“Antes exortai-vos uns aos outros, todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje; para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.” - Paulo - ( Hebreus, 3:13 )
Amados irmãos, bom dia!
"Convites e conselhos transparecem, com mais força, do exemplo de cada
um. Todo aquele que vive na prática real dos princípios nobres a que se devotou no
mundo, que cumpre zelosamente os deveres contraídos e que demonstre o bem
sinceramente, está exortando os irmãos em humanidade ao caminho de elevação. É
para esse gênero de testemunho diário que o convertido de Damasco nos convoca. Somente por intermédio desse constante exercício de melhoria própria, libertar-se-á
o homem de enganos fatais." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
"No século III, o Império Romano estava dilacerado pela guerra
civil, pela epidemia da peste e pela vertiginosa sucessão de imperadores,
todos apoiados num exército esgotado pelos ataques inimigos.
A instabilidade política chegou ao extremo de, em 47 anos, elevar ao
poder 25 imperadores.
As forças espirituais que acompanham todos os movimentos do orbe,
sob a égide de Jesus, procuram dispor os alicerces de novos acontecimentos,
que devem preparar a sociedade romana para resgates e
para a provação. A invasão dos povos considerados bárbaros é então
entrevista. Uma forte anarquia militar dificulta a solução dos problemas
de ordem coletiva, elevando e abatendo imperadores de um dia
para outro. Sentindo a aproximação de grandes sucessos e antevendo
a impossibilidade de manter a unidade imperial, Diocleciano organiza
a Tetrarquia, ou governo de quatro soberanos, com quatro grandes
capitais. Retirando-se para Salona, exausto da tarefa governativa,
ocorre a rebelião militar que aclama Augusto a Constantino [285–337],
filho de Constâncio Cloro, contrariando as disposições dos dois Césares, sucessores de Diocleciano e Maximiano.
A luta se estabelece e
Constantino vence Maxêncio às portas de Roma, penetrando a cidade,
vitorioso, para ser recebido em triunfo. Junto dele, o Cristianismo
ascende à tarefa do Estado, com o edito de Milão. A história registra que Constantino foi proclamado imperador
na Bretanha, em 306, enquanto Maxêncio conspirava em Roma.
Constantino prosseguiu com suas campanhas na Gália e entrou em
Roma com seu exército em 312, derrotando Maxêncio às margens
do rio Tibre. Em 324 fez-se imperador do Ocidente e do Oriente.
Em 330 converteu a cidade grega de Bizâncio em capital do império,
com o nome de Constantinopla (em 1453, sob o domínio turco, foi
rebatizada de Istambul).
Embora não fosse cristão, pois só foi batizado em seu leito de morte,
Constantino declarava-se protetor da Igreja. O Cristianismo foi declarado
religião oficial do império.
O Concílio de Niceia (o primeiro
concílio ecumênico) foi convocado pelo imperador e realizou-se, em
325, numa sala do palácio imperial de veraneio. As conclusões do
concílio, compendiadas no símbolo de fé, foram promulgadas como
lei do império. Transformar o Cristianismo em religião foi um ato político do
imperador, amparado por suas percepções psíquicas.
O imperador Constantino era pessoalmente dotado de faculdades
mediúnicas e sujeito à influência dos Espíritos. Os principais sucessos
de sua vida [...] assinalam-se por intervenções ocultas. [...] Quando
planejava apoderar-se de Roma, um impulso interior o induziu a se
recomendar a algum poder sobrenatural e invocar a proteção divina,
com apoio das forças humanas. [...] Caiu, então, em absorta meditação
das vicissitudes políticas de que fora testemunha. Reconhece que depositar
confiança na “multidão dos deuses’’ traz infelicidade, ao passo
que seu pai Constâncio, secreto adorador do Deus único, terminara
seus dias em paz. Constantino decidiu-se a suplicar ao Deus de seu
pai que prestasse mão forte à sua empresa. A resposta a essa prece foi
uma visão maravilhosa, que ele próprio referia, muitos anos depois,
ao historiador Eusébio, afirmando-a sob juramento e com as seguintes
particularidades: “Uma tarde, marchando à frente das tropas, divisou
no céu, acima do sol que já declinava para o ocaso, uma cruz luminosa
com esta inscrição: “Com este sinal vencerás’’. Todo o exército e muitos
espectadores, que o rodeavam viram com ele, estupefatos, esse prodígio.
Logo foram chamados ourives e o imperador lhes deu instruções para
que a cruz misteriosa fosse reproduzida em ouro e pedras preciosas. Foi assim que Constantino, em seu caminho de realizações,
consegue proteger o Cristianismo e os cristãos das perseguições. Consegue [...] levar a efeito a nova organização administrativa do
Império, começada no governo de Dioclesiano, dividindo-o em quatro
Prefeituras, que foram as do Oriente, da Ilíria, da Itália e das Gálias,
que, por sua vez, eram divididas em dioceses dirigidas respectivamente
por prefeitos e vigários. [...] Findo o reinado de Constantino, aparecem
os seus filhos, que lhe não seguem as tradições. [...] Mas, por volta
do ano 381, surge a figura de Teodósio, que declara o Cristianismo
religião oficial do Estado, decretando, simultaneamente, a extinção
dos derradeiros traços do politeísmo romano. É então que todos os
povos reconhecem a grande força moral da doutrina do Crucificado,
pelo advento da qual milhares de homens haviam dado a própria vida
no campo do martírio e do sacrifício." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
256. Como é então que alguns Espíritos se têm queixado de
sofrer frio ou calor?
“É reminiscência do que padecem durante a vida, reminiscência
não raro tão aflitiva quanto a realidade. Muitas
vezes, no que eles assim dizem apenas há uma comparação
mediante a qual, em falta de coisa melhor, procuram exprimir a situação em que se acham. Quando se lembram
do corpo que revestiram, têm impressão semelhante à de
uma pessoa que, havendo tirado o manto que a envolvia,
julga, passado algum tempo, que ainda o traz sobre os
ombros.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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