“Ele salvará seu povo dos pecados deles.” -( Mateus, 1:21 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Achamo-nos, até hoje, em simples fase de começo de apostolado
evangélico Cristo libertando o homem das chagas de si mesmo, para que o homem
limpo consiga purificar o mundo. O reino individual que puder aceitar o serviço liberatório do Salvador
encontrará a vida nova." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado
junto do caminho, mendigando. E, ouvindo passar a multidão, perguntou
que era aquilo. E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava. (Lc 18:35-37).
"Quem segue a cartilha dos valores espirituais sabe que a vida é,
acima de tudo, movimento incessante, onde Jesus, na categoria de guia
e modelo da Humanidade, desempenha ação ininterrupta. Assim, o
“cego assentado junto ao caminho” simboliza os indivíduos que observam
o desenrolar dos acontecimentos da vida, mas de forma passiva,
sem delas participarem efetivamente. Encontram-se à margem. Na
verdade, são criaturas estacionárias em termos de progresso espiritual,
cuja cegueira as mantêm à distância do processo evolutivo, por
preguiça, medo ou indiferença.
Neste sentido, esclarece Emmanuel:
Má vontade gera sombra.
A sombra favorece a estagnação.
A estagnação conserva o mal.
O mal entroniza a ociosidade.
A ociosidade cria a discórdia.
A discórdia desperta o orgulho.
O orgulho acorda a vaidade.
A vaidade atiça a paixão inferior.
A paixão inferior provoca a indisciplina.
A indisciplina mantém a dureza de coração.
A dureza de coração impõe a cegueira espiritual.
A cegueira espiritual conduz ao abismo.
Entregue às obras infrutuosas da incompreensão, pela simples má vontade
pode o homem rolar indefinidamente ao precipício das trevas. Entretanto, ainda que mergulhado no estado de inércia em
que se encontrava, o enfermo foi despertado pelo ruído da multidão,
indagando “que era aquilo”. Ouviu, então, a resposta de que “Jesus, o
Nazareno, passava”. Este foi o momento decisivo para aquele enfermo, em que ele despertou para a realidade pujante da vida, deixando para
trás a sua desinteressante existência.
Retiramos também desse episódio convicta constatação: o Cristo
não passa por acaso em nossa vida e, quando passa, deixa a sua marca
de amor e compaixão, nos estimulando à renovação espiritual. Sendo
assim, rendamos graças.
Roguemos à Providência celeste sufi ciente luz para que nossos olhos
identifiquem o celeiro da graça em que nos encontramos.
É a cegueira íntima que nos faz tropeçar em obstáculos, onde só existe
o favor divino.
[...]
Rendamos graças, pois, por todas as experiências do caminho evolutivo,
na santificante procura da Vontade divina, em Jesus Cristo,
nosso Senhor." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
544. Poderiam maus Espíritos suscitar-lhe planos errôneos
com o fim de levá-lo à derrota?
“Podem; mas, não tem ele o livre-arbítrio? Se não tiver
critério bastante para distinguir uma idéia falsa, sofrerá as
consequências e melhor faria se obedecesse, em vez de
comandar.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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