“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são
da Terra.” - Paulo - ( Colossenses, 3:2 )
Amados irmãos, bom dia!
"O Cristianismo primitivo não desconhecia a necessidade da mente sã e
iluminada de aspirações superiores, na vida daqueles que abraçam no Evangelho a
renovação substancial. O pensamento é energia irradiante. Espraiemo-lo na Terra e prender-nos-emos, naturalmente, ao chão. Elevemo-lo para o Alto e conquistaremos a
espiritualidade sublime. Nosso espírito residirá onde projetarmos nossos pensamentos, alicerces
vivos do bem e do mal. Por isto mesmo, dizia Paulo, sabiamente: – “Pensai nas
coisas que são de cima.” -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
"E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos,
crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram
ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando
em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não
sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda
como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de
tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem
ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó
Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado
para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo
se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será
exaltado (Lc 18:9-14).
A Parábola do Fariseu e do Publicano coloca em evidência os
malefícios do orgulho e os benefícios da humildade. Ilustra também
a maneira correta de orar.
A parábola nos faz refletir que o processo evolutivo existente
em nosso planeta segue um mecanismo básico de autovalorização e
autopreservação das experiências humanas que, em síntese, se caracterizam
por uma marcha horizontal de aquisição de conhecimento e uma
caminhada na verticalidade, necessária à apreensão de valores morais.
Por meio das inúmeras experiências reencarnatórias, o ser humano desenvolve
os valores da inteligência e o seu aperfeiçoamento moral.
Este
último passa a ser buscado como processo evolutivo natural a partir
do momento que o Espírito começa a valorizar os bons sentimentos,
a conduta reta, o respeito ao semelhante e às suas necessidades. Nesse
cenário a humildade, reconhecida como um componente essencial à
felicidade faz oposição ao orgulho e à vaidade.
O processo da espiritualização humana é marco evolutivo de
grande significância. O Espírito, nestas condições, volta-se para Deus
buscando vivenciar a religião no sentido pleno e verdadeiro, que é a
ligação da criatura com o Criador, assim conceituada por Emmanuel: Religião é o sentimento divino, cujas exteriorizações são sempre o
Amor, nas expressões mais sublimes. Enquanto a Ciência e a Filosofia
operam o trabalho da experimentação e do raciocínio [características
da caminhada horizontal], a Religião edifica e ilumina os sentimentos
[caminhada vertical]. As primeiras se irmanam na Sabedoria, a segunda
personifica o Amor, as duas asas divinas com que a alma humana
penetrará, um dia, nos pórticos sagrados da espiritualidade.
A maneira correta de orar, outro aspecto relevante no estudo
da parábola, indica que uma prece deve estar sempre revestida de
humildade, tal como agiu “[...] o publicano, e não com orgulho, como
o fariseu”.
A prece é recurso divino em nosso benefício. Não basta, porém,
orar é preciso saber como nos dirigir ao Senhor da vida, sintonizando
com a falange de Espíritos superiores que, agindo em seu nome, nos
concedem o necessário conforto moral para enfrentar as dificuldades
e desafios inerentes ao processo ascensional.
A prece deve ser cultivada, não para que sejam revogadas as disposições da lei divina, mas a fim de que a coragem e a paciência inundem
o coração de fortaleza nas lutas ásperas, porém necessárias. A alma,
em se voltando para Deus, não deve ter em mente senão a humildade
sincera na aceitação de sua vontade superior." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
INFLUÊNCIA DO ORGANISMO
367. Unindo-se ao corpo, o Espírito se identifica com a matéria?
“A matéria é apenas o envoltório do Espírito, como o
vestuário o é do corpo. Unindo-se a este, o Espírito conserva
os atributos da natureza espiritual.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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