“Prossigo para o alvo.” - Paulo - ( Filipenses, 3:14 )
Amados irmãos, bom dia!
"Quantos aprendizes estarão, atualmente, dispostos ao grande exemplo?
Espalham-se, em vão, os convites ao sublime banquete, debalde envia Jesus
mensageiros aos estudantes novos, revelando a excelência da vida superior. A
maioria deles, contudo, abrange operários fugitivos, plenamente distraídos da
realização... Perdem de vista a obra por fazer, desinteressam-se das lições
necessárias e esquecem as finalidades da permanência na Terra. Comumente, nos
primeiros obstáculos mais fortes da marcha, nas corrigendas iniciais do serviço, põem-se em lágrimas de desespero, acabrunhados e tristes. Declaram-se,
incompreensivelmente, desalentados, vencidos, sem esperança... O convertido de Damasco, no entanto, jamais desanimou, prosseguindo,
invariavelmente, para o alvo, que, ainda e sempre, é a união divina do discípulo com
o Mestre." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos
judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas. Disse-lhes Jesus:
Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes:
Tirai agora e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala
provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo. E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e,
quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora
o bom vinho. Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia
e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele (Jo 2:6-11).
"Temos atualmente muitas informações a respeito da transmutação de elementos. Para a Física e a Química, transmutação é a conversão
de um elemento químico em outro. Entretanto, desde os tempos imemoriais
há relatos sobre o assunto. A alquimia acreditava ser possível
a transmutação através de reações químicas, principalmente, a partir
do momento que se percebeu que a densidade do ouro e do chumbo
eram muito semelhantes. Os alquimistas tentaram transmutar os
metais inferiores em ouro.
A partir da descoberta do átomo — considerado a menor porção que existe e que pode ser reduzida a um único elemento químico,
mantendo-se as suas propriedades físico-químicas elementares —,
longo período de tempo foi necessário para que o homem tivesse
domínio do processo.
A transmutação tem como princípio a fissão
nuclear dos átomos que se transformam em novos elementos de números atômicos inferiores, até que os seus núcleos se tornem estáveis
(geralmente adquirindo a estabilidade do chumbo). Há produção de
radioatividade durante a fissão atômica.
A transmutação pode também ser entendida no sentido
espiritual, ou seja, a mudança de um estado inferior para um estado
espiritualmente superior.
À luz do entendimento científico atual, podemos afirmar que
a transformação da água em vinho foi um processo de transmutação.
Percebemos que essa transformação ocorreu perante a circunstância
de existir a água usada nas purificações dos rituais judaicos. Deveria
ser uma água mais pura, livre de impurezas. O Mestre teria agido,
atuando diretamente nas moléculas de água.
O Espírito Humberto de Campos nos transmite preciosos
ensinamentos a respeito do significado da transmutação realizada
por Jesus, a qual teve um propósito maior, de natureza espiritual, tão
natural que, além de ter sido captado apenas por João Evangelista,
possivelmente não tenha causado impacto aos circunstantes. Acompanhemos
atentamente o diálogo que se segue, ocorrido entre o Mestre
e o apóstolo Pedro. O manto da noite caía de leve sobre a paisagem de Cafarnaum e Jesus,
depois de uma das grandes assembleias populares do lago, se recolhia
à casa de Pedro em companhia do apóstolo. [...] Simão, no entanto, ia
pensativo como se guardasse uma dúvida no coração. Inquirido com
bondade pelo Mestre, o apóstolo esclareceu: “Senhor, em face dos
vossos ensinamentos, como deveremos interpretar a vossa primeira
manifestação, transformando a água em vinho, nas bodas de Caná?
Não se tratava de uma festa mundana? O vinho não iria cooperar para
o desenvolvimento da embriaguez e da gula?” Jesus compreendeu o
alcance da interpelação e sorriu.
“Simão” disse Ele, “conheces a alegria de servir a um amigo?” Pedro
não respondeu, pelo que o Mestre continuou: “As bodas de Caná foram
um símbolo da nossa união na Terra. O vinho, ali, foi bem o da alegria
com que desejo selar a existência do reino de Deus nos corações. Estou
com os meus amigos e amo-os a todos. Os afetos da alma, Simão,
são laços misteriosos que nos conduzem a Deus. Saibamos santificar
a nossa afeição, proporcionando aos nossos amigos o máximo da
alegria; seja o nosso coração uma sala iluminada onde eles se sintam
tranquilos e ditosos. Tenhamos sempre júbilos novos que os reconfortem,
nunca contaminemos a fonte de sua simpatia com a sombra
dos pesares! As mais belas horas da vida são as que empregamos em
amá-los, enriquecendo-lhes as satisfações íntimas.[...]
E com o olhar absorto na paisagem crepuscular, onde vibravam sutis
harmonias, Jesus ponderou, profeticamente:
“O vinho de Caná poderá, um dia, transformar-se no vinagre da
amargura; contudo, sentirei, mesmo assim, júbilo em sorvê-lo, por
minha dedicação aos que vim buscar para o amor do Todo-Poderoso”.
Simão Pedro, ante a argumentação consoladora e amiga do Mestre,
dissipou as suas derradeiras dúvidas, enquanto a noite se apoderava
do ambiente, ocultando o conjunto das coisas no seu leque imenso
de sombras." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
420. Podem os Espíritos comunicar-se, estando completamente
despertos os corpos?
“O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa
caixa; irradia por todos os lados. Segue-se que pode comunicar-se
com outros Espíritos, mesmo em estado de vigília,
se bem que mais dificilmente.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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