domingo, 16 de outubro de 2016

A tradução da Bíblia para o latim


“E  se  ninguém  vos  receber,  nem  escutar  as  vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos  pés.” - Jesus (Mateus, 10:14) 




Amados irmãos, bom dia!
"Se alguém te não recebeu a boa-­vontade, nem te percebeu a boa intenção, por que a perda de tempo em sentenças acusatórias? Tal atitude não soluciona os problemas espirituais. Ignoras, acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de origem? Encomenda-­os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados objetivos. Há muito por  fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo. Sacode, pois, as más impressões e marcha alegremente."  -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








"Aproveitando-se das costumeiras disputas políticas existentes entre as igrejas do Ocidente e as do Oriente, e desejoso de estabelecer a hegemonia do Cristianismo, segundo as orientações da igreja de Roma, o papa Dâmaso determina ao seu secretário que traduza para o latim a Bíblia, pois, no seu entender, ‘‘era necessário que a Igreja do Ocidente se tornasse latina’’. 

O secretário de Dâmaso era Eusebius Hieronymus Sophronius, embora fosse mais conhecido na igreja por Jerônimo. Ele foi treinado nos clássicos em latim e grego e repreendia severamente a si mesmo por sua paixão pelos autores seculares. Jerônimo já havia se tornado um dos maiores estudiosos na época em que começou a trabalhar para Dâmaso. Desse modo, Dâmaso sugeriu que seu secretário produzisse uma tradução latina da Bíblia, que eliminasse as imprecisões das traduções mais antigas. 

Em 382 Jerônimo inicia a sua obra, terminando a tradução em 405, não sendo esta, porém, a única. Durante aqueles 23 anos, ele também produziu comentários e outros escritos. [...] Jerônimo começou sua tradução trabalhando a partir da Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento. Porém, logo estabeleceu um precedente para todos os bons tradutores do Antigo Testamento: passou a trabalhar a partir dos originais em hebraico.

Jerônimo consultou muitos rabinos e procurava com isso atingir um alto grau de perfeição. Jerônimo ficou surpreso com o fato de as Escrituras hebraicas não incluírem os livros que chamamos hoje apócrifos. Por terem sido incluídos na Septuaginta, Jerônimo foi compelido a incluí-los também em sua tradução, mas deixou sua opinião bastante clara: eles eram liber ecclesiastici (livros da igreja), e não liber canonici (livros canônicos). Embora os canônicos pudessem ser usados para a edificação, não poderiam ser utilizados para estabelecer doutrina alguma [...].

A biblioteca divina, termo pelo qual Jerônimo se referia à Bíblia, foi finalmente disponibilizada em uma versão precisa e muito bem escrita, na linguagem usada comumente nas igrejas do Ocidente. Ficou conhecida por Vulgata (do latim vulgus, comum). [...] Ironicamente, a tradução da Bíblia no idioma que toda a igreja ocidental pudesse usar, provavelmente, fez com que a igreja tivesse um culto de adoração e uma Bíblia que nenhum leigo podia entender [...]." -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos






ESCOLHA DAS PROVAS 

258. Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena? 

“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.” 

a) — Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo? 

“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Ide agora perguntar por que decretou ele esta lei e não aquela. Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos  se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi malfeito. Demais, cumpre se distinga o que é obra da vontade de Deus do que o é da do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós quem o criou e sim Deus. Vosso, porém, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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