"E ao primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro, de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida do sepulcro." -( João, 20: 1 )-
Amados irmãos, bom dia!
Quando a tempestade vier, não percamos tempo em lamentações e sofrimentos desnecessários, assim como Madalena, ainda de madrugada, saiamos em busca da nossa felicidade.
Imperfeições que afastam os bons Espíritos
“Na extensa comunidade de almas da Terra avultam, em maioria,
as consciências ainda enfermiças, por moralmente endividadas com a Lei Divina;
consequentemente, a maior parte das organizações medianímicas, no Planeta, não
podem escapar a essa regra. Mais de dois terços dos médiuns do mundo jazem,
ainda, nas zonas de desequilíbrio espiritual, sintonizados com as inteligências
invisíveis que lhes são afins. Sendo assim, não se pode esquecer que a [...]
mediunidade é uma energia peculiar a todos, em maior ou menor grau de
exteriorização, energia essa que se encontra subordinada aos princípios de
direção e à lei do uso, tanto quanto a enxada que pode ser mobilizada para
servir ou ferir, conforme o impulso que a orienta, melhorando sempre, quando em
serviço metódico, ou revestindo-se de ferrugem asfixiante e destrutiva, quando
em constante repouso.
As imperfeições morais são, assim, as portas que permitem o
acesso aos maus Espíritos. As que mais se evidenciam são: [...] o orgulho, o
egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as
paixões que escravizam o homem à matéria. [...] A que, porém, eles exploram com mais
habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma. O
orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se
não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e
muito úteis, ao passo que, presas de Espíritos mentirosos, suas faculdades,
depois de se haverem pervertido, aniquilaram-se e mais de um se viu humilhado
por amaríssimas decepções. O orgulho, nos médiuns, traduz-se por sinais
inequívocos, a cujo respeito tanto mais necessário é se insista, quanto
constitui uma das causas mais fortes de suspeição, no tocante à veracidade de
suas comunicações. Começa por uma confiança cega nessas mesmas comunicações e
na infalibilidade do Espírito que lhas dá. Daí um certo desdém por tudo o que
não venha deles: é que julgam ter o privilégio da verdade.
O prestígio dos grandes nomes, com que se adornam os
Espíritos tidos por seus protetores, os deslumbra e, como neles o amor próprio
sofreria, se houvessem de confessar que são ludibriados, repelem todo e
qualquer conselho; evitam-nos mesmo, afastando-se de seus amigos e de quem quer
que lhes possa abrir os olhos. Se condescendem em escutá-los, nenhum apreço
lhes dão às opiniões, porquanto duvidar do Espírito que os assiste fora quase
uma profanação. Aborrecem-se com a menor contradita, com uma simples observação
crítica e vão às vezes ao ponto de tomar ódio às próprias pessoas que lhes têm
prestado serviço. Por favorecerem a esse insulamento a que os arrastam os
Espíritos que não querem contraditores, esses mesmos Espíritos se comprazem em
lhes conservar as ilusões, para o que os fazem considerar coisas sublimes as
mais polpudas absurdidades. Assim, confiança absoluta na superioridade do que
obtém, desprezo pelo que deles não venha, irrefletida importância dada aos
grandes nomes, recusa de todo conselho, suspeição sobre qualquer crítica,
afastamento dos que podem emitir opiniões desinteressadas, crédito em suas
aptidões, apesar de inexperientes: tais as características dos médiuns
orgulhosos. Devemos também convir em que, muitas vezes, o orgulho é despertado
no médium pelos que o cercam. Se ele tem faculdades um pouco transcendentes, é
procurado e gabado e entra a julgar-se indispensável. Logo toma ares de
importância e desdém, quando presta a alguém o seu concurso. É necessário,
portanto, fugir [...] aos perigos que ameaçam a mediunidade, como ambição, a
ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se
julga invulnerável. O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si
próprio.” -( FEB - ESDE - Tomo único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
PANTEÍSMO
14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas?
“Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.
“Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”
14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas?
“Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.
“Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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