domingo, 2 de outubro de 2016

A abertura dos selos


"Depois, sobrevindo tribulação ou perseguição..." - Jesus - ( Marcos, 4:17 )




Amados irmãos, bom dia!
"Toda a gente conhece a ciência de começar as boas obras. Todos sabem principiar o ministério do bem, poucos prosseguem na lide salvadora, raríssimos terminam a tarefa edificante. Entretanto, por outro lado, as perigosas realizações da perturbação e da sombra se concretizam com rapidez. Realmente, é muito difícil perseverar no bem e sempre fácil atingir o mal. Todavia, depois..."  -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmauel )-








"Está escrito assim: ‘‘e vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi uma das quatro criaturas viventes dizendo, como em voz de trovão: Vem! Olhei, e eis um cavalo branco, e o que estava montado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para vencer’’ (6:1-2). 

Existem inúmeras interpretações para essas palavras de João: umas mais seguras, outras nem tanto. Não é fácil encontrar um consenso. Podemos, no entanto, dizer que todo o sentido teológico do Apocalipse fundamenta-se em três pilares: Deus, Cristo e a Igreja. Deus é ‘‘o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim’’ (1:8); é ‘‘Aquele que vive nos séculos dos séculos’’ (10:5); é o ‘‘Senhor do Universo’’ (1:8). Jesus Cristo é o tema central do Apocalipse, que é, verdadeiramente, a sua ‘‘revelação’’; Ele é o Filho do homem, é o Cordeiro imolado que redimiu os homens ‘‘de todas as tribos, línguas e povos’’ (5; 9), ao mesmo tempo é o vitorioso sobre os inimigos debelados (19:11-16). Cristo é o ‘‘Logos de Deus’’ (19:13), que está junto de Deus. Os animais citados nos textos, sobretudo os cavalos, ora são interpretados como forças positivas atuando na sociedade, ora são forças negativas, dependendo da interpretação que se lhes dê. 

Por exemplo: há quem suponha que o cavalo branco e o cavaleiro, portando um arco, citados na abertura do primeiro selo, sejam alusões à ganância — sempre presente na história humana — e, também, aos partos, povo que usava o arco como arma de guerra, criava cavalos brancos e era inimigo dos romanos. Por outro lado, Cairbar Schutel afirma que a abertura do primeiro selo representa a vinda do Espiritismo e que o cavaleiro com o arco teria sido Allan Kardec. 

Há, porém, um consenso de que o cavalo vermelho do segundo selo simboliza a guerra (6:3); o cavalo negro do terceiro selo representa a fome e a carestia que a guerra acarreta (6:5); o quarto cavalo, o esverdeado, retrata a peste e a morte (6:7). O quinto selo reapresenta os mártires pedindo a Deus justiça para a Terra, ou o fim da desordem que campeia no mundo. Reproduzem o clamor dos justos de todos os tempos, ansiosos de que termine a inversão dos valores na história da Humanidade." -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos






244. Os Espíritos vêem a Deus? 

“Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem. Os inferiores o sentem e adivinham.” 

a) — Quando um Espírito inferior diz que Deus lhe proíbe ou permite uma coisa, como sabe que isso lhe vem dele? 

“Ele não vê a Deus, mas sente a sua soberania e, quando não deva ser feita alguma coisa ou dita uma palavra, percebe, como por intuição, a proibição de fazê-la ou dizê-la. Não tendes vós mesmos pressentimentos, que se vos afiguram avisos secretos, para fazerdes, ou não, isto ou aquilo? O mesmo nos acontece, se bem que em grau mais alto, pois compreendes que, sendo mais sutil do que as vossas a essência dos Espíritos, podem estes receber melhor as advertências divinas.” 

b) — Deus transmite diretamente a ordem ao Espírito, ou por intermédio de outros Espíritos? 

“Ela não lhe vem direta de Deus. Para se comunicar com Deus, é-lhe necessário ser digno disso. Deus lhe transmite suas ordens por intermédio dos Espíritos imediatamente superiores em perfeição e instrução.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário