“E logo viu, e o foi seguindo, glorificando a Deus. E
todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.” -( Lucas, 18:43 )-
Amados irmãos, bom dia!
"A atitude do cego de Jericó representa padrão elevado a todo discípulo
sincero do Evangelho. O enfermo de boa vontade procura primeiramente o Mestre, diante da
multidão. Em seguida à cura, acompanha Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, observando o benefício, a gratidão e a fidelidade reunidos, volta-se para a confiança
no Divino Poder. É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver
simplesmente; os que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons
narradores, excelentes estatísticos, entretanto, para ver e glorificar o Senhor é
indispensável marchar nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a montanha do
trabalho e do testemunho." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Interpretação do texto evangélico:
E o servo de um certo centurião, a quem este muito estimava,
estava doente e moribundo. E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe
uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. E,
chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que
lhe concedas isso. Porque ama a nossa nação e ele mesmo nos edificou
a sinagoga (Lc 7:2-5).
"A narrativa apresenta uma sequência de acontecimentos que
podem ser considerados, no mínimo, inusitados. Primeiro porque o
pedido de auxílio a Jesus veio de um centurião, indivíduo pertencente
ao quadro do exército invasor. Segundo porque o beneficiado não era
alguém social ou politicamente importante, mas um escravo. Terceiro
pelo endosso, concedido pelos anciãos ao pedido do romano, que também
destacaram as suas qualidades morais. Por último, evidencia-se
a surpreendente fé do romano.
Na verdade, a principal mensagem do texto é mostrar a força
do bem que marca as ações de todos os personagens envolvidos nessa
história. Nesse sentido, é oportuno o conselho de Bezerra de Menezes:
Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, mas especialmente
naqueles que sofrem problemas e dificuldades maiores que
os nossos obstáculos, socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos
encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor.
O oficial romano considerado, a priori, inimigo, se revelou como
pessoa de boa índole, respeitando as tradições culturais e religiosas dos habitantes da aldeia, subjugados ao domínio de César, conquistando-lhes a simpatia e a amizade. Esse romano deve ter sido, efetivamente,
alguém especial que, não se valendo da posição política que ocupava e,
sem fugir dos deveres inerentes ao cargo, soube cativar a comunidade
de Cafarnaum pela construção de uma sinagoga.
O exemplo do centurião nos deve calar fundo, considerando a
missão do Espiritismo na revivência da mensagem cristã.
Há [...] um talento de luz acessível a todos. Brilha entre ricos e pobres,
cultos e incultos. Aparece em toda parte. Salienta-se em todos os ângulos
da luta. Destaca-se em todos os climas e sugere engrandecimento
em todos os lugares. É o talento da oportunidade, sempre valioso e
sempre o mesmo, na corrente viva e incessante das horas. É o desejo
de doar um pensamento mais nobre ao círculo da maledicência, de
fortalecer com o sorriso o ânimo abatido do companheiro desesperado,
de alinhavar uma frase amiga que enterneça os maus a se sentirem
menos duros e auxilie os bons a se revelarem sempre melhores, de
prestar um serviço insignificante ao vizinho, plantando o pomar da
gratidão e da amizade, de cultivar algum trato anônimo de solo, onde
o arvoredo de amanhã fale sem palavras de nossas elevadas intenções." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
404. Que se deve pensar das significações atribuídas aos
sonhos?
“Os sonhos não são verdadeiros como o entendem os
ledores de buena-dicha, pois fora absurdo crer-se que sonhar
com tal coisa anuncia tal outra. São verdadeiros no
sentido de que apresentam imagens que para o Espírito
têm realidade, porém que, frequentemente, nenhuma relação guardam com o que se passa na vida corporal. São
também, como atrás dissemos, um pressentimento do futuro,
permitido por Deus, ou a visão do que no momento ocorre em outro lugar a que a alma se transporta. Não se
contam por muitos os casos de pessoas que em sonho aparecem
a seus parentes e amigos, a fim de avisá-los do que a
elas está acontecendo? Que são essas aparições senão as
almas ou Espíritos de tais pessoas a se comunicarem com
entes caros? Quando tendes certeza de que o que vistes
realmente se deu, não fica provado que a imaginação nenhuma
parte tomou na ocorrência, sobretudo se o que
observastes não vos passava pela mente quando em vigília?”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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