“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.” - Jesus - ( Lucas, 13:24 )
Amados irmãos, bom dia!
"Antes da reencarnação necessária ao progresso, a alma estima na “porta
estreita” a sua oportunidade gloriosa nos círculos carnais. Reconquistando, porém, a oportunidade da existência terrestre, volta a
procurar as “portas largas” por onde transitam as multidões. Rogaram a “porta estreita” e receberam-na, entretanto,
recuaram no instante do serviço justo. E porque se acomodaram muito bem nas “portas largas”, volvem a integrar as fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar,
de novo, e não conseguem." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
E, olhando para todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. E ele
assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra (Lc 6:10).
"Deduzimos que a mão seca era uma atrofia provocada por ação
obsessiva, não por manifestação da lei de causa e efeito. Cessada a ação
obsessiva, afastada por Jesus, a mão ficou sã.
Os obsessores conhecem inúmeras técnicas obsessivas. Entre
elas encontramos a dominação magnética que, pela retirada do fluido
vital, nos processos conhecidos como vampirismo, pode lesar um
órgão, sistema ou aparelho do corpo humano, reversível ou irreversivelmente.
Espírito Francisco Menezes Dias da Cruz nos fornece
alguns elucidativos esclarecimentos, explicando o mecanismo de ação
desse tipo de obsessão.
Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade e,
sugando-lhes as energias, senhoreiam-lhes as zonas motoras e sensórias,
inclusive os centros cerebrais, em que o Espírito conserva as
suas conquistas de linguagem e sensibilidade, memória e percepção,
dominando-as à maneira do artista que controla as teclas de um piano,
criando, assim, no instrumento corpóreo dos obsessos [obsidiados] as
doenças-fantasmas de todos os tipos que, em se alongando ao tempo, operam a degenerescência dos tecidos orgânicos, estabelecendo o
império de moléstias reais, que persistem até a morte.
Existem situações em que a clareza da linguagem e a interação
das ideias são condições indispensáveis, especialmente, quando envolvem
responsabilidades pessoais. Assim, as expressões imperativas:
“levanta-te”, “fica em pé no meio” e “estende a tua mão” expressam
atitudes que o interessado precisou atender, de imediato, para que lhe
fosse concedida a cura da mão, necessária ao trabalho de subsistência.
O Cristo espera que também nós adotemos a mesma postura, pois o
levantar, ficar no meio e estender as mãos refletem o dinamismo da
prática da caridade.
Observemos, todavia, o socorro do Mestre ao paralítico. Jesus determina
que ele estenda a mão mirrada e, estendida essa, não lhe
confere as bolsas de ouro nem fichas de privilégio. Cura-a. Devolve-lhe a oportunidade de serviço. A mão recuperada naquele instante
permanece tão vazia quanto antes. É que o Cristo restituía-lhe o
ensejo bendito de trabalhar, conquistando sagradas realizações por si
mesmo; recambiava-o às lides redentoras do bem, nas quais lhe cabia
edificar-se e engrandecer-se." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
390. A antipatia instintiva é sempre sinal de natureza má?
“De não simpatizarem um com o outro, não se segue
que dois Espíritos sejam necessariamente maus. A antipatia,
entre eles, pode derivar de diversidade no modo de pensar.
À proporção, porém, que se forem elevando, essa divergência
irá desaparecendo e a antipatia deixará de existir.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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