terça-feira, 25 de outubro de 2016

Os deveres religiosos


“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” - Jesus - ( Mateus, 5:37 ) 





Amados irmãos, bom dia!
"Ama, de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas que o teu  amor se converta em grilhão, impedindo-­te a marcha para a vida superior.
As maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras. 
“Seja o vosso falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho. Para concordar ou recusar, todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel. Bastará lembrarmos que Jesus é o Mestre e o Senhor  não só  pelo  que faz, mas também pelo que deixa de fazer." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-









"São práticas, resumidas em cinco pilares que se complementam e devem ser aceitas integralmente pelo mulçumano. Significa dizer que aquele que nega parcial ou totalmente um pilar, não é considerado muçulmano. Tais práticas podem ser assim resumidas: 

Credo ou Shahada: também chamado de testemunho, está resumido na expressão: “Não há Deus senão Alá e Maomé é seu profeta’’. Este testemunho deve ser repetido pelos fiéis, várias vezes durante o dia, e também deve ser proclamado do alto dos minaretes na hora de cada oração. Este ato de fé encontra-se registrado nas paredes das mesquitas. O Shahada é porta de entrada para o Islam, considerado a chave do paraíso. É o primeiro testemunho que deve ser sussurrado aos ouvidos do recém-nascido e o último que o moribundo ouve. A crença islâmica é clara, simples, indo ao encontro do filtra (conhecimento inato do ser humano). Não aceita acréscimos nem que se retire algo dela.


Oração ou Salat: representa a comunicação direta dos homens com Alá, sem intermediários. A oração é proferida por meio de um ritual que envolve movimentos, recitações do Corão e louvores a Alá. Para o muçulmano, quando ele se posiciona para orar e diz Allahu Akbar (Alá é o Maior) ele sai, então, da esfera mundana para o plano superior. As orações são pronunciadas cinco vezes ao dia. Antes de cada oração, propriamente dita, ouve-se o chamado vindo dos minaretes, dando tempo ao crente para, ritualmente, se tornar limpo. Os muçulmanos acreditam que as atividades biológicas tornam as pessoas naturalmente impuras. A purificação consiste em lavar o corpo inteiro em água corrente. Às vezes é permitido lavar apenas o rosto e as mãos. É comum a existência de casas de banhos próximas às mesquitas. A maioria das orações islâmicas são fórmulas fixas, embora haja também a oração espontânea, na qual o fiel diz a Deus algo pessoal. As preces são acompanhadas de gestos específicos. Os gestos têm mais valor do que as palavras. As cinco orações diárias podem ser ditas em qualquer lugar, desde que a pessoa se ajoelhe e ore voltada para Meca. É recomendável que o fiel faça uma das preces diárias na mesquita, ou que aí ore, pelo menos, uma vez por semana. É especialmente relevante a oração de sexta-feira, ao meio-dia, porque nesta prática religiosa está incluído um sermão. Os que comparecem às mesquitas devem estar respeitosamente vestidos, tirar os sapatos antes de entrar e acompanhar os gestos de quem dirige as orações, de forma ordenada e disciplinada. O líder das orações posiciona-se à frente do grupo, direcionado para Meca, de costas para a congregação. Somente os homens oram no salão principal da mesquita, reservando-se as galerias para as mulheres, as quais podem, também, ficar escondidas atrás de uma cortina, existente no fundo do templo. Qualquer homem adulto muçulmano pode ser um imã, ou dirigente das preces.

Caridade ou Zakat: trata-se de uma taxa, ou imposto formal, obrigatório, fixado em 2,5%, sobre a riqueza e a propriedade do muçulmano, que este deve doar à mesquita. 

O Jejum ou Siám: é o quarto dever islâmico. O Corão proíbe aos muçulmanos de comerem carne de porco, de cachorro, raposa, asno — alimentos de uso comum em certa culturas orientais —, por considerarem estes animais impuros. Proíbe também a ingestão de sangue sob qualquer forma. Assim, o abate de animais utilizados na alimentação segue normas ritualísticas, para que não sobre qualquer resíduo de sangue. O vinho e outras bebidas alcoólicas são também proibidas. No nono mês do ano muçulmano — o Ramadã —, mês sagrado do jejum, há um dia de jejum especial. Entre o nascer e o pôr do sol desse dia é proibido desenvolver qualquer tipo de atividade. Após o poente, o jejum é suspenso com boa comida e bebida em todas as residências. Em geral, é costume os homens ficarem na mesquita durante a noite especial do Ramadã, ouvindo o Corão, alimentando-se e bebendo festivamente. O Ramadã foi o mês em que Maomé teve a sua primeira revelação. O jejum simboliza o retiro que todo muçulmano deveria fazer, como Maomé fez.

Peregrinação a Meca ou Hajj: é o quinto dever religioso. Cabe a todo muçulmano adulto, que tenha condições, realizar peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida. Para os muçulmanos, Meca e Caaba são o centro do mundo. Não só os fiéis se voltam para Meca quando oram: também as mesquitas são construídas com o eixo mais longo apontando para lá. Os mortos igualmente são enterrados voltados para Meca. Esta cidade é visitada anualmente por cerca de 1,5 milhão de peregrinos, metade dos quais vem de fora da Arábia. A grande mesquita foi reconstruída para receber, atualmente, 600 mil peregrinos. Somente as pessoas que conseguem provar que são muçulmanas entram na cidade santa. Em Meca, o primeiro rito é caminhar em torno da Caaba sete vezes. Nessa ocasião muitos peregrinos tentam beijar a pedra negra. Outro rito importante acontece entre o meio-dia e o pôr do sol, quando os peregrinos se postam no monte Arafat, sem permissão de proteger a cabeça do sol intenso, renovando, assim, o seu pacto com Deus. Segundo a tradição, foi no monte Arafat que Adão e Eva se encontraram de novo, depois de expulsos do jardim do Éden. O ponto máximo dos rituais são os sacrifícios. Em geral, os peregrinos matam um animal (carneiro, boi, bode, camelo) com o propósito de lembrar como Abraão foi obediente a Deus, quando se dispôs a sacrificar seu próprio filho." -( FEB - EADE )-






Estudo do Livro dos Espíritos






267. Pode o Espírito proceder à escolha de suas provas, enquanto encarnado?  

“O desejo que então alimenta pode influir na escolha que venha a fazer, dependendo isso da intenção que o anime. Dá-se, porém, que, como Espírito livre, quase sempre vê as coisas de modo diferente. O Espírito por si só é quem faz a escolha; entretanto, ainda uma vez o dizemos, possível lhe é fazê-la, mesmo na vida material, por isso que há sempre momentos em que o Espírito se torna independente da matéria que lhe serve de habitação.” 

a) — Não é decerto como expiação, ou como prova, que muita gente deseja as grandezas e as riquezas. Será? 

“Indubitavelmente, não. A matéria deseja essa grandeza para gozá-la e o Espírito para conhecer-lhe as vicissitudes.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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