“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão e no partir do pão e nas orações.” -( Atos, 2:42 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Raríssimos perseveram na doutrina dos apóstolos, na comunhão com o
Evangelho, no espírito de fraternidade, nos serviços da fé viva. A maioria prefere os
chamados “pontos de vista”, comunga com o personalismo destruidor, fortalece a
raiz do egoísmo e raciocina sem iluminação espiritual. A Bondade do Senhor é constante e imperecível. Reparemos, pois, em que
direção somos perseverantes. Antes de aplaudir os mais afoitos, procuremos saber se estamos com a
volubilidade dos homens ou com a imutabilidade do Cristo." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Interpretação do texto evangélico:
E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia que
distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam
falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que,
indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo
Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que
fechados, para que o não conhecessem. E Ele lhes disse: Que palavras
são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes? E,
respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino
em Jerusalém e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?
E Ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito
a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras
diante de Deus e de todo o povo; e como os principais dos sacerdotes e os
nossos príncipes o entregaram à condenação de morte e o crucificaram
(Lc 24:13-20).
Segundo o registro de Lucas, dois discípulos, Cléopas (Kleopatros,
do grego: “pai famoso”) e outro desconhecido, caminhavam de Jerusalém
para Emaús (nome que literalmente significa “águas quentes”),
uma cidade situada 12 Km para o norte, dia da Páscoa.
Estavam abatidos e desiludidos e discutiam os acontecimentos terríveis
de alguns dias antes. Quando um estranho juntou-se a eles manifestando
ignorância da história que tanto os comovera, eles explicaram
sobre o Jesus crucificado e como “nós esperávamos que fosse Ele quem
iria redimir Israel” (Lc 24:21).
Convidado para participar da ceia com
Cléopas e o seu companheiro, o estranho revelou ser Jesus ao benzer o
pão e parti-lo; imediatamente depois, desapareceu. Os dois voltaram
com pressa para Jerusalém para levar a notícia aos outros discípulos
e, enquanto isso, Jesus aparecia a todos eles.
Apesar do sofrimento que traziam na alma, os discípulos seguiam
adiante trocando, entre si, ideias a respeito do martírio do seu
Messias. Traziam os olhos fechados, como assinala o texto evangélico,
possivelmente para qualquer tipo de percepção, decorrente da desarmonia
íntima produzida pelo trauma emocional da crucificação.
Entretanto, não estavam abandonados pelo Senhor.
Jesus seguira-os, qual amigo oculto, fixando-lhes a verdade no coração
com as fórmulas verbais, carinhosas e doces. Grande parte do caminho
foi atravessada em companhia daquele homem, amoroso e sábio, que
ambos interpretaram por generoso e simpático desconhecido e, somente
ao partir do pão, reconhecem o Mestre muito amado. Os dois
aprendizes não conseguiram a identificação nem pelas palavras, nem
pelo gesto afetuoso; contudo, tão logo surgiu o pão materializado,
dissiparam todas as dúvidas e creram. Não será o mesmo que vem
ocorrendo no mundo há milênios?" -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
409. Doutras vezes, num estado que ainda não é bem o do
adormecimento, estando com os olhos fechados, vemos
imagens distintas, figuras cujas mínimas
particularidades percebemos. Que há aí, efeito de visão
ou de imaginação?
Estando entorpecido o corpo, o Espírito trata de desprender-se.
Transporta-se e vê. Se já fosse completo o sono,
haveria sonho.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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