“Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem o Cristo morreu.” - Paulo - ( Romanos, 14:15 )
Amados irmãos, bom dia!
"Quando reparares algum amigo prisioneiro dessas ilusões, recorda que o Mestre foi
igualmente à cruz por causa dele. Situa a bondade à frente da análise e a tua
observação será construtiva e santificante. Toda vez que houver compreensão no
cântaro de tua alma, encontrarás infinitos recursos para auxiliar, amar e servir." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
"A Idade Média, em contraste com outros períodos da história, foi
caracterizada por uma cultura religiosa que influenciava e impregnava
todas atividades sociais.
A política, a economia, as artes e a filosofia eram de competência
direta da Igreja. O papado era, ao mesmo tempo, uma potência
religiosa e política. Grande parte da vida econômica estava organizada
ao redor das igrejas paroquiais e dominada por elas. As artes
eram, por definição, religiosas: a pintura e a arquitetura refletiam a
preocupação pelo transcendente, não havendo evidência mais clara
disso que o impulso vertical das catedrais. Mesmo o redescobrimento
e a aceitação de Aristóteles não alteraram o quadro geral. Por isso
não é estranho que a civilização europeia fosse caracterizada como
o Corpus Christianum.
Nesse sentido, Emmanuel esclarece que:
Essa renascença, iniciada do Alto, clareou a Terra em todas as
direções. A invenção da imprensa facultava o mais alto progresso
no mundo das ideias, criando as mais belas expressões da vida
intelectual. A literatura apresenta uma vida nova e as artes atingem
culminâncias que a posteridade não poderia alcançar. Numerosos
artífices da Grécia antiga, reencarnados na Itália, deixam
traços indeléveis da sua passagem, nos mármores preciosos. Há
mesmo, em todos os departamentos das atividades artísticas, um
pronunciado sabor da vida grega, anterior às disciplinas austeras
do Catolicismo na idade medieval, cujas regras, aliás, atingiam
rigorosamente apenas quem não fosse parte integrante do quadro
das autoridades eclesiásticas.
A História, destaca grandes mudanças nesse período.
O [...] século XV e o começo do XVI, em Roma, foram a idade do
humanismo, uma grande era de renovado aprendizado clássico,
de redescobrimento dos princípios da arte clássica, de florescimento
da criatividade na pintura, na escultura e na arquitetura
e de um prazer pela vida e pela beleza que representava não só
uma sublime extravagância, mas um novo sentido da glória da
criação. Tratava-se, em grande medida, de uma visão religiosa:
para compreendê-la, precisamos levar em conta o primeiro e de
certo modo o mais atraente dos papas humanistas, Nicolau V.
[...]
O movimento conciliar vinha perdendo a força à medida que os
monarcas europeus faziam seus próprios e vantajosos arranjos
com o papado, a fim de controlar as igrejas nacionais, e cessavam
de apoiar as rebeliões eclesiásticas. A capital do Império Romano foi totalmente em beleza.
Nicolau inaugurou também a transformação física de Roma. Simbolizou
a recuperação do controle papal da cidade ao restaurar o
Castel Sant’Angelo e ao reformar o medieval palácio dos Senadores,
no Capitólio. Mas as suas maiores obras estavam no Vaticano, que ele
transformou na principal residência papal, abandonando o precário
Latrão. [...] Porém, a sua iniciativa mais radical foi a de projetar a
reconstrução da própria São Pedro.
As seguintes palavras do papa Nicolau justificam a sua incansável
necessidade de reformas e de embelezamentos arquitetônicos.
Para [...] criar convicções sólidas e estáveis na mente das massas
incultas, deve haver um apelo aos olhos; uma fé popular baseada
unicamente em doutrinas sempre há de ser débil e vacilante. Mas se
a autoridade da Santa Sé estiver visualmente exposta em construções
majestosas, em memoriais imperecíveis, em testemunhos como plantados
pela própria mão de Deus, a fé há de crescer e fortalecer-se qual
uma tradição que passa de uma geração a outra, e o mundo inteiro há
de aceitá-la e reverenciá-la.
Emmanuel nos esclarece, porém, que no plano espiritual medidas
são tomadas para conter os desregramentos perpetratos pelos
condutores do Catolicismo. A essas atividades reformadoras não poderia escapar a Igreja, desviada
do caminho cristão. O plano invisível determina, assim, a vinda ao
mundo de numerosos missionários com o objetivo de levar a efeito a
renascença da religião, de maneira a regenerar os seus relaxados centros
de força. Assim, no século XVI, aparecem as figuras veneráveis
de Lutero, Calvino, Erasmo, Melanchton e outros vultos notáveis da
reforma, na Europa Central e nos Paises Baixos." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
270. A que se devem atribuir as vocações de certas pessoas
e a vontade que sentem de seguir uma carreira
de preferência a outra?
“Parece-me que vós mesmos podeis responder a esta
pergunta. Pois não é isso a consequência de tudo o que
acabamos de dizer sobre a escolha das provas e sobre o
progresso efetuado em existência anterior?”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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