“Eu sou o caminho...” - Jesus - ( João, 14:6 )
Amados irmãos, bom dia!
"Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançarem a
legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à
estagnação." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de
joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus,
movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe:
Quero, sê limpo! E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou
limpo. (Marcos, 1: 40-42.)
E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de
Samaria e da Galileia; e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao
encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram
a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós! E ele, vendo-os,
disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles,
ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a
Deus em alta voz. E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe
graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram
dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar
glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua
fé te salvou. (Lucas, 17: 11-19.)
"Ao concluir o estudo de algumas curas realizadas por Jesus,
trazemos à análise uma das doenças mais antigas existentes no mundo:
Hanseníase ou Mal de Hansen, também denominada lepra, no passado.
A enfermidade tsar’at, traduzida por lepra, é descrita com detalhes em
Lv 13 [Levítico, livro do Velho Testamento], mas a descrição podia, e
provavelmente incluía mesmo, outras doenças de pele. [...] O próprio
termo também é aplicado às vestes e às casas (Lv 14: 55) e parece ter
sido geralmente empregado para escrever algo que era cerimonialmente
impuro. Quando um leproso era “purificado” e assim pronunciado
pelo sacerdote, é provável que a condição era autolimitadora, e não
aquilo que atualmente chamaríamos de lepra, isto é, uma enfermidade
causada por uma bactéria específica.
Em 1873, o médico norueguês Gerhard Henrick Armauer Hansen
(1841 – 1912), identifi cou a bactéria Mycobacterium leprae como o agente
causador da lepra. Tempos depois, a palavra lepra passou a ser substituída
por hanseníase ou mal de Hansen, em razão do caráter discriminatório, estigmatizante e preconceituoso que o nome lepra produzia. Nos últimos
cem anos ocorreram significativos avanços científicos relativos ao diagnóstico,
tratamento e controle da doença. Há, porém, um caminho a ser
percorrido para a cura defi nitiva do tipo mais grave da enfermidade, a
virchowiana, conhecido como forma “L”, de “lepromatosa”.
A hanseníase é enfermidade infecciosa crônica que pode ocorrer
sob várias formas clínicas, sendo algumas benígnas. As principais
manifestações clínicas são a forma lepromatosa (HL) — possivelmente
a que é citada nos textos evangélicos — e a forma tuberculoide
(HT). O primeiro tipo (HL) é mais grave, produz lesões cutâneas e
envolvimento dos nervos periféricos. É comum a presença de mutilações,
sobretudo na pele e trato respiratório superior. Nesta forma
de manifestação clínica, a imunidade é muito reduzida, e a bactéria
se multiplica excessivamente, levando a um quadro mais grave, com
anestesia dos pés e mãos que favorece os traumatismos e feridas que
podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas
e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Órgãos internos
também são acometidos pela doença.
O segundo tipo (HT) é, usualmente, benigno. As lesões são poucas
(ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com
ausência de sensibilidade (dormência). Ocorrem alterações nos nervos
próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
Entre essas duas formas principais, existem:
a) hanseníase limiar
(HLim) — uma espécie de combinação das formas HL e HT—,
também denominada de borderline ou dimorfa: o número de lesões é
maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele,
envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais
extenso;
b) hanseníase indeterminada, caracterizada pelo menor número de lesões. É a fase inicial da doença que, ou evolui espontaneamente
para a cura, na maioria dos casos, ou para as outras formas da
doença, em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas
uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da
sensibilidade. É mais comum em crianças.
A hanseníase é doença expiatória que atinge mais de 11 milhões
de pessoas em todo o mundo. Surgem, em cada ano, cerca de 700.000
casos novos da doença, no mundo. No entanto, em países desenvolvidos
é quase inexistente, por exemplo, a França conta com apenas
250 casos declarados." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
546. No tumulto dos combates, que se passa com os Espíritos
dos que sucumbem? Continuam, após a morte, a
interessar-se pela batalha?
“Alguns continuam a interessar-se, outros se afastam.”
Dá-se, nos combates, o que ocorre em todos os casos de
morte violenta: no primeiro momento, o Espírito fica surpreendido
e como que atordoado. Julga não estar morto. Parece-lhe
que ainda toma parte na ação. Só pouco a pouco a realidade lhe
surge.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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