“Não vos enganeis; as más conversações corrompem os bons costumes.” - Paulo -( I Coríntios, 15:33 )
Amados irmãos, bom dia!
"Examina sempre as sugestões verbais que te cercam no caminho diário. Trouxeram-te denúncias, más notícias, futilidades, relatórios malsãos da vida alheia?
Observa como ages. Em todas as ocasiões, há recurso para retificares amorosamente, porquanto podes renovar todo esse material, em Jesus Cristo." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
A igreja católica é, entre as organizações cristãs, a que possui a
mais rígida e organizada hierarquia administrativa, formada pelo papa,
pelos bispos e padres. Papa é uma palavra latina, de afeto e respeito,
que significa “papai’’. O papa é também denominado “sumo pontífice”,
título latino pagão (pontifix = construtor de pontes). A igreja católica
destaca a posição do papa porque, segundo a sua teologia, ele é o
sucessor de Pedro, o apóstolo. Em 1870, foi proclamado o dogma da
infabilidade papal em questões de fé.
O vocábulo bispo, do grego episcopos, quer dizer “supervisor’’. O
bispo, na hierarquia católica, é considerado o principal pastor e centro
da igreja cristã. O território sobre o qual governa um bispo é chamado
de “diocese’’. O papa é o bispo de Roma. Assim como o papa é sucessor
de Pedro, os bispos seguem as pegadas dos apóstolos. Uma das funções
mais importantes de um bispo é ordenar padres em sua diocese.
Pontífice é sinônimo de sacerdote ou padre. Foi um termo amplamente
empregado na igreja cristã primitiva para designar os bispos.
A principal tarefa de um padre é dirigir sua paróquia ou comunidade
pela pregação e pelo serviço divino, sobretudo pela administração
dos sacramentos (considerados as manifestações materiais da graça de Deus). Os padres devem dedicar sua vida a Deus, à Igreja e à
Humanidade, razão por que permanecem no celibato e não podem
constituir família.
A Igreja Católica se considera uma expressão visível do reino
de Deus no plano físico. A teologia católica ensina que a Igreja tem
as quatro características que distinguiram a primeira igreja cristã: é
única (existe apenas uma Igreja fiel à palavra de Jesus); santa (é santa
porque ensina uma doutrina santa e oferece todos os meios para a
santidade: os sacramentos); católica (quer dizer universal, mundial,
para todos) e apostólica (a Igreja é dirigida por pessoas que são sucessoras
dos apóstolos).
A Igreja Católica possui sete sacramentos, a saber: batismo da
criança (por meio dele a criança ingressa na Igreja); confirmação (sacramento
administrado por um bispo quando a criança tem, mais ou
menos, 12 anos. A criança é untada com óleo e, assim, confirma sua
fé católica. Trata-se de uma cerimônia realizada perto da festa de Pentecostes);
eucaristia (parte do serviço divino do sacerdote que entrega
ao crente o pão consagrado ou hóstia. A hóstia representa o corpo do
Cristo. A eucaristia é também chamada comunhão); penitência (consiste
na confissão, absolvição e atos de contrição); unção de enfermos
(o padre unge a pessoa enferma na testa e nas mãos, para curá-lo);
ordem (é a ordenação sacerdotal, realizada por um bispo, utilizando
orações e imposição de mãos); matrimônio (aqui o elemento crucial
não é a bênção do sacerdote, mas os votos mútuos que os noivos fazem
na presença do sacerdote e das testemunhas).
Os católicos acreditam que o “povo de Deus’’ é formado pela
comunidade de crentes, que formam a “comunhão dos santos’’, fazendo
parte desta comunidade os vivos, os mortos que se encontram no purgatório e os bem-aventurados do céu. Os católicos oram a Jesus, a
Maria santíssima e aos santos. Os santos são pessoas que dedicaram a
vida a honrar a Deus de maneira excepcional, por exemplo, morrendo
como mártires ou fazendo milagres. Até o ano 1172 os bispos podiam
dizer quem podia ser canonizado; a partir de então somente o papa
tem autoridade para isso.
Desde 1960 a Igreja Católica vem passando uma série de renovações,
iniciadas pelo papa João XXIII, quando realizou um encontro
geral dos bispos (concílio) no Vaticano.
Algumas dessas mudanças
são significativas: campanha de leitura da Bíblia, formando grupos
de estudo; relacionamento com outras igrejas cristãs; participação em
atividades ecumênicas, não necessariamente cristãs; participação do
Conselho Mundial de Igrejas, como observadora.
A Igreja Católica possui vários dogmas de natureza teológica.
Dogma (do latim dogma, e do grego dógma), significa ato ou decisão.
Trata-se de um ponto fundamental e indiscutível de uma doutrina
religiosa, e, por extensão, de qualquer doutrina ou sistema. O dogma
da santíssima trindade afirma que há um só Deus em três pessoas: o
Pai, o Filho e o Espírito Santo. O dogma do pecado original ensina
que os males da humanidade terrestre se reportam a Adão e Eva que
comeram o fruto proibido da árvore da vida, razão por que foram
expulsos do Paraíso. O homem pecador foi resgatado do erro pela
imolação ou crucificação do Cristo. O dogma das penas eternas liberta
o homem do sofrimento eterno, em razão dos erros cometido, se este
aceitar as instruções do Catolicismo que determina: “Fora da igreja
não há salvação”. -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
261. Nas provações por que lhe cumpre passar para atingir
a perfeição, tem o Espírito que sofrer tentações de todas
as naturezas? Tem que se achar em todas as circunstâncias
que possam excitar-lhe o orgulho, a inveja,
a avareza, a sensualidade, etc.?
“Certo que não, pois bem sabeis haver Espíritos que
desde o começo tomam um caminho que os exime de muitas
provas. Aquele, porém, que se deixa arrastar para o mau
caminho, corre todos os perigos que o inçam. Pode um Espírito, por exemplo, pedir a riqueza e ser-lhe esta concedida.
Então, conforme o seu caráter, poderá tornar-se avaro ou
pródigo, egoísta ou generoso, ou ainda lançar-se a todos os gozos da sensualidade. Daí não se segue, entretanto, que
haja de forçosamente passar por todas estas tendências.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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