terça-feira, 18 de outubro de 2016

. Igreja Católica Apostólica Ortodoxa


“Como,  pois,  recebestes  o  Senhor Jesus  Cristo,  assim  também andai nele.”  - Paulo - ( Colossenses, 2: 6 )  




Amados irmãos, bom dia!
"É indispensável, contudo, que os beneficiários do Cristo, tanto  quanto  experimentam alegria na dádiva, sintam igual prazer no trabalho e no testemunho de fé. Não bastará fartarmo-­nos de bênçãos. É necessário colaborarmos, por nossa vez, no serviço do Evangelho, atendendo­-lhe o programa santificador." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








No começo do Cristianismo havia cinco patriarcas. Cada um deles era o cabeça de um centro de expansão da nova fé, e cada um deles tinha como função expandir o Cristianismo numa certa direção geográfica. 

Primeiro o Patriarca de Jerusalém, no Centro, onde Jesus morreu e ressuscitou. Ao norte, o Patriarca de Constantinopla. Ao sul, o Patriarca de Alexandria, no Egito. Ao Oriente, o Patriarca de Antioquia. E a Ocidente, o Patriarca de Roma. 

O Patriarca de Roma, nos séculos posteriores, passou a ser chamado de Papa. A Igreja Ortodoxa, uma das três grandes divisões do Cristianismo, “[...] também denominada Igreja do Oriente (ou Igreja Ortodoxa do Oriente), designa o grupo de igrejas que se consideram depositárias da doutrina e do ritual dos padres apostólicos [guardiões da moral cristã].” Foram eles: Clemente de Roma, Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Hermes de Roma e Barnabé de Alexandria. Representando a fé histórica da cristandade oriental a Igreja Ortodoxa é mais limitativa do que as Igrejas orientais, não somente por excluir os cristãos orientais que se reuniram à Igreja Católica Apostólica Romana uniatas, como também por não compreender as Igrejas que se separaram no século V por motivos doutrinários (nestorianismo, monofisismo). Oficialmente chamada Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, ou Igreja grega, em oposição à Igreja latina, católica e romana. A Igreja Ortodoxa abrange os grupos que se originaram do grande cisma de 1054 e que dependem historicamente de Bizâncio (Constantinopla). 

As igrejas orientais se subdividem, por sua vez, em três grupos: a Ortodoxa do Oriente, as igrejas nestorianas e as dos monofisistas. As igrejas orientais, embora se aglutinem em torno da igreja Romana, apresentam diferenças quanto aos ritos e às normas disciplinares. As igrejas orientais nestorianas têm como base as interpretações de Nestor (ou Nestório), patriarca de Constantinopla no ano de 428. Nestor afirmava que em Jesus havia dois “Eu” ou duas pessoas: uma divina, com a sua natureza divina, e outra, humana, com a sua natureza humana. Ele rejeitava a utilização do termo Theotokos, uma palavra muito usada para referir-se a Maria e que significa literalmente Mãe de Deus. Nestor se opôs ao termo não porque exaltasse a pessoa da Virgem Maria, mas porque abordava a divindade de Cristo de tal maneira que poderia ofuscar sua natureza humana. Para solucionar o problema Nestor sugeriu um novo termo — Cristotokos (Mãe de Cristo), querendo com isso afirmar que Maria não era progenitora da divindade mas apenas da humanidade de Cristo. A discussão promoveu intrigas e manobras políticas que terminaram na convocação do terceiro concílio ecumênico, que ocorreu em Éfeso no dia 7 de junho de 431. A polêmica ficou mais uma vez em torno dos alexandrinos e antiocanos, estes apoiavam Nestor enquanto os primeiros se opuseram fortemente. O concílio terminou em 433 com parecer favorável a Alexandria, quando o patriarca de Constantinopla foi exilado e posteriormente transferido para um oásis no deserto do Líbano onde ficou até o fim de sua vida. O termo Theotokos, designado a Virgem Maria, se tornou dogma da igreja, como sinal de ortodoxia, tanto para a igreja do Oriente quanto à do Ocidente.

Os monofisistas representavam uma corrente — ainda relativamente numerosa nos dias atuais — de teólogos cristãos, dirigida por Dióscoro de Alexandria, que propôs (século quinto) uma doutrina contrária à de Nestor: que em Jesus haveria um só Eu divino e uma só natureza divina. A sua tese foi rejeitada, em 451, pelo Concílio de Calcedônia, que decretou: em Jesus há uma só pessoa divina, ou um só Eu, mas duas naturezas (a divina e a humana). Historicamente, essas igrejas têm origem nas comunidades cristãs de Antioquia, Alexandria, Corinto e Tessalônica. A cisão, ocorrida definitivamente no século XI, se deu pelo fato de os cristãos orientais não aceitarem a supremacia dos bispos de Roma, quando a sede do Império Romano foi transferida para Constantinopla, no ano 330. As divergências se acentuam doutrinária e politicamente, sobretudo nos séculos V e VI. Após o segundo Concílio de Niceia (em 787), os orientais não aceitam mais o ecumenismo dos concílios, o celibato dos padres nem a santíssima trindade. 

A hierarquia sacerdotal é composta de diáconos, padres, bispos, arcebispos, metropolitas e patriarcas. O celibato é obrigatório apenas para os bispos, não para os padres, embora o casamento deva ocorrer antes da ordenação. A Igreja Ortodoxa tem claustros e monges. Costuma ser chamada de Igreja da Ressurreição, porque dá ênfase à ressurreição do Cristo, em suas prédicas. Tem sete sacramentos e acredita no Dia do Juízo Final. Os serviços religiosos atraem a curiosidades popular pela beleza que oferecem. As igrejas são construídas como o Templo de Salomão, em Jerusalém: há um vestíbulo com a pia batismal; a nave, onde a congregação permanece durante o ofício religioso; o santuário, oculto atrás de um biombo, e que corresponde ao “Santo dos santos” do templo judaico. Apenas o padre tem permissão de entrar no santuário. Durante o serviço religioso a congregação pode ver, a distância, o santuário. O biombo que oculta o santuário se chama iconostas (parede de imagens), porque é coberto de pinturas religiosas, ou ícones, típicos da Igreja Ortodoxa." -(FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






260. Como pode o Espírito desejar nascer entre gente de má vida? 

“Forçoso é que seja posto num meio onde possa sofrer a prova que pediu. Pois bem! É necessário que haja analogia. Para lutar contra o instinto do roubo, preciso é que se ache em contacto com gente dada à prática de roubar.” 

a) — Assim, se não houvesse na Terra gente de maus costumes, o Espírito não encontraria aí meio apropriado ao sofrimento de certas provas? 

“E seria isso de lastimar-se? É o que ocorre nos mundos superiores, onde o mal não penetra. Eis por que, nesses mundos, só há Espíritos bons. Fazei que em breve o mesmo se dê na Terra.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário