quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A Igreja Católica Romana


“Não vos enganeis; as más conversações corrompem os  bons costumes.”  - Paulo -( I Coríntios, 15:33 )




Amados irmãos, bom dia!
"Examina sempre as sugestões verbais que te cercam no caminho  diário. Trouxeram-­te denúncias, más notícias, futilidades, relatórios malsãos da vida alheia? Observa como ages. Em todas as ocasiões, há recurso para retificares amorosamente, porquanto podes renovar todo esse material, em Jesus Cristo." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








A igreja católica é, entre as organizações cristãs, a que possui a mais rígida e organizada hierarquia administrativa, formada pelo papa, pelos bispos e padres. Papa é uma palavra latina, de afeto e respeito, que significa “papai’’. O papa é também denominado “sumo pontífice”, título latino pagão (pontifix = construtor de pontes). A igreja católica destaca a posição do papa porque, segundo a sua teologia, ele é o sucessor de Pedro, o apóstolo. Em 1870, foi proclamado o dogma da infabilidade papal em questões de fé. 

O vocábulo bispo, do grego episcopos, quer dizer “supervisor’’. O bispo, na hierarquia católica, é considerado o principal pastor e centro da igreja cristã. O território sobre o qual governa um bispo é chamado de “diocese’’. O papa é o bispo de Roma. Assim como o papa é sucessor de Pedro, os bispos seguem as pegadas dos apóstolos. Uma das funções mais importantes de um bispo é ordenar padres em sua diocese. 

Pontífice é sinônimo de sacerdote ou padre. Foi um termo amplamente empregado na igreja cristã primitiva para designar os bispos. A principal tarefa de um padre é dirigir sua paróquia ou comunidade pela pregação e pelo serviço divino, sobretudo pela administração dos sacramentos (considerados as manifestações materiais da graça de Deus). Os padres devem dedicar sua vida a Deus, à Igreja e à Humanidade, razão por que permanecem no celibato e não podem constituir família. 

A Igreja Católica se considera uma expressão visível do reino de Deus no plano físico. A teologia católica ensina que a Igreja tem as quatro características que distinguiram a primeira igreja cristã: é única (existe apenas uma Igreja fiel à palavra de Jesus); santa (é santa porque ensina uma doutrina santa e oferece todos os meios para a santidade: os sacramentos); católica (quer dizer universal, mundial, para todos) e apostólica (a Igreja é dirigida por pessoas que são sucessoras dos apóstolos). 

A Igreja Católica possui sete sacramentos, a saber: batismo da criança (por meio dele a criança ingressa na Igreja); confirmação (sacramento administrado por um bispo quando a criança tem, mais ou menos, 12 anos. A criança é untada com óleo e, assim, confirma sua fé católica. Trata-se de uma cerimônia realizada perto da festa de Pentecostes); eucaristia (parte do serviço divino do sacerdote que entrega ao crente o pão consagrado ou hóstia. A hóstia representa o corpo do Cristo. A eucaristia é também chamada comunhão); penitência (consiste na confissão, absolvição e atos de contrição); unção de enfermos (o padre unge a pessoa enferma na testa e nas mãos, para curá-lo); ordem (é a ordenação sacerdotal, realizada por um bispo, utilizando orações e imposição de mãos); matrimônio (aqui o elemento crucial não é a bênção do sacerdote, mas os votos mútuos que os noivos fazem na presença do sacerdote e das testemunhas). 

Os católicos acreditam que o “povo de Deus’’ é formado pela comunidade de crentes, que formam a “comunhão dos santos’’, fazendo parte desta comunidade os vivos, os mortos que se encontram no purgatório e os bem-aventurados do céu. Os católicos oram a Jesus, a Maria santíssima e aos santos. Os santos são pessoas que dedicaram a vida a honrar a Deus de maneira excepcional, por exemplo, morrendo como mártires ou fazendo milagres. Até o ano 1172 os bispos podiam dizer quem podia ser canonizado; a partir de então somente o papa tem autoridade para isso. Desde 1960 a Igreja Católica vem passando uma série de renovações, iniciadas pelo papa João XXIII, quando realizou um encontro geral dos bispos (concílio) no Vaticano. 

Algumas dessas mudanças são significativas: campanha de leitura da Bíblia, formando grupos de estudo; relacionamento com outras igrejas cristãs; participação em atividades ecumênicas, não necessariamente cristãs; participação do Conselho Mundial de Igrejas, como observadora. A Igreja Católica possui vários dogmas de natureza teológica. Dogma (do latim dogma, e do grego dógma), significa ato ou decisão. Trata-se de um ponto fundamental e indiscutível de uma doutrina religiosa, e, por extensão, de qualquer doutrina ou sistema. O dogma da santíssima trindade afirma que há um só Deus em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O dogma do pecado original ensina que os males da humanidade terrestre se reportam a Adão e Eva que comeram o fruto proibido da árvore da vida, razão por que foram expulsos do Paraíso. O homem pecador foi resgatado do erro pela imolação ou crucificação do Cristo. O dogma das penas eternas liberta o homem do sofrimento eterno, em razão dos erros cometido, se este aceitar as instruções do Catolicismo que determina: “Fora da igreja não há salvação”. -( FEB - EADE )-






Estudo do Livro dos Espíritos






261. Nas provações por que lhe cumpre passar para atingir a perfeição, tem o Espírito que sofrer tentações de todas as naturezas? Tem que se achar em todas as circunstâncias que possam excitar-lhe o orgulho, a inveja, a avareza, a sensualidade, etc.? 

“Certo que não, pois bem sabeis haver Espíritos que desde o começo tomam um caminho que os exime de muitas provas. Aquele, porém, que se deixa arrastar para o mau caminho, corre todos os perigos que o inçam. Pode um Espírito, por exemplo, pedir a riqueza e ser-lhe esta concedida. Então, conforme o seu caráter, poderá tornar-se avaro ou pródigo, egoísta ou generoso, ou ainda lançar-se a todos os  gozos da sensualidade. Daí não se segue, entretanto, que haja de forçosamente passar por todas estas tendências.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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