sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A reforma protestante - O contexto histórico


“Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já  não  andas  conforme  o  amor.  Não  destruas  por  causa  da  tua  comida aquele por quem o Cristo morreu.” - Paulo - ( Romanos, 14:15 )




Amados irmãos, bom dia!
"Quando reparares algum amigo prisioneiro dessas ilusões, recorda que o Mestre foi igualmente à cruz por causa dele. Situa a bondade à frente da análise e a tua observação será construtiva e santificante. Toda vez que houver compreensão no  cântaro de tua alma, encontrarás infinitos recursos para auxiliar, amar e servir." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








"A Idade Média, em contraste com outros períodos da história, foi caracterizada por uma cultura religiosa que influenciava e impregnava todas atividades sociais. A política, a economia, as artes e a filosofia eram de competência direta da Igreja. O papado era, ao mesmo tempo, uma potência religiosa e política. Grande parte da vida econômica estava organizada ao redor das igrejas paroquiais e dominada por elas. As artes eram, por definição, religiosas: a pintura e a arquitetura refletiam a preocupação pelo transcendente, não havendo evidência mais clara disso que o impulso vertical das catedrais. Mesmo o redescobrimento e a aceitação de Aristóteles não alteraram o quadro geral. Por isso não é estranho que a civilização europeia fosse caracterizada como o Corpus Christianum. 

Nesse sentido, Emmanuel esclarece que: Essa renascença, iniciada do Alto, clareou a Terra em todas as direções. A invenção da imprensa facultava o mais alto progresso no mundo das ideias, criando as mais belas expressões da vida intelectual. A literatura apresenta uma vida nova e as artes atingem culminâncias que a posteridade não poderia alcançar. Numerosos artífices da Grécia antiga, reencarnados na Itália, deixam traços indeléveis da sua passagem, nos mármores preciosos. Há mesmo, em todos os departamentos das atividades artísticas, um pronunciado sabor da vida grega, anterior às disciplinas austeras do Catolicismo na idade medieval, cujas regras, aliás, atingiam rigorosamente apenas quem não fosse parte integrante do quadro das autoridades eclesiásticas.

A História, destaca grandes mudanças nesse período. O [...] século XV e o começo do XVI, em Roma, foram a idade do humanismo, uma grande era de renovado aprendizado clássico, de redescobrimento dos princípios da arte clássica, de florescimento da criatividade na pintura, na escultura e na arquitetura e de um prazer pela vida e pela beleza que representava não só uma sublime extravagância, mas um novo sentido da glória da criação. Tratava-se, em grande medida, de uma visão religiosa: para compreendê-la, precisamos levar em conta o primeiro e de certo modo o mais atraente dos papas humanistas, Nicolau V.

[...] O movimento conciliar vinha perdendo a força à medida que os monarcas europeus faziam seus próprios e vantajosos arranjos com o papado, a fim de controlar as igrejas nacionais, e cessavam de apoiar as rebeliões eclesiásticas. A capital do Império Romano foi totalmente em beleza. Nicolau inaugurou também a transformação física de Roma. Simbolizou a recuperação do controle papal da cidade ao restaurar o Castel Sant’Angelo e ao reformar o medieval palácio dos Senadores, no Capitólio. Mas as suas maiores obras estavam no Vaticano, que ele transformou na principal residência papal, abandonando o precário Latrão. [...] Porém, a sua iniciativa mais radical foi a de projetar a reconstrução da própria São Pedro.

As seguintes palavras do papa Nicolau justificam a sua incansável necessidade de reformas e de embelezamentos arquitetônicos. Para [...] criar convicções sólidas e estáveis na mente das massas incultas, deve haver um apelo aos olhos; uma fé popular baseada unicamente em doutrinas sempre há de ser débil e vacilante. Mas se a autoridade da Santa Sé estiver visualmente exposta em construções majestosas, em memoriais imperecíveis, em testemunhos como plantados pela própria mão de Deus, a fé há de crescer e fortalecer-se qual uma tradição que passa de uma geração a outra, e o mundo inteiro há de aceitá-la e reverenciá-la.

Emmanuel nos esclarece, porém, que no plano espiritual medidas são tomadas para conter os desregramentos perpetratos pelos condutores do Catolicismo.  A essas atividades reformadoras não poderia escapar a Igreja, desviada do caminho cristão. O plano invisível determina, assim, a vinda ao mundo de numerosos missionários com o objetivo de levar a efeito a renascença da religião, de maneira a regenerar os seus relaxados centros de força. Assim, no século XVI, aparecem as figuras veneráveis de Lutero, Calvino, Erasmo, Melanchton e outros vultos notáveis da reforma, na Europa Central e nos Paises Baixos." -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos






270. A que se devem atribuir as vocações de certas pessoas e a vontade que sentem de seguir uma carreira de preferência a outra? 

“Parece-me que vós mesmos podeis responder a esta pergunta. Pois não é isso a consequência de tudo o que acabamos de dizer sobre a escolha das provas e sobre o progresso efetuado em existência anterior?”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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