quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O homem da mão mirrada


"E abrindo a sua boca os ensinava." -( Mateus, 5:2 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Jesus, porém, traçou o programa desejável, instituindo o auxílio eficiente. Observando que os filhos do povo se aproximavam d’Ele, começou a ensinar­lhes o caminho reto, dando­nos a perceber que a obra educativa da multidão desafia os religiosos e cientistas de todos os tempos. Quem se honra, pois, de servir a Jesus, imite­lhe o exemplo. Ajude o irmão mais próximo a dignificar a vida, a edificar­se pelo trabalho sadio e a sentir­se melhor." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






Texto evangélico: 


E aconteceu também, em outro sábado, que entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada. E os escribas e fariseus atentavam nele, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele, conhecendo bem os seus pensamentos, disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então, Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E, olhando para todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus (Lucas, 6:6-11). 

"O relato dessa cura, operada por Jesus, é intrigante não por ter sido realizado no dia de sábado que, pela tradição judaica, estava destinado às atividades exclusivamente religiosas, mas pela recuperação física de uma mão paralítica (“mão mirrada”), atrofiada por longo desuso, que ficou completamente sadia (“e a mão lhe foi restituída sã como a outra”). Os religiosos, em geral, classificariam essa cura como um ato milagroso, uma vez que, para eles, “[...] um milagre implica a ideia de um fato extranatural; no sentido teológico, é uma derrogação das leis da natureza, por meio do qual Deus manifesta o seu poder.”

Kardec esclarece, porém, que o milagre deve ser entendido apenas no sentido etimológico, isto é, de algo admirável, extraordinário, surpreendente, jamais como uma derrogação das leis naturais. Analisa que um “[...] um dos caracteres do milagre propriamente dito é o ser inexplicável [...]. Outro caráter do milagre é o de ser insólito, isolado, excepcional.” O milagre existe porque desconhecemos as leis que regem a manifestação do fenômeno. “[...] Logo que um fenômeno se reproduz, quer espontânea, quer voluntariamente, é que está submetido a uma lei e, desde então, seja ou não seja conhecida a lei, já não pode haver milagres.”

Jesus, por efeito da sua poderosa vontade e pelo intenso amor ao próximo, aplicava os seus fluidos altamente purificados no perispírito do doente. Este, por sua vez, secundado pela confiança no Senhor se tornava receptivo à ação curativa. No que se refere aos poderes curativos, temo-los em Jesus nas mais altas afirmações de grandeza. Cercam-no doentes de variada expressão. Paralíticos estendem-lhe membros mirrados, obtendo socorro. Cegos recuperam a visão. Ulcerados mostram-se limpos. Alienados mentais, notadamente obsidiados diversos, recobram o equilíbrio. É importante considerar, porém, que o grande benfeitor a todos convida para a valorização das próprias energias. [...] Não salienta a confiança por simples ingrediente de natureza mística, mas sim por recurso de ajustamento aos princípios mentais, na direção da cura." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






387. A simpatia tem sempre por princípio um anterior conhecimento? 

“Não. Dois Espíritos, que se ligam bem, naturalmente se procuram um ao outro, sem que se tenham conhecido como homens.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário