segunda-feira, 24 de julho de 2017

Ó geração incrédula e perversa!


“Enquanto  se  diz:  Hoje,  se  ouvirdes  a  sua  voz,  não  endureçais os vossos corações.”  - Paulo - ( Hebreus, 3:15 )




Amados irmãos, bom dia!
"Aqui, todavia, nos referimos à criatura medianamente esclarecida. Todos os pequenos maus hábitos, aparentemente inexpressivos, devem ser  muito bem extirpados pelos seus portadores que, desde a Terra, já disponham de algum conhecimento da vida espiritual, porque um dos maiores tormentos para a alma desencarnada, de algum modo instruída sobre os caminhos que se desdobram além da morte, é sentir, nos círculos de matéria sublimada, flores e trevas, luz e lama dentro de si mesma." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )- 








E eis que um homem da multidão clamou, dizendo, Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho. Eis que um Espírito o toma, e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado. E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho. E, quando vinha chegando, o demônio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o Espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai (Lc 9: 38-42). 

"Este texto evangélico evidencia um processo obsessivo mais grave, do tipo subjugação. O enfermo é portador de uma afecção mental, semelhante à epilepsia, em razão do domínio do Espírito, que o subjuga e o atormenta. Este caso, também narrado por Mateus e Marcos, é peculiar porque os discípulos de Jesus não conseguiram curar o enfermo, libertando-o do obsessor. Indagado a respeito, Jesus faz duas colocações de suma importância, relatadas por um ou outro evangelista: 

a) os discípulos não curaram o epilético, subjugado por um Espírito malévolo, “por causa da pouca fé” (Mt 17:20); 

b) neste tipo de obsessão, o Espírito perseguidor só é afastado “por oração e jejum” (Mt 17:21 e Mc 9:29). 

Os Espíritos endurecidos são perseguidores implacáveis, vingadores que não se compadecem de suas vítimas, daí não serem convencidos com facilidade. O trato com eles exige paciência e perseverança, uma vez que o senso moral lhes é reduzido. Em geral, «[...] não atendem às exortações, não aceitam conselhos, não obedecem a razões e não há sentimento, por mais generoso que seja que os comova.» 

As subjugações espirituais vinculam-se a ações passadas, desta ou de outras existências, cuja mágoa e ódio mantêm ligados obsessor e obsidiado. Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e cuja origem frequentemente se encontra nas relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência. Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É daquele fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluido mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se faz expelir um fluido mau com o auxílio de um fluido melhor. Nem sempre, porém, basta esta ação mecânica; cumpre, sobretudo, atuar sobre o ser inteligente, ao qual é preciso se possua o direito de falar com autoridade, que, entretanto, falece a quem não tenha superioridade moral. Quanto maior esta for, tanto maior também será aquela. Mas, ainda não é tudo: para assegurar a libertação da vítima, indispensável se torna que o Espírito perverso seja levado a renunciar aos seus maus desígnios [...]." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






539. A produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é obra de um só Espírito, ou muitos se reúnem, formando grandes massas, para produzi-los? 

“Reúnem-se em massas inumeráveis.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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