“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” - Jesus - ( Mateus, 5:37 )
Amados irmãos, bom dia!
"Ama, de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas que o teu
amor se converta em grilhão, impedindo-te a marcha para a vida superior.
As maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras.
“Seja o vosso falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho. Para concordar ou recusar, todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel. Bastará lembrarmos que Jesus é o Mestre e o Senhor não só pelo que faz, mas
também pelo que deixa de fazer." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
"São práticas, resumidas em cinco pilares que se complementam
e devem ser aceitas integralmente pelo mulçumano. Significa dizer que
aquele que nega parcial ou totalmente um pilar, não é considerado
muçulmano. Tais práticas podem ser assim resumidas:
Credo ou Shahada: também chamado de testemunho, está resumido
na expressão: “Não há Deus senão Alá e Maomé é seu profeta’’.
Este testemunho deve ser repetido pelos fiéis, várias vezes durante o dia,
e também deve ser proclamado do alto dos minaretes na hora de cada
oração. Este ato de fé encontra-se registrado nas paredes das mesquitas.
O Shahada é porta de entrada para o Islam, considerado a chave do
paraíso. É o primeiro testemunho que deve ser sussurrado aos ouvidos
do recém-nascido e o último que o moribundo ouve. A crença islâmica é clara, simples, indo ao encontro do filtra (conhecimento inato
do ser humano). Não aceita acréscimos nem que se retire algo dela.
Oração ou Salat: representa a comunicação direta dos homens
com Alá, sem intermediários. A oração é proferida por meio de um ritual
que envolve movimentos, recitações do Corão e louvores a Alá. Para o
muçulmano, quando ele se posiciona para orar e diz Allahu Akbar (Alá
é o Maior) ele sai, então, da esfera mundana para o plano superior. As orações são pronunciadas cinco vezes ao dia. Antes de cada
oração, propriamente dita, ouve-se o chamado vindo dos minaretes,
dando tempo ao crente para, ritualmente, se tornar limpo. Os muçulmanos acreditam que as atividades biológicas tornam as pessoas
naturalmente impuras. A purificação consiste em lavar o corpo inteiro
em água corrente. Às vezes é permitido lavar apenas o rosto e as mãos.
É comum a existência de casas de banhos próximas às mesquitas.
A maioria das orações islâmicas são fórmulas fixas, embora haja
também a oração espontânea, na qual o fiel diz a Deus algo pessoal.
As preces são acompanhadas de gestos específicos. Os gestos têm mais
valor do que as palavras. As cinco orações diárias podem ser ditas em
qualquer lugar, desde que a pessoa se ajoelhe e ore voltada para Meca.
É recomendável que o fiel faça uma das preces diárias na mesquita,
ou que aí ore, pelo menos, uma vez por semana. É especialmente
relevante a oração de sexta-feira, ao meio-dia, porque nesta prática
religiosa está incluído um sermão. Os que comparecem às mesquitas
devem estar respeitosamente vestidos, tirar os sapatos antes de entrar
e acompanhar os gestos de quem dirige as orações, de forma ordenada
e disciplinada. O líder das orações posiciona-se à frente do grupo,
direcionado para Meca, de costas para a congregação. Somente os
homens oram no salão principal da mesquita, reservando-se as galerias
para as mulheres, as quais podem, também, ficar escondidas atrás de
uma cortina, existente no fundo do templo. Qualquer homem adulto
muçulmano pode ser um imã, ou dirigente das preces.
Caridade ou Zakat: trata-se de uma taxa, ou imposto formal,
obrigatório, fixado em 2,5%, sobre a riqueza e a propriedade do muçulmano, que este deve doar à mesquita.
O Jejum ou Siám: é o quarto dever islâmico. O Corão proíbe aos
muçulmanos de comerem carne de porco, de cachorro, raposa, asno
— alimentos de uso comum em certa culturas orientais —, por considerarem
estes animais impuros. Proíbe também a ingestão de sangue
sob qualquer forma. Assim, o abate de animais utilizados na alimentação
segue normas ritualísticas, para que não sobre qualquer resíduo
de sangue. O vinho e outras bebidas alcoólicas são também proibidas. No nono mês do ano muçulmano — o Ramadã —, mês sagrado
do jejum, há um dia de jejum especial. Entre o nascer e o pôr do sol
desse dia é proibido desenvolver qualquer tipo de atividade. Após o
poente, o jejum é suspenso com boa comida e bebida em todas as
residências. Em geral, é costume os homens ficarem na mesquita durante
a noite especial do Ramadã, ouvindo o Corão, alimentando-se e
bebendo festivamente. O Ramadã foi o mês em que Maomé teve a sua
primeira revelação. O jejum simboliza o retiro que todo muçulmano
deveria fazer, como Maomé fez.
Peregrinação a Meca ou Hajj: é o quinto dever religioso. Cabe
a todo muçulmano adulto, que tenha condições, realizar peregrinação
a Meca, pelo menos uma vez na vida. Para os muçulmanos, Meca e
Caaba são o centro do mundo. Não só os fiéis se voltam para Meca
quando oram: também as mesquitas são construídas com o eixo
mais longo apontando para lá. Os mortos igualmente são enterrados
voltados para Meca. Esta cidade é visitada anualmente por cerca de
1,5 milhão de peregrinos, metade dos quais vem de fora da Arábia.
A grande mesquita foi reconstruída para receber, atualmente, 600
mil peregrinos. Somente as pessoas que conseguem provar que são
muçulmanas entram na cidade santa.
Em Meca, o primeiro rito é caminhar em torno da Caaba sete
vezes. Nessa ocasião muitos peregrinos tentam beijar a pedra negra.
Outro rito importante acontece entre o meio-dia e o pôr do sol, quando
os peregrinos se postam no monte Arafat, sem permissão de proteger
a cabeça do sol intenso, renovando, assim, o seu pacto com Deus. Segundo
a tradição, foi no monte Arafat que Adão e Eva se encontraram
de novo, depois de expulsos do jardim do Éden. O ponto máximo dos
rituais são os sacrifícios. Em geral, os peregrinos matam um animal
(carneiro, boi, bode, camelo) com o propósito de lembrar como Abraão
foi obediente a Deus, quando se dispôs a sacrificar seu próprio filho." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
267. Pode o Espírito proceder à escolha de suas provas,
enquanto encarnado?
“O desejo que então alimenta pode influir na escolha
que venha a fazer, dependendo isso da intenção que o anime.
Dá-se, porém, que, como Espírito livre, quase sempre
vê as coisas de modo diferente. O Espírito por si só é quem
faz a escolha; entretanto, ainda uma vez o dizemos, possível lhe é fazê-la, mesmo na vida material, por isso que há
sempre momentos em que o Espírito se torna independente
da matéria que lhe serve de habitação.”
a) — Não é decerto como expiação, ou como prova, que
muita gente deseja as grandezas e as riquezas. Será?
“Indubitavelmente, não. A matéria deseja essa grandeza
para gozá-la e o Espírito para conhecer-lhe as vicissitudes.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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