“E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão,
lhe dará uma pedra?” - Jesus - ( Lucas, 11:11 )
Amados irmãos, bom dia!
"Se a paternidade terrena, imperfeita e deficiente, vela em favor dos filhos, que dizer da Paternidade de Deus, que sustenta o Universo ao preço de inesgotável
amor?
O Todo Compassivo nunca atira pedras às mãos súplices que lhe rogam
auxílio. Se te demoras, pois, no seio das inibições provisórias, permanece convicto
de que todos os impedimentos e dores te foram concedidos por respostas do Alto aos
teus pedidos de socorro, amparo e lição, com vistas à vida eterna." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
E estava na sinagoga deles um homem com um Espírito imundo, o qual
exclamou, dizendo: Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos?
Bem sei quem és: o Santo de Deus. E repreendeu-o Jesus, dizendo: cala-te
e sai dele. Então, o Espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz,
saiu dele. Marcos. 1: 23-26
E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado.
E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou,
dizendo: Nunca tal se viu em Israel. [...] Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado
cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.
Mateus, 9: 32-33. 12: 22
E eis que um homem da multidão clamou, dizendo, Mestre, peço-te que
olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho. Eis que um Espírito o
toma, e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o
ter quebrantado. E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando
estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho. E, quando vinha
chegando, o demônio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o
espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai. Lucas, 9: 38-42
E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos. E, saindo
ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com
Espírito imundo, o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender. Porque, tendo sido muitas vezes preso com
grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões,
em migalhas, e ninguém o podia amansar. E andava sempre, de dia e de noite,
clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras. E, quando
viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. E, clamando com grande voz, disse: Que
tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que
não me atormentes. (Porque lhe dizia: sai deste homem, Espírito imundo.) E
perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu
nome, porque somos muitos. E rogava-lhe muito que não os enviasse para
fora daquela província. E andava ali pastando no monte uma grande manada
de porcos. E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para
aqueles porcos, para que entremos neles. E Jesus logo lho permitiu. E, saindo
aqueles Espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por
um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil) e afogou-se no mar. E os que
apascentavam os porcos fugiram e o anunciaram na cidade e nos campos; e
saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido. E foram ter com
Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em
perfeito juízo, e temeram. Marcos, 5: 1-15
"A obsessão é um mal epidêmico que afeta a Humanidade desde os tempos
imemoriais. Decorre da imperfeição moral do ser humano, da mesma forma
que as doenças resultam de imperfeições físicas. Allan Kardec classifica a
obsessão em três níveis, conforme a gravidade ou intensidade do problema:
Obsessão simples, fascinação e subjugação. Chama-se obsessão à ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo.
Apresenta caracteres muito diferentes, que vão desde a simples influência moral, sem
perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades
mentais. A obsessão simples é de ocorrência comum e raras são as pessoas que, em
algum momento da existência, não lhe tenham sofrido a ação. O obsessor se
imiscui na vida da pessoa, alimenta-lhe idéias fixas que, se mantidas, afetam-lhe
o equilíbrio emocional e psíquico. Surgem como efeito de inquietações, desconfianças,
inseguranças, enfermidades que conduzem a pessoa ao leito. A obsessão simples é parasitose comum em quase todas as criaturas, em se considerando
o natural intercurso psíquico vigente em todas as partes do Universo. Tendo-se em vista
a infinita variedade das posições vibratórias em que se demoram os homens, estes sofrem, quanto influem em tais faixas, sintonizando, por processo normal, com os outros
comensais aí situados.
A fascinação tem consequências mais graves que a obsessão simples. «É
uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do
médium [obsidiado] e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio.» Em
geral, o fascinado não acredita que esteja sendo enganado: o Espírito tem a arte
de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste, ainda quando
esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A fascinação ocorre por meio de persistente indução telepática, produzida
pelo obsessor sobre a mente do obsidiado. Esta ação repercute no corpo físico
que, paulatinamente, se revela debilitado e enfermo, em razão do vampirismo
associado ao processo. À medida que o campo mental da vítima cede à
influência obsessiva, assimila não apenas a indução telepática, mas também
as atitudes e formas de ser do seu hóspede.
A subjugação é uma obsessão muito grave, daí ter sido chamada de “possessão”
no passado, uma vez que há domínio mais severo do obsessor sobre
o obsidiado. A subjugação «é uma constrição que paralisa a vontade daquele
que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um
verdadeiro jugo.»
No painel das obsessões, à medida que se agrava o quadro da interferência, a vontade
do hospedeiro perde os contatos de comando pessoal, na razão direta em que o invasor
assume a governança. A [...] subjugação pode ser física, psíquica e simultaneamente
físio-psíquica. A primeira, não implica na perda da lucidez intelectual, porquanto a ação
dá-se diretamente sobre os centros motores, obrigando o indivíduo, não obstante se
negue à obediência, a ceder à violência que o oprime. [...] No segundo caso, o paciente
vai [sendo] dominado mentalmente, tombando em estado de passividade, não raro sob
tortura emocional, chegando a perder por completo a lucidez [...]. Por fim, assenhoreia-se,
simultaneamente, dos centros do comando motor e domina fisicamente a vítima,
que lhe fica inerte, subjugada, cometendo atrocidades sem nome.
Jesus curou muitos processos obsessivos, ilustrados neste Roteiro com
exemplos, sendo duas de Mateus, duas de Marcos e uma de Lucas. Nos dias
atuais, como à época de Jesus, a obsessão apresenta caráter epidêmico, em razão
do elevado número de casos existentes. Nos textos evangélicos mencionados
percebemos que a obsessão, entre outros fatores, pode ser provocada por um
ou mais Espíritos e que traz danos à saúde, alguns sérios, altamente lesivos. Importa considerar que o obsessor é usualmente denominado “demônio”,
ou “Espírito imundo” nos textos bíblicos, em decorrência dos danos provocados." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
AÇÃO DOS ESPÍRITOS NOS FENÔMENOS DA
NATUREZA
536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?
“Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.”
a) — Objetivam sempre o homem esses fenômenos?
“Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza.”
b) — Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
“Mas, evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.”
Que a graça e apaz sejam conosco!
536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?
“Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.”
a) — Objetivam sempre o homem esses fenômenos?
“Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza.”
b) — Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
“Mas, evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.”
Que a graça e apaz sejam conosco!
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