sábado, 6 de fevereiro de 2016

Dos médiuns IV

"Bem aventurados os misericordiosos, porque eles receberão misericórdia" - ( Mt 5:5 ) -

Boa tarde irmãos!
Que tenhamos vontade e coragem para mudar nossas atitudes, nos fazendo sempre melhor, para caminhar rumo ao Cristo. Que estas reflexões nos façam rever nossas ações, trabalhando nossa humildade e misericórdia para com o próximo e para conosco mesmo.






Mediunidade espontânea nas crianças



“Se, em contrapartida, a mediunidade é espontânea na criança, fica claro – conforme já foi dito anteriormente – que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. Sendo assim, o que é natural tem um motivo a mais para ser tratado com naturalidade, segundo deduzimos das seguintes palavras do Espírito superior, dirigidas a Kardec: Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo.  É certo que, com o crescimento, a criança vai-se desligando pouco a pouco das injunções do mundo espiritual, passando a envolver-se mais efetivamente com as ocorrências do plano físico e, como consequência, as manifestações mediúnicas podem escassear, ressurgindo, principalmente, na adolescência, se ela tem um compromisso maior com a mediunidade. 

Como exemplo de espontaneidade mediúnica nas crianças, vejamos o que se passou com o médium Francisco Cândido Xavier – segundo Ramiro Gama –, quando contava apenas sete anos de idade: Entregue pelo pai aos cuidados da madrinha – após a desencarnação da genitora –, o menino Chico padecia muito com os maus tratos que daquela recebia. O que o consolava eram os momentos que passava junto a Maria João de Deus, sua mãe desencarnada, abrigado à sombra das bananeiras, no fundo do quintal. Numa dessas preciosas oportunidades, o menino, muito aflito, pediu ao bondoso Espírito que o retirasse da casa da madrinha. A mãe, em vista disso, receitou-lhe paciência e, confortando o filho, deu-lhe notícias do pedido que já havia feito a Jesus, no sentido de enviar um “anjo bom”, que tomasse conta dele e dos outros irmãos. Assim, cheio de esperanças, sempre que tinha oportunidade de estar com a mãe, Chico lhe perguntava sobre a chegada do “anjo”, ao que o Espírito serenamente respondia: Espere, meu filho! 

Após algum tempo de viuvez, o senhor João Cândido Xavier, pai de Chico, resolveu casar-se em segundas núpcias com Cidália Batista, que logo reclamou os filhos de Maria João de Deus – inclusive o Chico –, que se encontravam espalhados por diversas casas. Ao ver a criança, Cidália não pôde esconder a amarga surpresa diante das inúmeras marcas estampadas em seu ventre, resultado das torturas causadas pela penetração de pontas de garfo. Assim, sob o impacto da emoção, beijou e abraçou o pequeno, que correspondeu totalmente aos gestos de carinho da bondosa senhora. Após esses instantes distinguidos pela ternura, a madrasta perguntou-lhe: — Você sabe quem sou, meu filho? O menino, prontamente, respondeu: — Sei sim. A senhora é o anjo bom de que minha mãe já falou...”  -( FEB – ESDE - Tomo único )-








6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de idéias adquiridas?

“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”

Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão- -somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas.

Muita Luz!

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