quinta-feira, 16 de março de 2017

Jesus se aproximou e ia com eles



“E  perseveravam  na  doutrina  dos  apóstolos  e  na  comunhão e no partir do pão e nas orações.” -( Atos, 2:42 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Raríssimos perseveram na doutrina dos apóstolos, na comunhão  com o  Evangelho, no espírito de fraternidade, nos serviços da fé viva. A maioria prefere os chamados “pontos de vista”, comunga com o personalismo destruidor, fortalece a raiz do egoísmo e raciocina sem iluminação espiritual. A Bondade do Senhor é constante e imperecível. Reparemos, pois, em que direção somos perseverantes. Antes de aplaudir os mais afoitos, procuremos saber se estamos com a volubilidade dos homens ou com a imutabilidade do Cristo." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






Interpretação do texto evangélico: 

E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E Ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E Ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; e como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte e o crucificaram (Lc 24:13-20). Segundo o registro de Lucas, dois discípulos, Cléopas (Kleopatros, do grego: “pai famoso”) e outro desconhecido, caminhavam de Jerusalém para Emaús (nome que literalmente significa “águas quentes”), uma cidade situada 12 Km para o norte, dia da Páscoa. Estavam abatidos e desiludidos e discutiam os acontecimentos terríveis de alguns dias antes. Quando um estranho juntou-se a eles manifestando ignorância da história que tanto os comovera, eles explicaram sobre o Jesus crucificado e como “nós esperávamos que fosse Ele quem iria redimir Israel” (Lc 24:21). 

Convidado para participar da ceia com Cléopas e o seu companheiro, o estranho revelou ser Jesus ao benzer o pão e parti-lo; imediatamente depois, desapareceu. Os dois voltaram com pressa para Jerusalém para levar a notícia aos outros discípulos e, enquanto isso, Jesus aparecia a todos eles. 

Apesar do sofrimento que traziam na alma, os discípulos seguiam adiante trocando, entre si, ideias a respeito do martírio do seu Messias. Traziam os olhos fechados, como assinala o texto evangélico, possivelmente para qualquer tipo de percepção, decorrente da desarmonia íntima produzida pelo trauma emocional da crucificação. Entretanto, não estavam abandonados pelo Senhor. Jesus seguira-os, qual amigo oculto, fixando-lhes a verdade no coração com as fórmulas verbais, carinhosas e doces. Grande parte do caminho foi atravessada em companhia daquele homem, amoroso e sábio, que ambos interpretaram por generoso e simpático desconhecido e, somente ao partir do pão, reconhecem o Mestre muito amado. Os dois aprendizes não conseguiram a identificação nem pelas palavras, nem pelo gesto afetuoso; contudo, tão logo surgiu o pão materializado, dissiparam todas as dúvidas e creram. Não será o mesmo que vem ocorrendo no mundo há milênios?" -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






409. Doutras vezes, num estado que ainda não é bem o do adormecimento, estando com os olhos fechados, vemos imagens distintas, figuras cujas mínimas particularidades percebemos. Que há aí, efeito de visão ou de imaginação? 

Estando entorpecido o corpo, o Espírito trata de desprender-se. Transporta-se e vê. Se já fosse completo o sono, haveria sonho.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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