, estava doente e moribundo. E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isso. Porque ama a nossa nação e ele mesmo nos edificou a sinagoga (Lc 7:2-5). 

"A narrativa apresenta uma sequência de acontecimentos que podem ser considerados, no mínimo, inusitados. Primeiro porque o pedido de auxílio a Jesus veio de um centurião, indivíduo pertencente ao quadro do exército invasor. Segundo porque o beneficiado não era alguém social ou politicamente importante, mas um escravo. Terceiro pelo endosso, concedido pelos anciãos ao pedido do romano, que também destacaram as suas qualidades morais. Por último, evidencia-se a surpreendente fé do romano. 

Na verdade, a principal mensagem do texto é mostrar a força do bem que marca as ações de todos os personagens envolvidos nessa história. Nesse sentido, é oportuno o conselho de Bezerra de Menezes: Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, mas especialmente naqueles que sofrem problemas e dificuldades maiores que os nossos obstáculos, socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor.

O oficial romano considerado, a priori, inimigo, se revelou como pessoa de boa índole, respeitando as tradições culturais e religiosas dos  habitantes da aldeia, subjugados ao domínio de César, conquistando-lhes a simpatia e a amizade. Esse romano deve ter sido, efetivamente, alguém especial que, não se valendo da posição política que ocupava e, sem fugir dos deveres inerentes ao cargo, soube cativar a comunidade de Cafarnaum pela construção de uma sinagoga. O exemplo do centurião nos deve calar fundo, considerando a missão do Espiritismo na revivência da mensagem cristã. Há [...] um talento de luz acessível a todos. Brilha entre ricos e pobres, cultos e incultos. Aparece em toda parte. Salienta-se em todos os ângulos da luta. Destaca-se em todos os climas e sugere engrandecimento em todos os lugares. É o talento da oportunidade, sempre valioso e sempre o mesmo, na corrente viva e incessante das horas. É o desejo de doar um pensamento mais nobre ao círculo da maledicência, de fortalecer com o sorriso o ânimo abatido do companheiro desesperado, de alinhavar uma frase amiga que enterneça os maus a se sentirem menos duros e auxilie os bons a se revelarem sempre melhores, de prestar um serviço insignificante ao vizinho, plantando o pomar da gratidão e da amizade, de cultivar algum trato anônimo de solo, onde o arvoredo de amanhã fale sem palavras de nossas elevadas intenções." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






404. Que se deve pensar das significações atribuídas aos sonhos? 

“Os sonhos não são verdadeiros como o entendem os ledores de buena-dicha, pois fora absurdo crer-se que sonhar com tal coisa anuncia tal outra. São verdadeiros no sentido de que apresentam imagens que para o Espírito têm realidade, porém que, frequentemente, nenhuma relação guardam com o que se passa na vida corporal. São também, como atrás dissemos, um pressentimento do futuro, permitido por Deus, ou a visão do que no momento  ocorre em outro lugar a que a alma se transporta. Não se contam por muitos os casos de pessoas que em sonho aparecem a seus parentes e amigos, a fim de avisá-los do que a elas está acontecendo? Que são essas aparições senão as almas ou Espíritos de tais pessoas a se comunicarem com entes caros? Quando tendes certeza de que o que vistes realmente se deu, não fica provado que a imaginação nenhuma parte tomou na ocorrência, sobretudo se o que observastes não vos passava pela mente quando em vigília?”




Que a graça e a paz sejam conosco!



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