quarta-feira, 8 de março de 2017

Segue-me


“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de  fortaleza, amor e moderação.”  - Paulo - ( II Timóteo, 1:7 )




Amados irmãos, bom dia!
"Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer­-se, aprimorar­-se, elevar-se.  Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte, para a frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou  pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios, “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação”. -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )- 






"Os novos tempos nos convocam a colaborar na obra divina, de melhoria espiritual da humanidade, em que se procura eliminar o egoísmo que, como chaga moral, neutraliza os mais valorosos impulsos de progresso. Neste sentido, a Doutrina Espírita nos fornece os instrumentos do entendimento, do equilíbrio e da sensatez, necessário ao agir com acerto. 

O [...] egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. [...] Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens. [...] Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais dos vossos corações.

Quando Jesus se deparou com os futuros membros do seu colégio apostolar, Ele não viu apenas um simples publicano ou humildes pescadores. Sua visão é bem mais transcendental: representa o encontro do pastor com as suas ovelhas, do mestre com os seus discípulos, do orientador com os seus seguidores fiéis. Entretanto, é oportuno lembrar, que mesmo contando com o auxílio de tão inestimáveis colaboradores, o Mestre não se furtou de exemplificar a sua missão, mesmo que às custas de inimagináveis sacrifícios. Nesse sentido, contudo, o Cristo forneceu preciosa resposta aos seus tutelados do mundo. Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não enviou substitutos ao Calvário ou animais para sacrifícios nos templos e, sim, abraçou, Ele mesmo, a cruz pesada, imolando-se em favor das criaturas e dando a entender que todos os discípulos serão compelidos ao testemunho próprio, no altar da própria vida.

A expressão “segue-me”, dita por Jesus a Mateus, ou, a outra, “vos farei pescadores de homens”, direcionada a Pedro, André, João e a Tiago Maior, são, antes de tudo, uma amorável convocação ao trabalho do bem, cumprindo, assim, o que fora combinado com eles, anteriormente, nos planos do Espírito. Significa dizer também que, quem aceitasse o seu jugo, estaria salvo. A profundidade dessa proposta redentora de Jesus não foi, entretanto, totalmente apreendida por muitos dos seus discípulos, considerando as dissidências que ocorreram. Jesus apresentou-se perante a humanidade como Mestre e Salvador. Eu sou o vosso Mestre, dizia Ele aos que o rodeavam para escutar sua palavra sempre inspirada e convincente. Nós somos, pois, seus discípulos: Ele é nosso Mestre. Mestre é aquele que educa. Educar é apelar para os poderes do espírito. Mediante esses poderes é que o discípulo analisa, perquire, discerne, assimila e aprende. O mestre desperta as faculdades que jazem dormentes e ignoradas no âmago do “eu” ainda inculto. [...] O mestre não fornece instrução: mostra como é ela obtida. Ao discípulo cumpre empregar o processo mediante o qual adquirirá instrução. [...] Para que a comunhão entre o mestre e o discípulo seja um fato, é absolutamente indispensável o concurso, a cooperação de ambos. [...] Jesus veio trazer-nos a redenção. É por isso nosso salvador. Mas só redime aqueles que amam a liberdade e se esforçam por alcançá-la. Os que se comprazem na servidão das paixões e dos vícios não têm em Jesus um salvador. Continuarão vis escravos até que compreendam a situação ignominiosa em que se encontram, e almejem conquistar a liberdade.[...] A redenção, como a educação, é obra em que o interessado tem de agir, tem de lutar desempenhando a sua parte própria; sem o que, não haverá para ele mestre nem salvador." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo? 

“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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