sábado, 29 de julho de 2017

Cego assentado junto ao caminho


“Ele salvará seu povo dos pecados deles.” -( Mateus, 1:21 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Achamo­-nos, até hoje, em simples fase de começo de apostolado  evangélico ­ Cristo libertando o homem das chagas de si mesmo, para que o homem limpo consiga purificar o mundo. O reino individual que puder aceitar o serviço liberatório do  Salvador  encontrará a vida nova." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando. E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava. (Lc 18:35-37). 

"Quem segue a cartilha dos valores espirituais sabe que a vida é, acima de tudo, movimento incessante, onde Jesus, na categoria de guia e modelo da Humanidade, desempenha ação ininterrupta. Assim, o “cego assentado junto ao caminho” simboliza os indivíduos que observam o desenrolar dos acontecimentos da vida, mas de forma passiva, sem delas participarem efetivamente. Encontram-se à margem. Na verdade, são criaturas estacionárias em termos de progresso espiritual, cuja cegueira as mantêm à distância do processo evolutivo, por preguiça, medo ou indiferença. 

Neste sentido, esclarece Emmanuel: 

Má vontade gera sombra. 
A sombra favorece a estagnação. 
A estagnação conserva o mal. 
O mal entroniza a ociosidade. 
A ociosidade cria a discórdia. 
A discórdia desperta o orgulho. 
O orgulho acorda a vaidade. 
A vaidade atiça a paixão inferior. 
A paixão inferior provoca a indisciplina. 
A indisciplina mantém a dureza de coração. 
A dureza de coração impõe a cegueira espiritual. 
A cegueira espiritual conduz ao abismo. 

Entregue às obras infrutuosas da incompreensão, pela simples má vontade pode o homem rolar indefinidamente ao precipício das trevas. Entretanto, ainda que mergulhado no estado de inércia em que se encontrava, o enfermo foi despertado pelo ruído da multidão, indagando “que era aquilo”. Ouviu, então, a resposta de que “Jesus, o Nazareno, passava”. Este foi o momento decisivo para aquele enfermo, em que ele despertou para a realidade pujante da vida, deixando para trás a sua desinteressante existência. 

Retiramos também desse episódio convicta constatação: o Cristo não passa por acaso em nossa vida e, quando passa, deixa a sua marca de amor e compaixão, nos estimulando à renovação espiritual. Sendo assim, rendamos graças. Roguemos à Providência celeste sufi ciente luz para que nossos olhos identifiquem o celeiro da graça em que nos encontramos. É a cegueira íntima que nos faz tropeçar em obstáculos, onde só existe o favor divino. [...] Rendamos graças, pois, por todas as experiências do caminho evolutivo, na santificante procura da Vontade divina, em Jesus Cristo, nosso Senhor." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






544. Poderiam maus Espíritos suscitar-lhe planos errôneos com o fim de levá-lo à derrota? 

“Podem; mas, não tem ele o livre-arbítrio? Se não tiver critério bastante para distinguir uma idéia falsa, sofrerá as consequências e melhor faria se obedecesse, em vez de comandar.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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