“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de
fortaleza, amor e moderação.” - Paulo - ( II Timóteo, 1:7 )
Amados irmãos, bom dia!
"Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer-se, aprimorar-se, elevar-se. Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte, para a frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou
pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios, “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação”. -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
"Os novos tempos nos convocam a colaborar na obra divina,
de melhoria espiritual da humanidade, em que se procura eliminar o
egoísmo que, como chaga moral, neutraliza os mais valorosos impulsos
de progresso. Neste sentido, a Doutrina Espírita nos fornece os
instrumentos do entendimento, do equilíbrio e da sensatez, necessário
ao agir com acerto.
O [...] egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes
devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. [...] Que
cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si,
certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse
filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno.
É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à
felicidade dos homens. [...] Expulsai da Terra o egoísmo para que ela
possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a humanidade
envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente
o expilais dos vossos corações.
Quando Jesus se deparou com os futuros membros do seu colégio apostolar, Ele não viu apenas um simples publicano ou humildes
pescadores. Sua visão é bem mais transcendental: representa o encontro
do pastor com as suas ovelhas, do mestre com os seus discípulos,
do orientador com os seus seguidores fiéis. Entretanto, é oportuno
lembrar, que mesmo contando com o auxílio de tão inestimáveis
colaboradores, o Mestre não se furtou de exemplificar a sua missão,
mesmo que às custas de inimagináveis sacrifícios.
Nesse sentido, contudo, o Cristo forneceu preciosa resposta aos seus
tutelados do mundo. Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não
enviou substitutos ao Calvário ou animais para sacrifícios nos templos
e, sim, abraçou, Ele mesmo, a cruz pesada, imolando-se em favor das
criaturas e dando a entender que todos os discípulos serão compelidos
ao testemunho próprio, no altar da própria vida.
A expressão “segue-me”, dita por Jesus a Mateus, ou, a outra,
“vos farei pescadores de homens”, direcionada a Pedro, André, João
e a Tiago Maior, são, antes de tudo, uma amorável convocação ao
trabalho do bem, cumprindo, assim, o que fora combinado com eles, anteriormente, nos planos do Espírito. Significa dizer também que,
quem aceitasse o seu jugo, estaria salvo. A profundidade dessa proposta
redentora de Jesus não foi, entretanto, totalmente apreendida por muitos
dos seus discípulos, considerando as dissidências que ocorreram.
Jesus apresentou-se perante a humanidade como Mestre e Salvador.
Eu sou o vosso Mestre, dizia Ele aos que o rodeavam para escutar
sua palavra sempre inspirada e convincente. Nós somos, pois, seus
discípulos: Ele é nosso Mestre. Mestre é aquele que educa. Educar é
apelar para os poderes do espírito. Mediante esses poderes é que o
discípulo analisa, perquire, discerne, assimila e aprende. O mestre
desperta as faculdades que jazem dormentes e ignoradas no âmago do
“eu” ainda inculto. [...] O mestre não fornece instrução: mostra como
é ela obtida. Ao discípulo cumpre empregar o processo mediante o
qual adquirirá instrução. [...] Para que a comunhão entre o mestre e
o discípulo seja um fato, é absolutamente indispensável o concurso,
a cooperação de ambos.
[...] Jesus veio trazer-nos a redenção. É por isso nosso salvador. Mas
só redime aqueles que amam a liberdade e se esforçam por alcançá-la.
Os que se comprazem na servidão das paixões e dos vícios não têm em
Jesus um salvador. Continuarão vis escravos até que compreendam a
situação ignominiosa em que se encontram, e almejem conquistar a
liberdade.[...] A redenção, como a educação, é obra em que o interessado
tem de agir, tem de lutar desempenhando a sua parte própria;
sem o que, não haverá para ele mestre nem salvador." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono,
afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço
e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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