segunda-feira, 31 de julho de 2017


“Eu sou o caminho...”  - Jesus - ( João, 14:6 )




Amados irmãos, bom dia!
"Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançarem a legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à estagnação." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )- 








Texto evangélico:

E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo! E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo. (Marcos, 1: 40-42.) E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galileia; e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós! E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz. E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou. (Lucas, 17: 11-19.) 

"Ao concluir o estudo de algumas curas realizadas por Jesus, trazemos à análise uma das doenças mais antigas existentes no mundo: Hanseníase ou Mal de Hansen, também denominada lepra, no passado. A enfermidade tsar’at, traduzida por lepra, é descrita com detalhes em Lv 13 [Levítico, livro do Velho Testamento], mas a descrição podia, e provavelmente incluía mesmo, outras doenças de pele. [...] O próprio termo também é aplicado às vestes e às casas (Lv 14: 55) e parece ter sido geralmente empregado para escrever algo que era cerimonialmente impuro. Quando um leproso era “purificado” e assim pronunciado pelo sacerdote, é provável que a condição era autolimitadora, e não aquilo que atualmente chamaríamos de lepra, isto é, uma enfermidade causada por uma bactéria específica. 

Em 1873, o médico norueguês Gerhard Henrick Armauer Hansen (1841 – 1912), identifi cou a bactéria Mycobacterium leprae como o agente causador da lepra. Tempos depois, a palavra lepra passou a ser substituída por hanseníase ou mal de Hansen, em razão do caráter discriminatório, estigmatizante e preconceituoso que o nome lepra produzia. Nos últimos cem anos ocorreram significativos avanços científicos relativos ao diagnóstico, tratamento e controle da doença. Há, porém, um caminho a ser percorrido para a cura defi nitiva do tipo mais grave da enfermidade, a virchowiana, conhecido como forma “L”, de “lepromatosa”. A hanseníase é enfermidade infecciosa crônica que pode ocorrer sob várias formas clínicas, sendo algumas benígnas. As principais manifestações clínicas são a forma lepromatosa (HL) — possivelmente a que é citada nos textos evangélicos — e a forma tuberculoide (HT). O primeiro tipo (HL) é mais grave, produz lesões cutâneas e envolvimento dos nervos periféricos. É comum a presença de mutilações, sobretudo na pele e trato respiratório superior. Nesta forma de manifestação clínica, a imunidade é muito reduzida, e a bactéria se multiplica excessivamente, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorece os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Órgãos internos também são acometidos pela doença. O segundo tipo (HT) é, usualmente, benigno. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorrem alterações nos nervos próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular. 

Entre essas duas formas principais, existem: 

a) hanseníase limiar (HLim) — uma espécie de combinação das formas HL e HT—, também denominada de borderline ou dimorfa: o número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso; 

b) hanseníase indeterminada, caracterizada pelo menor número de lesões. É a fase inicial da doença que, ou evolui espontaneamente para a cura, na maioria dos casos, ou para as outras formas da doença, em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. É mais comum em crianças. A hanseníase é doença expiatória que atinge mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo. Surgem, em cada ano, cerca de 700.000 casos novos da doença, no mundo. No entanto, em países desenvolvidos é quase inexistente, por exemplo, a França conta com apenas 250 casos declarados." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






546. No tumulto dos combates, que se passa com os Espíritos dos que sucumbem? Continuam, após a morte, a interessar-se pela batalha? 

“Alguns continuam a interessar-se, outros se afastam.” Dá-se, nos combates, o que ocorre em todos os casos de morte violenta: no primeiro momento, o Espírito fica surpreendido e como que atordoado. Julga não estar morto. Parece-lhe que ainda toma parte na ação. Só pouco a pouco a realidade lhe surge.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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