terça-feira, 4 de julho de 2017

A parábola do rico e de Lázaro


“E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e  recuperou a vista.” -(  Atos, 9:18 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Quanto lutou e sofreu Paulo, a fim de purificar os pés, as mãos, a mente e o  coração? Trata­-se de pergunta digna de ser meditada em todos os tempos. Não te esqueças, pois, de que na luta diária poderás encontrar os Ananias da fraternidade, em nome do Mestre; aproximar­-se-­ão, compassivos, de tuas necessidades, mas não olvides que o Senhor  apenas permite que te devolvam os olhos, a fim de que, vendo claramente, retifiques a vida por ti mesmo." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-








Texto evangélico:

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. Lucas, 16: 19-31 

Esta parábola analisa algumas questões fundamentais relativas à riqueza: utilidade, emprego e provas; desigualdades sócio-econômicas; apego aos bens  materiais. Proclama, também, a importância da prática da caridade e revela as consequências do egoísmo, do orgulho e da humildade, assim como do desprendimento das coisas materiais. A utilidade e benefício providencial da riqueza é o controle da pobreza, não um obstáculo à melhoria de quem a possui. É um instrumento de progresso espiritual como tantos outros disponibilizados por Deus. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se [...]. 

O emprego correto da riqueza impulsiona o progresso através dos trabalhos desenvolvidos pelos homens. «Com efeito, o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstruí-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta.» 

A atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não mais grandes trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas. Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






519. As aglomerações de indivíduos, como as sociedades, as cidades, as nações, têm Espíritos protetores especiais? 

“Têm, pela razão de que esses agregados são individualidades coletivas que, caminhando para um objetivo comum, precisam de uma direção superior.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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