quarta-feira, 26 de outubro de 2016

As relações pessoais no islamismo


“E respondeu-­lhe Jesus: Em  verdade te  digo  que  hoje  estarás comigo no Paraíso.”  -( Lucas, 23:43 )- 




Amados irmãos, bom dia!
"Podemos apresentar-­nos com volumosa bagagem de débitos do passado  escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos desígnios do  Senhor, aceitando sinceramente o  dever da própria regeneração, avançamos para região espiritual diferente, onde todo jugo é suave e todo fardo é leve. Chegado a essa altura, o espírito endividado não permanecerá em falsa atitude beatífica, reconhecendo, acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é retificação e as cruzes são claridades imortais. Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora, ingressou nas excelsitudes do paraíso." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-









"São normas relativas à convivência social, ética e política. Tradicionalmente, não há no Islã distinção entre religião e política, entre fé e moral. Todas as obrigações religiosas, morais e sociais estão estabelecidas na sagrada lei muçulmana, a xariá. Trata-se de um conjunto de leis que se fundamentam no Corão, e também no Suna e no haddif. No Corão há instruções fixas e rígidas sobre o governo, a política, a sociedade, a economia, o casamento, a moral, o status da mulher etc. 

Se o Corão não fornecer instruções precisas sobre assuntos específicos, os muçulmanos as pesquisam no Suna (muito usado pelos sunitas, uma das divisões islâmicas). Suna são relatos de ações, palavras e reflexões definidas por Maomé e pelos califas. A outra fonte legalista de consulta é o haddit, coletâneas que tratam da vida e das pregações de Maomé. Essas fontes, inclusive o Corão, se reportam a uma vida em sociedade que não mais existe, surgindo, pois, a necessidade de se fazer adaptações no presente. As adaptações seguem dois princípios: o da similaridade, ou analogia, e o do consenso. 

O princípio da similaridade ou analogia, procura solucionar um problema atual, a partir de um exemplo análogo existente no Corão ou nas demais fontes. 

O princípio do consenso parte da afirmação de Maomé de que os fiéis nunca podem concordar, coletivamente, sobre algo errado. Assim, as decisões estabelecidas pelos fiéis, em assembleias específicas, são automaticamente aceitas pelos líderes religiosos (especialistas legais). Por exemplo: certa ocasião alguns líderes religiosos quiseram proibir a ingestão do café, proibição que foi totalmente rejeitada pelos fiéis numa assembleia convocada para resolver esse assunto (solução foi dada pelo princípio da similaridade). Uma das subdivisões do movimento Islã, os xiitas, aceitam, além dessa três fontes citadas (Corão, Suna e Haddit), a interpretação dos imans. Já os sunitas não aceitam qualquer interpretação islâmica ocorrida após Maomé. O Corão não questiona o direito à propriedade privada, mas impõe certas limitações ao acúmulo de riquezas e bens, porque “sendo a riqueza uma tentação, afasta os homens de Deus’’. 

As mulheres representam um capítulo à parte nas relações pessoais. Na verdade, no Corão há duas afirmações que se contradizem: a da sura 4:31 e a da sura 2:228, respectivamente expressas assim: “os homens têm autoridade sobre as mulheres, porque Deus os fez superiores a elas’’; “as mulheres devem, por justiça, ter direitos semelhantes àqueles exercidos contra elas’’. Esta última citação dificilmente é utilizada. É notória a diferença de tratamento que é dado aos homens daquele que as mulheres recebem, sobretudo dentro do casamento. A poligamia é permitida na maioria dos estados muçulmanos, não existindo na Turquia nem na Tunísia. O divórcio é possível, desde que iniciado pelo homem, mas, em geral, é dificultado, pois, segundo  Maomé “é a atividade legal menos preferida por Deus’’. Devemos lembrar que o índice de divórcio nos países árabes é o mais alto do mundo. 

A circuncisão é obrigatória. A mutilação sexual das mulheres não encontra qualquer referência no Corão. No entanto, é praticada em algums países muçulmanos, notadamente nos do norte da África. A tradição de usar o véu, ou chador, não encontra apoio no Corão, foi uma tradição iniciada pelas mulheres pertencentes a famílias ricas. Entretanto, o Corão orienta os maridos no sentido surrarem as esposas: “Quanto àquelas de quem temes desobediências, deves admoestá-las, enviá-las a uma cama separada e bater nelas”19 (sura 4)." -( FEB - EADE )-






Estudo do Livro dos Espíritos






268. Até que chegue ao estado de pureza perfeita, tem o Espírito que passar constantemente por provas? 

“Sim, mas que não são como o entendeis, pois que só considerais provas as tribulações materiais. Ora, havendo-se elevado a um certo grau, o Espírito, embora não seja ainda  perfeito, já não tem que sofrer provas. Continua, porém, sujeito a deveres nada penosos, cuja satisfação lhe auxilia o aperfeiçoamento, mesmo que consistam apenas em auxiliar os outros a se aperfeiçoarem.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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