“E respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” -( Lucas, 23:43 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Podemos apresentar-nos com volumosa bagagem de débitos do passado
escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos desígnios do
Senhor, aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para
região espiritual diferente, onde todo jugo é suave e todo fardo é leve. Chegado a
essa altura, o espírito endividado não permanecerá em falsa atitude beatífica,
reconhecendo, acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é retificação e as cruzes
são claridades imortais. Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora, ingressou nas
excelsitudes do paraíso." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
"São normas relativas à convivência social, ética e política. Tradicionalmente,
não há no Islã distinção entre religião e política, entre
fé e moral. Todas as obrigações religiosas, morais e sociais estão estabelecidas
na sagrada lei muçulmana, a xariá. Trata-se de um conjunto
de leis que se fundamentam no Corão, e também no Suna e no haddif.
No Corão há instruções fixas e rígidas sobre o governo, a política, a
sociedade, a economia, o casamento, a moral, o status da mulher etc.
Se o Corão não fornecer instruções precisas sobre assuntos
específicos, os muçulmanos as pesquisam no Suna (muito usado
pelos sunitas, uma das divisões islâmicas). Suna são relatos de ações,
palavras e reflexões definidas por Maomé e pelos califas. A outra fonte
legalista de consulta é o haddit, coletâneas que tratam da vida e das
pregações de Maomé.
Essas fontes, inclusive o Corão, se reportam a uma vida em
sociedade que não mais existe, surgindo, pois, a necessidade de se
fazer adaptações no presente. As adaptações seguem dois princípios:
o da similaridade, ou analogia, e o do consenso.
O princípio da similaridade
ou analogia, procura solucionar um problema atual, a partir
de um exemplo análogo existente no Corão ou nas demais fontes.
O
princípio do consenso parte da afirmação de Maomé de que os fiéis
nunca podem concordar, coletivamente, sobre algo errado. Assim,
as decisões estabelecidas pelos fiéis, em assembleias específicas, são
automaticamente aceitas pelos líderes religiosos (especialistas legais).
Por exemplo: certa ocasião alguns líderes religiosos quiseram
proibir a ingestão do café, proibição que foi totalmente rejeitada pelos
fiéis numa assembleia convocada para resolver esse assunto (solução
foi dada pelo princípio da similaridade).
Uma das subdivisões do movimento Islã, os xiitas, aceitam,
além dessa três fontes citadas (Corão, Suna e Haddit), a interpretação
dos imans. Já os sunitas não aceitam qualquer interpretação islâmica
ocorrida após Maomé.
O Corão não questiona o direito à propriedade privada, mas
impõe certas limitações ao acúmulo de riquezas e bens, porque “sendo
a riqueza uma tentação, afasta os homens de Deus’’.
As mulheres representam um capítulo à parte nas relações
pessoais. Na verdade, no Corão há duas afirmações que se contradizem:
a da sura 4:31 e a da sura 2:228, respectivamente expressas assim: “os homens
têm autoridade sobre as mulheres, porque Deus os fez superiores
a elas’’; “as mulheres devem, por justiça, ter direitos semelhantes àqueles
exercidos contra elas’’. Esta última citação dificilmente é utilizada.
É notória a diferença de tratamento que é dado aos homens
daquele que as mulheres recebem, sobretudo dentro do casamento.
A poligamia é permitida na maioria dos estados muçulmanos, não
existindo na Turquia nem na Tunísia. O divórcio é possível, desde
que iniciado pelo homem, mas, em geral, é dificultado, pois, segundo Maomé “é a atividade legal menos preferida por Deus’’. Devemos lembrar
que o índice de divórcio nos países árabes é o mais alto do mundo.
A circuncisão é obrigatória. A mutilação sexual das mulheres
não encontra qualquer referência no Corão. No entanto, é praticada
em algums países muçulmanos, notadamente nos do norte da África.
A tradição de usar o véu, ou chador, não encontra apoio no Corão, foi
uma tradição iniciada pelas mulheres pertencentes a famílias ricas.
Entretanto, o Corão orienta os maridos no sentido surrarem as esposas:
“Quanto àquelas de quem temes desobediências, deves admoestá-las,
enviá-las a uma cama separada e bater nelas”19 (sura 4)." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
268. Até que chegue ao estado de pureza perfeita, tem o
Espírito que passar constantemente por provas?
“Sim, mas que não são como o entendeis, pois que só
considerais provas as tribulações materiais. Ora, havendo-se
elevado a um certo grau, o Espírito, embora não seja ainda perfeito, já não tem que sofrer provas. Continua, porém,
sujeito a deveres nada penosos, cuja satisfação lhe auxilia
o aperfeiçoamento, mesmo que consistam apenas em
auxiliar os outros a se aperfeiçoarem.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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