“Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual.” - Paulo - ( I Coríntios, 15:44 )
Amados irmãos, bom dia!
"Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a
atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a
golpes inesperados da natureza. Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros. Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus
discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais;
mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Convém
que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem,
quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz
do mundo. Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e
untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de
Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.[...]
Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego. E era sábado quando
Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. Tornaram, pois, também os fariseus
a perguntar-lhe como vira, e ele lhes disse: Pôs-me lodo sobre os olhos,
lavei-me e vejo. Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é
de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um
homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles. (João,
9:1-7; 13-16.)
E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego
assentado junto do caminho, mendigando. E, ouvindo passar a multidão,
perguntou que era aquilo. E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno,
passava. Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia
de mim! E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse;
mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele,
perguntou-lhe, dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor,
que eu veja. E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. (Lucas, 18:35-42.)
As curas realizadas por Jesus indicam o extraordinário poder
terapêutico do Mestre. Afi rmou, porém, que tempo viria em que os
seus discípulos, do passado e do presente, poderiam realizar as mesmas
coisas. O Mestre movimentava expressivos elementos de ordem
espiritual nas curas, claramente explicadas pelo Espiritismo que as
despojam do caráter místico ou miraculoso.
Com Jesus, as curas apresentam finalidades de ordem superior:
curar não apenas o corpo, mas também o Espírito.
Realmente Jesus curou muitos enfermos e recomendou-os, de modo
especial, aos discípulos. Todavia, o Médico celestial não se esqueceu
de requisitar ao Reino divino quantos se restauram nas deficiências
humanas.
Não nos interessa apenas a regeneração do veículo em que nos expressamos,
mas, acima de tudo, o corretivo espiritual.
Que o homem comum se liberte da enfermidade, mas é imprescindível
que entenda o valor da saúde. Existe, porém, tanta dificuldade para
compreendermos a lição oculta da moléstia no corpo, quanta se verifica
em assimilarmos o apelo ao trabalho santificante que nos é endereçado
pelo equilíbrio orgânico.
Permitiria o Senhor a constituição da harmonia celular apenas para
que a vontade viciada viesse golpeá-la e quebrá-la em detrimento do
Espírito?
[...] É
sempre útil curar os enfermos, quando haja permissão de ordem superior
para isto, contudo, em face de semelhante concessão do Altíssimo,
é razoável que o interessado na bênção reconsidere as questões que lhe
dizem respeito, compreendendo que raiou para seu Espírito um novo
dia no caminho redentor.
As enfermidades originam-se de diferentes causas: ações cometidas
pelo doente em existências anteriores, relação com processos
obsessivos e, igualmente, testemunhos que fazem parte das provações
previstas no planejamento reencarnatório do Espírito. O caso do cego
de nascença está inserido nesta última possibilidade.
A pergunta dos discípulos: Foi algum pecado deste homem que deu
causa a que ele nascesse cego? revela que eles tinham a intuição de
uma existência anterior, pois, do contrário, ela careceria de sentido,
visto que um pecado somente pode ser causa de uma enfermidade de
nascença, se cometido antes do nascimento, portanto, numa existência
anterior. Se Jesus considerasse falsa semelhante ideia, ter-lhes-ia dito:
“Como houvera este homem podido pecar antes de ter nascido?” Em
vez disso, porém, diz que aquele homem estava cego, não por ter pecado,
mas para que nele se patenteasse o poder de Deus, isto é, para
que servisse de instrumento a uma manifestação do poder de Deus.
Se não era uma expiação do passado, era uma provação apropriada
ao progresso daquele Espírito, porquanto Deus, que é justo, não lhe
imporia um sofrimento sem utilidade.
A doença do cego de Jericó parece indicar equívocos que o
Espírito cometeu em existências precedentes, que alcançam o presente
na forma de lesão física. Por outro lado, é possível que esse tipo de
cegueira estivesse associado, também, à influência obsessiva. A cegueira é uma enfermidade curável em certos casos, mas qual o
médico que já restabeleceu a vista a um cego, unicamente com a virtude
da palavra? Poderia também a cegueira ter por causa a ação de
um Espírito maléfico que, para se vingar de Bartimeu [...], dirigisse
fluidos deprimentes sobre o nervo óptico [...]. Conhecida hoje a ação
dos fluidos, e as obsessões que se verificam a todos os momentos
produzindo moléstias que enganam os mais perspicazes facultativos,
não há [como] negar a probabilidade de tais afecções terem por causa
um mal psíquico." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
OS ESPÍRITOS DURANTE OS COMBATES
541. Durante uma batalha, há Espíritos assistindo e
amparando cada um dos exércitos?
“Sim, e que lhes estimulam a coragem.”
Os antigos figuravam os deuses tomando o partido deste ou
daquele povo. Esses deuses eram simplesmente Espíritos
representados por alegorias.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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