"Bem aventurados os misericordiosos, porque eles receberão misericórdia" - ( Mt 5:5 ) -
Boa tarde irmãos!
Que tenhamos vontade e coragem para mudar nossas atitudes, nos fazendo sempre melhor, para caminhar rumo ao Cristo. Que estas reflexões nos façam rever nossas ações, trabalhando nossa humildade e misericórdia para com o próximo e para conosco mesmo.
Mediunidade espontânea nas crianças
“Se, em contrapartida, a mediunidade é espontânea na criança,
fica claro – conforme já foi dito anteriormente – que está na sua natureza e
que a sua constituição se presta a isso. Sendo assim, o que é natural tem um
motivo a mais para ser tratado com naturalidade, segundo deduzimos das
seguintes palavras do Espírito superior, dirigidas a Kardec: Nota que a
criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem
coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais
tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o
Espiritismo. É certo que, com o
crescimento, a criança vai-se desligando pouco a pouco das injunções do mundo
espiritual, passando a envolver-se mais efetivamente com as ocorrências do
plano físico e, como consequência, as manifestações mediúnicas podem escassear,
ressurgindo, principalmente, na adolescência, se ela tem um compromisso maior
com a mediunidade.
Como exemplo de espontaneidade mediúnica nas crianças,
vejamos o que se passou com o médium Francisco Cândido Xavier – segundo Ramiro
Gama –, quando contava apenas sete anos de idade: Entregue pelo pai aos
cuidados da madrinha – após a desencarnação da genitora –, o menino Chico
padecia muito com os maus tratos que daquela recebia. O que o consolava eram os
momentos que passava junto a Maria João de Deus, sua mãe desencarnada, abrigado
à sombra das bananeiras, no fundo do quintal. Numa dessas preciosas
oportunidades, o menino, muito aflito, pediu ao bondoso Espírito que o
retirasse da casa da madrinha. A mãe, em vista disso, receitou-lhe paciência e,
confortando o filho, deu-lhe notícias do pedido que já havia feito a Jesus, no
sentido de enviar um “anjo bom”, que tomasse conta dele e dos outros irmãos.
Assim, cheio de esperanças, sempre que tinha oportunidade de estar com a mãe,
Chico lhe perguntava sobre a chegada do “anjo”, ao que o Espírito serenamente
respondia: Espere, meu filho!
Após algum tempo de viuvez, o senhor João Cândido
Xavier, pai de Chico, resolveu casar-se em segundas núpcias com Cidália
Batista, que logo reclamou os filhos de Maria João de Deus – inclusive o Chico
–, que se encontravam espalhados por diversas casas. Ao ver a criança, Cidália
não pôde esconder a amarga surpresa diante das inúmeras marcas estampadas em
seu ventre, resultado das torturas causadas pela penetração de pontas de garfo.
Assim, sob o impacto da emoção, beijou e abraçou o pequeno, que correspondeu
totalmente aos gestos de carinho da bondosa senhora. Após esses instantes
distinguidos pela ternura, a madrasta perguntou-lhe: — Você sabe quem sou, meu
filho? O menino, prontamente, respondeu: — Sei sim. A senhora é o anjo bom de
que minha mãe já falou...” -( FEB – ESDE
- Tomo único )-
6. O sentimento íntimo que
temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de
idéias adquiridas?
“Se assim fosse, por
que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”
Se o sentimento da existência de
um ser supremo fosse tão- -somente produto de um ensino, não seria universal e
não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se
dá com as noções científicas.
Muita Luz!
Muita Luz!
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