segunda-feira, 27 de março de 2017

Saibamos santificar a nossa afeição


“Prossigo para o alvo.”  - Paulo - ( Filipenses, 3:14 )




Amados irmãos, bom dia!
"Quantos aprendizes estarão, atualmente, dispostos ao grande exemplo? Espalham-­se, em vão, os convites ao sublime banquete, debalde envia Jesus mensageiros aos estudantes novos, revelando a excelência da vida superior. A maioria deles, contudo, abrange operários fugitivos, plenamente distraídos da realização... Perdem de vista a obra por fazer, desinteressam-­se das lições necessárias e esquecem as finalidades da permanência na Terra. Comumente, nos primeiros obstáculos mais fortes da marcha, nas corrigendas iniciais do serviço, põem-­se em lágrimas de desespero, acabrunhados e tristes. Declaram-­se, incompreensivelmente, desalentados, vencidos, sem esperança... O convertido de Damasco, no entanto, jamais desanimou, prosseguindo, invariavelmente, para o alvo, que, ainda e sempre, é a união divina do discípulo com o Mestre." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






  

E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas. Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo. E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho. Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele (Jo 2:6-11). 

"Temos atualmente muitas informações a respeito da transmutação de elementos. Para a Física e a Química, transmutação é a conversão de um elemento químico em outro. Entretanto, desde os tempos imemoriais há relatos sobre o assunto. A alquimia acreditava ser possível a transmutação através de reações químicas, principalmente, a partir do momento que se percebeu que a densidade do ouro e do chumbo eram muito semelhantes. Os alquimistas tentaram transmutar os metais inferiores em ouro. A partir da descoberta do átomo — considerado a menor porção que existe e que pode ser reduzida a um único elemento químico, mantendo-se as suas propriedades físico-químicas elementares —, longo período de tempo foi necessário para que o homem tivesse domínio do processo. 

A transmutação tem como princípio a fissão nuclear dos átomos que se transformam em novos elementos de números atômicos inferiores, até que os seus núcleos se tornem estáveis (geralmente adquirindo a estabilidade do chumbo). Há produção de radioatividade durante a fissão atômica. A transmutação pode também ser entendida no sentido espiritual, ou seja, a mudança de um estado inferior para um estado espiritualmente superior. À luz do entendimento científico atual, podemos afirmar que a transformação da água em vinho foi um processo de transmutação. Percebemos que essa transformação ocorreu perante a circunstância de existir a água usada nas purificações dos rituais judaicos. Deveria ser uma água mais pura, livre de impurezas. O Mestre teria agido, atuando diretamente nas moléculas de água. 

O Espírito Humberto de Campos nos transmite preciosos ensinamentos a respeito do significado da transmutação realizada por Jesus, a qual teve um propósito maior, de natureza espiritual, tão natural que, além de ter sido captado apenas por João Evangelista, possivelmente não tenha causado impacto aos circunstantes. Acompanhemos atentamente o diálogo que se segue, ocorrido entre o Mestre e o apóstolo Pedro. O manto da noite caía de leve sobre a paisagem de Cafarnaum e Jesus, depois de uma das grandes assembleias populares do lago, se recolhia à casa de Pedro em companhia do apóstolo. [...] Simão, no entanto, ia pensativo como se guardasse uma dúvida no coração. Inquirido com bondade pelo Mestre, o apóstolo esclareceu: “Senhor, em face dos vossos ensinamentos, como deveremos interpretar a vossa primeira manifestação, transformando a água em vinho, nas bodas de Caná? Não se tratava de uma festa mundana? O vinho não iria cooperar para o desenvolvimento da embriaguez e da gula?” Jesus compreendeu o alcance da interpelação e sorriu. “Simão” disse Ele, “conheces a alegria de servir a um amigo?” Pedro não respondeu, pelo que o Mestre continuou: “As bodas de Caná foram um símbolo da nossa união na Terra. O vinho, ali, foi bem o da alegria com que desejo selar a existência do reino de Deus nos corações. Estou com os meus amigos e amo-os a todos. Os afetos da alma, Simão, são laços misteriosos que nos conduzem a Deus. Saibamos santificar a nossa afeição, proporcionando aos nossos amigos o máximo da alegria; seja o nosso coração uma sala iluminada onde eles se sintam tranquilos e ditosos. Tenhamos sempre júbilos novos que os reconfortem, nunca contaminemos a fonte de sua simpatia com a sombra dos pesares! As mais belas horas da vida são as que empregamos em amá-los, enriquecendo-lhes as satisfações íntimas.[...] E com o olhar absorto na paisagem crepuscular, onde vibravam sutis harmonias, Jesus ponderou, profeticamente: “O vinho de Caná poderá, um dia, transformar-se no vinagre da amargura; contudo, sentirei, mesmo assim, júbilo em sorvê-lo, por minha dedicação aos que vim buscar para o amor do Todo-Poderoso”. Simão Pedro, ante a argumentação consoladora e amiga do Mestre, dissipou as suas derradeiras dúvidas, enquanto a noite se apoderava do ambiente, ocultando o conjunto das coisas no seu leque imenso de sombras." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






420. Podem os Espíritos comunicar-se, estando completamente despertos os corpos? 

“O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa caixa; irradia por todos os lados. Segue-se que pode comunicar-se com outros Espíritos, mesmo em estado de vigília, se bem que mais dificilmente.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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