quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O fariseu e o publicano


“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são  da Terra.” - Paulo - ( Colossenses, 3:2 )




Amados irmãos, bom dia!
"O Cristianismo primitivo não desconhecia a necessidade da mente sã e iluminada de aspirações superiores, na vida daqueles que abraçam no Evangelho a renovação substancial.  O pensamento é energia irradiante. Espraiemo-­lo na Terra e prender-­nos­-emos, naturalmente, ao chão. Elevemo-­lo para o Alto  e conquistaremos a espiritualidade sublime. Nosso espírito residirá onde projetarmos nossos pensamentos, alicerces vivos do  bem e do mal. Por isto mesmo, dizia Paulo, sabiamente: –  “Pensai nas coisas que são de cima.” -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-






Texto evangélico: 

"E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado (Lc 18:9-14). 

A Parábola do Fariseu e do Publicano coloca em evidência os malefícios do orgulho e os benefícios da humildade. Ilustra também a maneira correta de orar. A parábola nos faz refletir que o processo evolutivo existente em nosso planeta segue um mecanismo básico de autovalorização e autopreservação das experiências humanas que, em síntese, se caracterizam por uma marcha horizontal de aquisição de conhecimento e uma caminhada na verticalidade, necessária à apreensão de valores morais. Por meio das inúmeras experiências reencarnatórias, o ser humano desenvolve os valores da inteligência e o seu aperfeiçoamento moral. 

Este último passa a ser buscado como processo evolutivo natural a partir do momento que o Espírito começa a valorizar os bons sentimentos, a conduta reta, o respeito ao semelhante e às suas necessidades. Nesse cenário a humildade, reconhecida como um componente essencial à felicidade faz oposição ao orgulho e à vaidade. 

O processo da espiritualização humana é marco evolutivo de grande significância. O Espírito, nestas condições, volta-se para Deus buscando vivenciar a religião no sentido pleno e verdadeiro, que é a ligação da criatura com o Criador, assim conceituada por Emmanuel:  Religião é o sentimento divino, cujas exteriorizações são sempre o Amor, nas expressões mais sublimes. Enquanto a Ciência e a Filosofia operam o trabalho da experimentação e do raciocínio [características da caminhada horizontal], a Religião edifica e ilumina os sentimentos [caminhada vertical]. As primeiras se irmanam na Sabedoria, a segunda personifica o Amor, as duas asas divinas com que a alma humana penetrará, um dia, nos pórticos sagrados da espiritualidade.

A maneira correta de orar, outro aspecto relevante no estudo da parábola, indica que uma prece deve estar sempre revestida de humildade, tal como agiu “[...] o publicano, e não com orgulho, como o fariseu”.

A prece é recurso divino em nosso benefício. Não basta, porém, orar é preciso saber como nos dirigir ao Senhor da vida, sintonizando com a falange de Espíritos superiores que, agindo em seu nome, nos concedem o necessário conforto moral para enfrentar as dificuldades e desafios inerentes ao processo ascensional. A prece deve ser cultivada, não para que sejam revogadas as disposições da lei divina, mas a fim de que a coragem e a paciência inundem o coração de fortaleza nas lutas ásperas, porém necessárias. A alma, em se voltando para Deus, não deve ter em mente senão a humildade sincera na aceitação de sua vontade superior." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






INFLUÊNCIA DO ORGANISMO 


367. Unindo-se ao corpo, o Espírito se identifica com a matéria? 

“A matéria é apenas o envoltório do Espírito, como o vestuário o é do corpo. Unindo-se a este, o Espírito conserva os atributos da natureza espiritual.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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