“Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem.” - Jesus - ( Lucas, 9:26 )
Amados irmãos, bom dia!
"A vida de um homem é a sua própria confissão pública. A conduta de cada crente é a sua verdadeira profissão de fé. Torna-se indispensável não se envergonhar o aprendiz de Jesus, não em
perlengas calorosas, das quais cada contendor regressa mais exasperado, mas sim
perante as situações, aparentemente insignificantes ou eminentemente expressivas, em que se pede ao crente o exemplo de amor, renúncia e sacrifício pessoal que o
Senhor demonstrou em sua trajetória sublime." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para a outra
margem. E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como
estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos. E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de
maneira que já se enchia de água. E Ele estava na popa dormindo sobre
uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa
que pereçamos?
E Ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te,
aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E disse-lhes:
Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? E sentiram um grande
temor e diziam uns aos outros: Mas quem é este que até o vento e o mar
lhe obedecem? (Mc 4:35-41).
"O texto evangélico apresenta duas ordens de ideias: a tempestade
que foi controlada pelo Cristo e a importância da fé.
A tempestade acalmada é mais um dos prodígios existentes no
Evangelho. Podemos interpretar o ocorrido de duas maneiras: ação
direta de Jesus sobre o fenômeno atmosférico “repreendendo o vento”
ou por intermédio dos Espíritos ligados à natureza que, ouvindo-o,
atenderam à sua solicitação. De qualquer forma, porém, sabemos que
não ocorreu um milagre, por mais insólito que o fato pareça.
Deixa [...] de ser milagre um fato, desde que possa explicar-se e que
se ache ligado a uma causa conhecida. Desse modo foi que as descobertas
da Ciência colocaram no domínio do natural muitos efeitos
que eram qualificados de prodígios, enquanto se lhes desconheciam
as causas.
Mais tarde, o conhecimento do princípio espiritual, da ação
dos fluidos sobre a economia geral, do mundo invisível dentro do qual
vivemos, das faculdades da alma, da existência e das propriedades do
perispírito, facultou a explicação dos fenômenos de ordem psíquica,
provando que esses fenômenos não constituem, mais do que os outros, derrogações das leis da natureza, que, ao contrário, decorrem quase
sempre de aplicações destas leis. [...]
A possibilidade da maioria dos fatos que o Evangelho cita como
operados por Jesus se acha hoje completamente demonstrada pelo
magnetismo e pelo Espiritismo, como fenômenos naturais. Pois que
eles se produzem às nossas vistas, quer espontaneamente, quer quando
provocados, nada há de anormal em que Jesus possuísse faculdades
idênticas às dos nossos magnetizadores, curadores, sonâmbulos, videntes,
médiuns etc. Do momento em que essas mesmas faculdades
se encontram, em diferentes graus, numa multidão de indivíduos que
nada têm de divino, até em heréticos e idólatras, elas não implicam,
de maneira alguma, a existência de uma natureza sobre-humana.
A intervenção de Espíritos nos fenômenos da natureza acontece
de forma intencional ou executando ordens superiores, como consta
em O livro dos espíritos. Falanges de Espíritos em evolução trabalham ativamente, zelando pela
manutenção dos reinos da natureza: o mineral, o vegetal e o animal.
Os fenômenos atmosféricos também são presididos por plêiades
de Espíritos, sob orientação superior, encarregados de manterem o
equilíbrio planetário. Nem sempre compreendemos o porquê dos
fenômenos, que muitas vezes causam verdadeiras calamidades em
determinadas regiões do mundo. Mas o Espiritismo nos ensina que
não há efeito sem causa. Por conseguinte, os fenômenos tais como:
tempestades, terremotos, maremotos, inundações, são orientados por
entidades espirituais, em obediência a desígnios divinos, visando o
apressamento da evolução não só do Planeta, como também nas populações
atingidas. Jesus aqui não fez milagre ao apaziguar a tempestade.
Usou apenas de seu conhecimento das forças que regem o universo e
de sua superioridade moral para ordenar aos orientadores invisíveis
da atmosfera, que fizessem cessar a tempestade." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
421. Como se explica que duas pessoas, perfeitamente acordadas,
tenham instantaneamente a mesma idéia?
“São dois Espíritos simpáticos que se comunicam e
vêem reciprocamente seus pensamentos respectivos, embora
sem estarem adormecidos os corpos.”
Há, entre os Espíritos que se encontram, uma comunicação
de pensamento, que dá causa a que duas pessoas se vejam e
compreendam sem precisarem dos sinais ostensivos da linguagem.
Poder-se-ia dizer que falam entre si a linguagem dos Espíritos.
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário