“Os manjares são para o ventre, e o ventre para os manjares; Deus, porém, aniquilara tanto um como os outros.” - Paulo - ( I Coríntios, 6:13 )
Amados irmãos, bom dia!
"Quem gasta o tempo consagrando todas as forças da alma às fantasias do
corpo, esquecendo-se de que o corpo deve permanecer a serviço da alma, cedo
esbarrará na perturbação, na inutilidade ou na sombra. Para a comunidade dos aprendizes aplicados e prudentes, todavia, brilha no
Evangelho o eloquente aviso de Paulo: “Os manjares são para o ventre e o ventre
para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros”. -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Interpretação do texto evangélico:
E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos
lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse
cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se
manifestem nele as obras de Deus (Jo 9:1-3).
A pergunta dos discípulos sobre os motivos da cegueira daquele homem não foi descabida.
No entanto, o caso não era de expiação para o padecente, nem de provação para
seus pais. Tratava-se de modesta, porém significativa missão. O Espírito encarnado no
moço cego assumira, no Além, o compromisso de nascer privado da vista a fim de dar
testemunho público de que Jesus é a luz do mundo, o Messias prometido.
A missão do cego como programação definida no plano espiritual está
claramente evidenciada nestas palavras de Jesus, registradas por João: “Nem
ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras
de Deus.”
O cego de nascença exemplifica os diferentes tipos de cooperadores que o
Cristo requisitou para auxiliá-lo na execução de sua divina missão. De acordo
com as possibilidades de cada Espírito, alguns abraçam tarefas de vulto e os
sacrifícios inerentes ao compromisso assumido, outros executam tarefas menores,
porém, não menos importantes.
Onde estivermos, atendamos ao impositivo de nossas tarefas, convencidos de que nossas
mãos substituem as do Celeste Trabalhador, embora em condição precária. O Senhor
age em nós, a favor de nós. É indiscutível que Jesus pode tudo, mas, para fazer tudo, não
prescinde da colaboração do homem que lhe procura as determinações. Os cooperadores fiéis do Evangelho são o corpo de trabalho em sua obra redentora. Haja, pois, entre o
servo e o orientador legítimo entendimento. Jesus reclama instrumentos e companheiros.
Quem puder satisfazer ao imperativo sublime, recorde que deve comparecer diante d'Ele,
demonstrando harmonia de vistas e objetivos, em primeiro lugar." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
542. Estando, numa guerra, a justiça sempre de um dos lados,
como pode haver Espíritos que tomem o partido
dos que se batem por uma causa injusta?
“Bem sabeis haver Espíritos que só se comprazem na
discórdia e na destruição. Para esses, a guerra é a guerra.
A justiça da causa pouco os preocupa.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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